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Substituição de Lubrificantes Minerais por Lubrificantes Sintéticos

A substituição de um lubrificante de base mineral por um de base sintética ainda causa muitas dúvidas entre proprietários e reparadores. Afinal, é possível substituir um pelo outro?

Da Redação
11 de dezembro de 2014

Vantagens do lubrificante sintético - Como vimos na edição passada, os lubrificantes sintéticos apresentam inúmeras vantagens frente aos óleos de base mineral. Algumas dessas vantagens são, sem dúvidas, a sua maior resistência à oxidação, excelente fluidez na partida a frio, baixa volatilização, elevada estabilidade à perda de viscosidade devido ao aumento da temperatura e, em geral, ótimo poder de limpeza. Juntas, todas essas vantagens contribuem para que o motor e/ou sistema de transmissão operem com ótimos níveis de limpeza e reduzida taxa de desgaste, aumentando assim a vida útil e a eficiência do componente. Dessa forma, é totalmente possível e benéfica a mudança de um lubrificante de base mineral para um de base sintética, sendo o procedimento para essa troca bastante simples.

Substituindo um pelo outro - Entretanto, antes de partimos para o procedimento de mudança é preciso que certas condições de manutenção sejam devidamente observadas. Uma dessas condições diz respeito às recomendações previstas no manual do fabricante. É de suma importância que as recomendações quanto à viscosidade (SAE) e classificações de desempenho (API, JASO, ACEA etc) sejam consideradas na escolha do lubrificante. Outra condição muito importante está ligada ao histórico de manutenção do motor. Tanto o uso do lubrificante fora das recomendações como o uso do lubrificante além do intervalo de troca recomendado poderão provocar a formação de depósitos que ao longo do tempo se fixarão às paredes das galerias de óleo, cabeçote e cárter, dificultando assim a remoção desses depósitos nas trocas de óleo subsequentes. Lubrificantes minerais são mais suscetíveis à formação de depósitos devido à oxidação e por essa razão, saber se o motor está com as manutenções em dia é muito importante antes de efetuar a mudança de base, pois isso evitará que depósitos pré-formados ao longo do tempo possam ser subitamente removidos e dificultarem ou mesmo interromperem o fluxo de óleo no pescador da bomba e/ou filtro, contribuindo assim para falha na lubrificação do motor. Ao se deparar com essa situação, muitos usuários e reparadores relacionam a falha ao uso do lubrificante sintético, pois nenhuma outra causa explicaria a formação de borra normalmente observada após a abertura do motor ou caixa. No entanto, tais formações tratam-se na verdade de depósitos soltos pelo lubrificante sintético e não depósitos formados por ele.Dois pistões após extensivo teste de campo de 11 mil km. Repare no nível de limpeza e condições de desgaste do pistão A que usou um excelente lubrificante comparado ao pistão BSendo assim, vemos que a falha ocorreu não em virtude do uso de lubrificante sintético e sim pela falha de manutenção do motor ao longo do tempo, justamente por não observação das recomendações previstas no manual. Uma vez que o histórico de manutenção do veículo seja conhecido e as manutenções tenham sido devidamente realizadas, não será necessário qualquer procedimento especial para mudança de base, bastando apenas se atentar às classificações de viscosidade e desempenho do lubrificante escolhido.

Cuidados - Quando não conhecemos o histórico de manutenção ou já temos conhecimento que aquele motor não sofreu as manutenções dentro do período recomendado, devemos tomar alguns cuidados na mudança para um lubrificante sintético. Certifique-se de drenar totalmente o sistema e obrigatoriamente faça a troca do filtro (No caso de motocicleta caso exista). Abasteça o motor com o lubrificante sintético escolhido e efetue a troca dessa carga antecipadamente. Em geral a redução para metade do intervalo recomendado é o suficiente para que o lubrificante efetue uma limpeza mais acentuada. No entanto é interessante que esse intervalo não supere os 1.200 km (ou 3 meses) para evitar que um grande acúmulo de depósitos seja desprendidos na mesma carga de óleo. Após esse procedimento, drene novamente o óleo e substitua o filtro. Reabasteça novamente com o lubrificante escolhido e siga o intervalo de drenagem previsto no manual para o regime de uso que se enquadre nas suas condições reais de rodagem.

Intervalo de troca - Não estenda o intervalo de drenagem por utilizar um produto sintético, pois isso também poderá causar a formação de depósitos no motor. É importante entender que embora o lubrificante sintético tenha maior potencial de vida útil em comparação com os minerais, seu principal benefício não é a extensão de intervalo de troca e sim a maior proteção e limpeza que oferece ao motor. A extensão de intervalo só é possível e segura com o auxílio de análises de óleo em laboratório ao longo desse intervalo de troca, de forma a avaliar se tal extensão não trará prejuízos ao motor. Obviamente que o acompanhamento técnico via analises laboratoriais não são viáveis economicamente a um usuário comum e por essa razão o intervalo previsto no manual é sem dúvida o mais seguro a ser seguido. Outro ponto importante é que se observada visualmente a presença de depósitos de borra no motor, o procedimento mais adequado será a limpeza manual após a abertura do mesmo. Também não é interessante qualquer mistura (em maiores proporções) de lubrificantes, pois em geral o resultado da mistura produzirá um terceiro lubrificante com desempenho inferior aos dois produtos objeto da mistura, aumentando assim o risco de maior desgaste e degradação antecipada do lubrificante. Entretanto não é esperado que ocorra incompatibilidade de bases, apenas a redução de desempenho.

Observados os cuidados descritos acima dificilmente você terá problemas na mudança de base do lubrificante e poderá usufluir dos benefícios proporcionados pelos produtos sintéticos tranquilamente.

Depósitos nas caneletas dos pistões prejudicam a compressão, aumentam o desgaste e possibilitam uma maior contaminação do lubrificante pelo combustível. Lubrificantes sintéticos evitam que essa formação ocorra, devido seu elevado poder de limpeza e estabilidade a oxidaçãoCárter com formação de borra devido à extensão de quilometragem e não observação ao manual

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