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A FiatChrysler (FCA) deve encerrar a produção de veículos com os airbags defeituosos da Takata. A empresa afirma que as bolsas infláveis feitas com nitrato de amônia, que necessitam de um agente de secagem, não serão mais utilizadas. A solução ainda é provisória. O nitrato de amônio é uma substância usada pela Takata para inflar as peças, e apontada como uma das possíveis contribuintes para o defeito. Com a falha, a explosão ganha força exagerada, lançando pedaços de metal contra os ocupantes dos carros. Já foram registrados 13 casos de mortes e 100 feridos por conta do problema. A FCA alega que a maior parte de seus veículos utiliza outro tipo de propulsão. Até o final da próxima semana estes itens devem ter sua produção encerrada nos Estados Unidos, e até o mês de setembro no resto do mundo. Os veículos que saíram de fábrica com estes airbags terão que passar por recall até 2019. Na compra de carros com este defeito, os clientes devem ser informados imediatamente. O Jeep Wrangler é único modelo que contém os itens com nitrato de amônia do grupo nos Estados Unidos. A marca ressalta que houve testes com 6,3 mil veículos portando este tipo de airbag, mas sem acidentes. Desde 2013, quando o caso Takata veio à tona, 30 milhões de veículos de diversas marcas foram convocados a voltar às concessionárias para trocar o equipamento. Somente no Brasil foram mais de 1 milhão. Porém a procura foi muito abaixo do esperado. Em março deste ano o percentual de comparecimento aos chamados no país variava entre 0% e 39,5%. É bem abaixo da média de atendimento a recalls nos EUA, também considerada uma média mundial, de 65%.