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Parte 3 - Teste Yamaha MT-03


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Arthur Gomes Rossetti
19 de novembro de 2009

A terceira e última fase de informações sobre a Yamaha MT-03 fecha com
chave de ouro as dicas de manutenção sobre o modelo

Devido ao enorme sucesso das dicas inclusas nas duas matérias anteriores, preparamos para esta edição uma seqüência de grande valia para o dia a dia das oficinas de duas rodas.

O teste revelou que a motocicleta MT-03 possui a parte mecânica relativamente simples, porém com uma grande tecnologia e eletrônica embarcada, a qual o reparador deverá ficar atento. Por exemplo: o simples fato de a bateria apresentar voltagem abaixo de 12,8 V (apenas com o contato ligado no 1º estágio - acessórios) acarretará em divergências nas leituras dos parâmetros elétricos e eletrônicos. Por coincidência, a motocicleta avaliada estava com a tensão baixa, na casa dos 12,4 volts. Uma carga lenta (limitada a 10% da amperagem total da bateria) fora necessária, a fim de proporcionar uma correta avaliação.




Para o correto diagnóstico dos componentes eltro/eletrônicos, a bateria deverá apresentar (com a motocicleta desligada) a tensão mínima de 12,8 volts



Verifique e se necessário substitua o filtro de ar sempre que houver saturação excessiva

A primeira dica fica por conta do acesso e verificação do elemento filtrante do ar. Caso ele esteja excessivamente saturado (sujo), o fluxo de ar o qual o motor conseguirá aspirar (naturalmente) será prejudicado, ocasionando a perda de rendimento, maior consumo de combustível e excesso de emissão dos gases poluentes, principalmente o CO (monóxido de carbono) e HC (Hidrocarbonetos). Atualmente este é um do principal vilão na inspeção veicular na cidade de São Paulo. O proprietário de uma motocicleta “injetada” (dotada de injeção eletrônica de combustível) imagina que ela será “intocável” no momento da avaliação, porém surpresas poderão acontecer!

Outra dica se refere ao excesso de poluição lançado pelo escapamento das motocicletas em detrimento a adoção de módulos enriquecedores de mistura, os quais permitem a “tropicalização” dos modelos de alta cilindrada. Como estes motores são desenvolvidos no Japão, Estados Unidos e Europa, há certa incompatibilidade com o nosso combustível, principalmente quando este apresenta sua composição alterada (batizado). A oficina que instala este equipamento consequentemente deverá possuir um aparelho analisador de gases, a fim de deixá-la mais adequada ao nosso combustível, potente e dentro dos limites estabelecidos pelo Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares). Para as motocicletas usadas, os limites impostos pela inspeção veicular na cidade de São Paulo (exemplo que deverá ser seguido em breve no restante do país) são de:
- 9% de CO para todos os modelos produzidos até dezembro de 2002
- 7% de CO para os modelos de até 250cc produzidos após 2003
- 6% de CO para os modelos acima de 250cc produzidos após 2003

Regulagem
Apesar da motocicleta MT-03 ser dotada de injeção eletrônica de combustível, auto ajustável nas mais diversas situações de uso, o reparador poderá efetuar a regulagem fina da quantidade de ar que passa pelo corpo de borboletas quando em marcha lenta. Neste caso, um analisador de gases deverá ser utilizado paralelamente, para garantir que o procedimento seja para melhor e não o contrário. Vale lembrar que a regulagem original de fábrica já está dentro dos padrões para o melhor desempenho, porém a intervenção poderá ser necessária após o motor estar com alta quilometragem (acima dos 50 mil km).

Obs: Caso o ajuste fino tenha sido efetuado, solicite preventivamente para o proprietário de a motocicleta retornar após 100 km rodados, com o intuito de verificar a coloração da vela (que deverá estar marrom clara) e com o motor livre de “estouros” em baixas rotações. Uma coloração de vela fora do padrão poderá indicar anomalias no ajuste.

Teste dos sensores
Os sensores de temperatura do ar de admissão e da temperatura do líquido de arrefecimento deverão apresentar valores de resistência dentro do especificado conforme abaixo. Caso a “leitura” esteja incorreta, pressupõe que a peça deverá ser substituída, pois em conseqüência disto a ECU (módulo de controle) as receberá fora do normal. Um efeito cascata surgirá, pois o ajuste efetuado pelo já citado módulo poderá ser errôneo.
Sensor de temperatura do ar de admissão (marca Denso):
- 2,21 a 2,69 quilo-ohms quando exposto a temperatura ambiente de 20°C;
Sensor de pressão do ar de admissão:
- 3,4 a 3,8 V com a chave ligada apenas no 1º estágio (acessórios)
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (marca Denso):
- 2,28 a 2,63 quilo-ohms quando submerso a temperatura de 20°C;
- 0,305 a 0,331 quilo-ohms quando submerso a temperatura de 80°C;
- 0,138 a 0,145 quilo-ohms quando submerso a temperatura de 110°C;

Intervenção preventiva
A avaliação revelou também que o caminho o qual percorre a fiação positiva proveniente da bateria e responsável em alimentar o motor de partida (arranque), estava encostado à tubulação de escape, fato este que ocasionou o derretimento parcial do isolamento. O fio foi isolado e dois dispositivos plásticos de fixação foram utilizados para evitar a reincidência.
Dica de inspeção bomba d’água: A carcaça externa que aloja a bomba d’água possui um orifício (ladrão) na parte inferior. Caso haja gotejamento por óleo de motor ou líquido de arrefecimento, o retentor interno poderá estar danificado. A mistura de líquido com óleo também poderá ocorrer nestas condições, o que acarretaria sérios danos ao motor.

Teste de pressão da bomba elétrica de combustível
A bomba de combustível está localizada dentro do tanque e para saber se a pressão está de acordo, basta conectar um manômetro em série com a linha de combustível.


Após a instalação do manômetro, certifique-se de que não há vazamentos. Com a motocicleta em marcha lenta verifique se a pressão está próxima de 3,24 kgf/cm² (324 kPa – Quilo-Pascal). Caso haja diferença superior a 10% do valor citado, verifique também os demais componentes do sistema, tais como amortecedor de pulsação, bico injetor (quanto a entupimentos ou gotejamento). Se necessário, faça a respectiva substituição.

Confira também a matéria no OB Digital!

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