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  5. Vazamento: embora seja praticamente cultural dizer o contrário, este mal tem “cura” – Parte 1

Vazamento: embora seja praticamente cultural dizer o contrário, este mal tem “cura” – Parte 1

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Paulo José de Sousa
26 de fevereiro de 2013


O problema não é só um detalhe estético que causa incômodo ao usuário, é sinalizador de um defeito que pode se tornar grave. Costuma-se dizer que alguns modelos possuem esta falha crônica. Será que não há solução?

Na primeira parte da matéria vamos abordar o caso de vazamento de óleo na suspensão dianteira. É muito fácil entender que se houver vazamento e o fluido atingir o disco de freio ou a banda de rodagem do pneu, não há como evitar um acidente. A probabilidade é muito grande do freio dianteiro e roda falharem ou perderem a aderência com o solo. Os riscos à vida do motociclista e o prejuízo aos bolsos ocorrerão na certa.

Outros fatores também irão influenciar na segurança, porém num prazo maior. É o caso da falta de estabilidade ocasionada pelo funcionamento ineficiente dos amortecedores dianteiros quando o volume de óleo esta abaixo do padrão ou há diferença significativa na quantidade entre os telescópios esquerdos e direito, ou ainda, o óleo está velho.

Independente do caso, as consequências virão em cadeia acelerando o desgaste do pneu dianteiro, rolamentos da roda, da coluna de direção e também as peças que compõe o conjunto da suspensão. Em outras palavras, a geometria da motocicleta será alterada tornando a pilotagem insegura e influenciando até no consumo de combustível. A regra vale para as suspensões convencionais e também as invertidas (upside down).

Breve descrição do funcionamento da suspensão: para entender a importância do lubrificante e de manter suas características originais é necessário compreender o funcionamento do sistema hidráulico: o garfo telescópico, como também é conhecido, faz parte da estrutura do chassi à suspensão. O movimento do telescópio no curso de trabalho comprime a mola e força o óleo através de orifícios calibrados e válvulas de sentido único no momento do mergulho da motocicleta, assim o lubrificante é conduzido à outra câmara. Quando a suspensão iniciar seu retorno pela força da mola, o óleo será desviado por outro trajeto restringindo assim o retorno da suspensão absorvendo a reação da mola (efeito amortecedor), proporcionando uma pilotagem suave e o condutor do veículo tem absoluto domínio do guidão de sua máquina.

Principais causas de vazamento: Volume excessivo de óleo na suspensão, óleo não especificado, vida útil do lubrificante expirada, danos nos retentores, entupimento interno de passagem de óleo, falhas no cromo do cilindro interno, folga no conjunto cilindro interno, externo, buchas, empenamento do conjunto, anéis de vedação e etc..

Diagnósticos:

Sinais de vazamentos servem de alerta para a necessidade de um reparo, mas nem sempre o reparo consiste na troca de um retentor, pode ser que haja danos no cilindro interno que por consequência irá danificar o novo retentor.

Após a desmontagem e limpeza do conjunto avalie o cromo, empenamento do cilindro interno e folgas do conjunto.

Seguindo o critério da maioria dos fabricantes, se o empenamento das bengalas estiver excedendo o limite, é necessária a troca e não o alinhamento (conforme edição jornal Oficina Brasil de junho de 2012).

Instabilidade e suspensão sem ação indicam a necessidade de manutenção corretiva.  É muito complicado definir se um lubrificante está bom ou não para uso, portanto a regra é substituí-lo. Nem sempre dá para perceber uma falha no funcionamento no conjunto da suspensão durante a pilotagem, tem lubrificante que irá perder a ação somente quando estiver bem aquecido. A mola interna da suspensão também pode estar abaixo do padrão e ocasionar falhas no funcionamento do mecanismo.

Manutenção preventiva: Os fabricantes são unânimes em afirmar que é necessário trocar o óleo conforme intervalo determinado no manual de serviços do modelo, respeitando a quantidade e a especificação.

Outras instabilidades na motocicleta não relacionadas com o vazamento podem ter como causas:

• Excesso de aperto na porca da coluna de direção;

• Defeito nos rolamentos da coluna de direção;

• Pressão do pneu dianteiro acima ou abaixo do padrão;

• Pneu com defeito;

• Quadro torto;

• Folga na balança traseira (quadro elástico);

• Roda desalinhada;

• Eixo da roda dianteira desalinhado;

• Pontos de fixação dos amortecedores soltos.

Passos para a substituição dos retentores:

Apoie a motocicleta em uma superfície plana e firme:

1. Remova: roda dianteira, pinça do freio, cabo de velocímetro e guia de cabo (conforme sequência);

2. Remova para-ama, suporte e solte os parafusos de fixação da mesa superior e inferior;

3. Remova a tampa da suspensão e esgote o óleo;

4.  Fixe o conjunto em uma morsa (coloque um protetor nos mordentes para danificar a peça). Com uma ferramenta especial do modelo fixe o cilindro interno e remova o parafuso Allen;

5. Substitua: retentor e guarda pó;

6. Verifique os empenamentos, trincas, desgastes e substitua se necessário: cilindro interno, cilindro externo e buchas.

Montagem

O processo de montagem segue na ordem inversa, é necessário trocar os anéis de vedação, arruela, e montar o parafuso Allen com um vedante líquido.

Em algumas motocicletas a mola segue uma posição. Após a montagem, abasteça com o fluido recomendado no volume adequado para o modelo, finalize o processo e teste a suspensão comprimindo algumas vezes.

Limpe a peça e instale na motocicleta respeitando os lados: esquerdo e direito.

Monte o eixo da roda com uma fina camada de graxa.

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