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Parte 1- Fazer 250 mostra que populares também têm tecnologia


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Arthur Gomes Rossetti
21 de dezembro de 2009

A street urbana dotada de injeção eletrônica de combustível consegue entregar alto desempenho aliado à economia e simplicidade na manutenção


Em ação: Apesar do porte maior desta monocilíndrica de 250cc, agilidade é o que a define

 

A motocicleta YS250 Fazer chegou ao mercado em 2006 para combater a então principal concorrente de mercado, Honda CBX 250 Twister, que reinava absoluta desde 2001. Logo em sua estréia a Fazer, como é conhecida no mercado, mesmo sendo considerada uma motocicleta de baixa cilindrada foi originalmente equipada com a inédita injeção eletrônica de combustível na categoria. Apesar de a fabricante declarar que a potência do motor chegava aos 21 cv (contra 24 cv da Twister), na prática os usuários afirmam que o tempo de resposta da Fazer sempre foi superior, sem engasgos ou alterações de rendimento, fato comum nos motores carburados principalmente quando encontram-se na fase fria, logo após terem sido ligados.

Impressões
Para desvendar os segredos* da nova versão testamos a motocicleta exaustivamente, tanto em perímetro urbano, quanto em estrada, sob sol e chuva. Durante os 800 km percorridos ficou evidente que o acerto de suspensão supera as expectativas, tanto em vias com asfalto de qualidade, quanto esburacadas. Em curvas a estabilidade é o ponto forte e transmite total confiança e segurança ao condutor.

Os freios cumprem com o porte do modelo e basta um leve toque ao manete e pedaleira, para que a diminuição da velocidade seja realizada de maneira linear e eficiente.

O motor surpreende pelo alto torque, potência e principalmente no quesito economia de combustível. Em perímetro urbano foi possível alcançar a marca dos 35 km por litro de gasolina, mesmo sem ter muita dó do acelerador. Logo na primeira partida pela manhã, o motor pega na hora, e funciona perfeitamente, pois o sistema Fid (by-pass) inserido no corpo de borboletas cumpre com a função de afogador eletrônico nesta condição. O, porém fica pelo alto ruído emitido pelo motor, independente da temperatura e regime de rotação. A impressão é a de que existe uma caixa de pregos rolando por dentro das partes móveis. Questionados, tanto o reparador Marcos Pereira dos Santos, sócio da Gepeto’s Motorcycles e Paulo José de Sousa, consultor técnico, comentam que “isso é normal” e o ruído é característico des­de o lançamento da mo­to­ci­cleta. Nenhum dano pôde ser constatado com esta ocorrência.


A versão 2010 da Fazer foi avaliada na oficina Gepeto’s Motorcycles

Na oficina
O reparador não terá grandes dificuldades para a reparação, porém o scanner para diagnóstico eletro eletrônico é bem-vindo. No mercado independente é possível encontrar fornecedores nacionais com a solução, nos mesmos moldes do scanner original Yamaha.


Para oferecer maior velocidade de resposta, a ECU teve as dimensões aumentadas


A sonda lambda colabora com o menor consumo de combustível e gases poluentes

Motor
Dotado de duas válvulas no cabeçote (uma de admissão e outra de escapamento) acionados por corrente, a manutenção não difere dos demais encontrados no mercado, principalmente no quesito sincronismo.
Para a versão 2010 o sensor de oxigênio foi inserido logo na curva de saída do novo escapamento. Com a adição deste sensor foi possível eliminar o antigo sistema de indução de ar atmosférico no escapamento, que tinha a função de colaborar com a redução da quantidade de gases poluentes emitidos. Como o sensor de oxigênio (conhecida também como sonda lambda) pode ser considerado o nariz do sistema de injeção eletrônica, foi possível atingir valores mais amenos de CO (monóxido de carbono) em comparação ao modelo antecessor.

Como conseqüência deste novo componente, a ECU (módulo de controle da injeção) teve de integrar mais este parâmetro de funcionamento. Como todo sensor é responsável em fornecer informações sobre o funcionamento do motor ao módulo, para que este faça a melhor escolha de como os atuadores desempenharão cada função, o processador foi melhorado, chegando inclusive a crescer de tamanho.

Lembre-se também que uma simples vela de ignição em más condições ocasionará a queima irregular, podendo até mesmo contaminar e prejudicar o funcionamento da sonda, por fuligem e excesso de combustível. A vela original é fornecida pela NGK código DR8EA, com a folga entre os eletrodos massa e central de 0,6 a 0,7 mm.

O corpo de borboletas Mikuni 33 EHS evoluiu e deixou de abrigar o amortecedor de pulsação. Na imagem podemos verificar as diferenças entre o corpo antigo (peça em corte) e o novo.

Vista didática do esquema de funcionamento da
Fazer equipada com sonda lambda

1. Bomba de combustível, 2. Injetor de combustível, 3. Bobina de ignição, 4. ECU, 5. Catalisador, 6. Sensor de temperatura, 7. Sensor de posição do virabrequim, 8. Sensor de pressão do ar de admissão, 9. Corpo do acelerador, 10. Sensor de temperatura do ar de admissão, 11. Caixa do filtro de ar, 12. FID (afogador eletrônico), 13. TPS (sensor de posição do acelerador), 14. Sensor híbrido = (8) + (10) = (13), 15. Sensor de O2, A. Sistema de combustível, B. Sistema de ar, C. Sistema de controle


Cuidado no manuseio do corpo de borboletas, pois os componentes não são vendidos separadamente!


Opinião do especialista

Segundo o reparador e sócio da Gepeto’s Motorcycles, Marcos Pereira dos Santos, “a injeção eletrônica da Fazer 250 é uma grande vantagem para utilização diária, pois entrega ótimo funcionamento e economia de combustível. O reparador deverá ficar atento a trava do sistema de conexão da mangueira que vai da bomba de combustível ao corpo de borboletas, que é complicada de soltar e frágil. Os desavisados poderão quebrá-la caso não tenham cuidado. A estética ficou mais harmoniosa nesta versão, com a nova cor prata, as setas “brancas” e o novo painel, ao contrário das rodas, que destoam do belo visual da moto.”

Segundo o consultor técnico Paulo José de Sousa, “a injeção desta motocicleta é fácil de trabalhar, assim como no momento de efetuar os diagnósticos. Devido a eliminação do amortecedor de pulsação, ficou mais difícil o acesso para a verificação da pressão de linha. Quanto ao design, tanto as rodas, como a alça do garupa poderiam ter um outro desenho, mais agressivo e esportivo.”

*Algumas imagens contidas na matéria foram com­par­ti­lha­das do manual de ma­nu­tenção da motocicleta

Serviço
Alpinestars do Brasil
www.staracer.com.br
Oficina Gepeto’s Motorcycles
www.gepetosmotorcycles.com.br

Confira também a matéria no OB Digital!

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