Dicas • Outro detalhe que poderá gerar oscilações no funcionamento do acelerador eletrônico e na marcha lenta é a tensão da bateria quando abaixo dos 12,7 Volts (valor aferido com o motor desligado e a chave na posição 1 acessórios) • Devido à vela de ignição estar posicionada dentro do cabeçote, aplique ar comprimido antes de removê-la para que a sujeira acumulada no local seja expelida e não adentre aos cilindros • No momento da montagem, o torque correto para as velas de ignição é de 13 Nm ou 1,3 kgf/m ou 9,4 ft-lb • No momento de reinstalar o bujão, o torque correto é de 8Nm ou 0.8 kgfm ou 5.8 ft-lb • O Consultor Bruno Gramola recomenda a substituição do fluído original DOT 4 pelo sintético de especificação 5.1, devido a este tipo de motocicleta ser mais exigida em comparação as demais • Veja na edição de abril o procedimento de como efetuar a limpeza completa do corpo |
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Segundo Bruno Gramola, “as bengalas da R1 idênticas a versão avaliada possuem o controle do mergulho e extensão através de uma válvula com pirâmide de lâminas padrão, que poderá ser customizada em acordo com o biotipo do piloto e características do local de utilização.” Este serviço deverá ser feito apenas por profissionais experientes no ramo, alerta o reparador, pois o resultado poderá ficar pior em relação ao acerto original |
Quero destacar três pontos fortes na tecnologia embarcada da R1 2007 e 2008. São eles os sistemas: EXUP, YCC-I e o YCC-T Vamos às explicações: A tecnologia embarcada na YZF R1 confere ao motor alto desempenho em todas as faixas de rotações e supriu a falta de torque em baixa, que era característica das supermotos antigas. Graças à combinação dos sistemas EXUP (EXhaust Ultimate Power Valve ), válvula que controla as pulsações do escape dentro do tubo e evita a diminuição do torque do motor, assim possibilita um aumento da potência. A válvula do Exup abre progressivamente a medida que a rotação aumenta e isto ajusta a vazão dos gases do escapamento em conformidade com a rotação do motor, através de um servomotor externo controlado pela ECU ( Unidade de Controle do Motor). A válvula garante uma combustão estável desde a marcha lenta até as faixas de baixas e médias rotações, resultando num torque ligeiramente maior. Já o sistema denominado YCC-I (Yamaha Chip Controlled Intake) melhora a eficiência volumétrica do motor e proporcionou um ganho na baixa e média rotação e uma elevação significativa na potência em função da variação do comprimento dos coletores de admissão que em alta rotação é favorecido pela própria inércia do ar admitido que colabora para aumentar o volume de admissão. YCC-T (Yamaha Chip Controlled Throttle) ou sistema de acelerador eletrônico O mecanismo conta um sensor (TPS) que indica para a unidade eletrônica o ângulo de abertura do acelerador e com esta informação o cérebro eletrônico decide a estratégia, determinando ao servo motor que abra as borboletas do corpo de aceleração em acordo com o exigido. O volume de admissão de ar no motor é precisamente controlado e a resposta do acelerador é descarregada na roda traseira da motocicleta de uma forma mais uniforme, proporcionando um melhor controle na dirigibilidade da motocicleta, consequentemente prolongando a vida útil do pneu traseiro. |
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