Oficina Brasil
Início
Notícias
Fórum
Vídeos
Treinamentos
Jornal
Para indústrias
Quem Somos
EntrarEntrarCadastre-se
Oficina Brasil
EntrarEntrarCadastre-se

Notícias

Página Inicial
Categorias

Vídeos

Página Inicial
Categorias
Fórum

Assine

Assine nosso jornalParticipe do fórum
Banner WhatsApp
Comunidades Oficiais
WhatsApp

Oficina Brasil

NotíciasComunidadeFórum

Oficina Brasil Educa

Treinamentos

Jornal Oficina Brasil

Conheça o JornalReceba o Jornal na sua Oficina
Oficina Brasil

A plataforma indispensável para uma comunidade forte de reparadores.

Oficina Brasil 2025. Todos Direitos ReservadosPolítica de Privacidade
  1. Home
  2. /
  3. Motos e Serviços
  4. /
  5. Injeção eletrônica de motos Honda a gasolina e Mix

Injeção eletrônica de motos Honda a gasolina e Mix

A BRUBICAR foi pioneira no desenvolvimento de treinamentos de injeção eletrônica em motocicletas e, a partir desta edição, nos dará informações sobre esse assunto que a cada dia vem conquistando cada vez mais seu lugar no mercado

Rino Liciani Jr.
13 de junho de 2009

Com design inspirado em motos de grande porte, a nova Honda CG 150 possui um sistema de injeção eletrônica de última geração tecnológica. Seu sistema PMG-F1 conta com catalisador no interior do escapamento e sensor de oxigênio no sistema de exaustão, o que traz benefícios para o sistema de controle de emissões além de atender às normas da PROMOT 3.

Após alterações básicas no software e em alguns componentes do sistema de injeção e na bomba de combustível, foi lançada no mercado a CG 150 Titan Mix, tornando possível, a partir de agora, abastecer uma moto com álcool, gasolina ou com a mistura dos dois. Mas, esse sistema é diferente do Flex dos automóveis, pois a mistura deve ser de 80% de álcool e 20% de gasolina, o que é considerado como uma mistura ideal para partida a frio.

Apesar dessa mistura ser ideal, existem quatro programações básicas para as prováveis condições de misturas:
 
Programa 1: Tanque abastecido apenas com gasolina
Programa 2: Tanque com a mesma quantidade de gasolina e álcool
Programa 3: Tanque com maior quantidade de álcool
Programa 4: Tanque abastecido apenas com álcool
 
Para orientar sobre as necessidades da motocicleta com relação à proporção de combustível para as partidas a frio, já que a moto não possui reservatório separado de gasolina para essa finalidade, há duas luzes no painel (ALC e MIX), que acendem conforme a necessidade da motocicleta.


O painel de Titan a gasolina é azul e da Titan Mix é verde
- Se as duas lâmpadas estiverem apagadas, a partida é possível em qualquer temperatura.
- Se a luz MIX estiver acesa, deve-se abastecer com, no mínimo, dois litros de gasolina.
- Se a lâmpada ALC estiver acesa, é preciso adicionar pelo menos três litros de gasolina.
- Se a lâmpada ALC piscar quando a chave de ignição for ligada, a temperatura ambiente está baixa e o teor de álcool no tanque está alto, o que pode dificultar a partida.
 
Em caso de pane seca, a motocicleta deve ser abastecida com, no mínimo, 50% de gasolina para que o sistema volte a funcionar adequadamente o mais rápido possível.
Apesar de o sistema ser bicombustível, se for utilizada somente gasolina, os números de desempenho são os mesmos da versão antiga, com 14,2 cv de potência a 8.500 rpm e 1,32 kgf.m de torque a 6.500 rpm.
Porém, se estiver abastecida com álcool, há um pequeno aumento do rendimento, para 14,3 cv de potência e 1,45 kgf.m de torque. Além do ganho de potência, a utilização do álcool reduz a emissão de poluentes na atmosfera e pode propiciar maior economia com combustível dependendo do valor cobrado pelo álcool, que sofre grandes variações dependendo da região.
 
ECU
A finalidade desse módulo é gerenciar todas as estratégias operacionais do sistema de alimentação do motor e, para isto, recebe informações dos sensores através dos sinais de entrada, processando-as e executando cálculos pré-definidos para, então, enviar sinais elétricos para os atuadores.
Através do sinal enviado pela sonda lambda para a ECU, é determinada a quantidade de combustível necessária para cada tipo de regime de trabalho do motor, principalmente a estratégia de débito de partida a frio, calculando o débito de partida através da temperatura do motor, temperatura do ar e pressão atmosférica.

 


1- Sensor de Oxigênio;
2- Sensor de Ângulo de Chassi;
3- Sensor CKP;
4- Sensor MAP;
5- Sensor EOT;
6- Bomba de Combustível;
7- Sensor TP;
8- Eletroinjetor;
9- Sensor IAT;
10- IACV;
11- EMC

A relação ar x combustível gera a informação básica para o início do cálculo do TI – Tempo de Injeção. O aumento na injeção de combustível se dá através dos resultados obtidos, alterando o débito de partida e, consequentemente, a amplitude da abertura do injetor. Com isso, a ignição também sofre alteração no avanço e no ângulo de permanência, para queimar maior quantidade de combustível injetada.
 
MODULAÇÃO DA AMPLITUDE
Como o peso molecular da gasolina é mais leve do que o do álcool, o resultado pós-queima será alterado quando existir um ou outro combustível no tanque.

Para se obter um bom resultado, além de boa manutenção do motor, é necessário que:
• O óleo do motor esteja dentro das especificações.
• O óleo do motor não tenha passado do tempo de uso recomendado.
• Os filtros de óleo e ar estejam em boas condições.
• O combustível seja de boa qualidade.

 
SISTEMA PGM – F1
Localização dos Componentes
Alguns componentes podem ser diferentes fisicamente, porém, os valores para medições e condições de testes são os mesmos para a Titan 150, Titan 150 Mix, Biz e Bros.

Acessar Manuais Técnicos
NOTÍCIAS RELACIONADAS
Motos e Serviços
Motos e Serviços
Desvendando a complexidade do sistema elétrico da motocicleta aliado à eletrônica embarcada
Motos e Serviços
Motos e Serviços
Vamos resolver? A sonda lambda da moto está com defeito e agora, como resolver com a certeza que é a sonda
Motos e Serviços
Motos e Serviços
Reflexões de um mecânico de motocicletas com uma qualidade singular, partilhar conhecimento