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Dispositivos de ajuste de marca lenta em motocicletas injetadas


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Paulo José de Sousa
28 de janeiro de 2013

Nesta matéria, veremos o correto procedimento de regulagem da marcha lenta e ainda onde identificar o dispositivo de ajuste em diversos modelos

Na intenção de ajustar a marcha lenta da motocicleta, alguns reparadores, mesmo sem perceber, consertam um defeito e criam outro. Independente da tecnologia envolvida há sempre um procedimento para o ajuste. Mesmo sendo um processo aparentemente simples, é necessário ficar atento aos detalhes de cada marca e modelo.

A marcha lenta é um pré-requisito para o bom funcionamento da moto, a regulagem bem feita resulta na economia de combustível, redução nas emissões de poluentes, prolonga a vida útil da bateria, evita os transtornos quando a motocicleta para de funcionar repentinamente e o cliente, por mais leigo que seja, acaba percebendo que a “batida do motor” não está “redonda”.

Por este motivo vamos explicar como funcionam alguns dos dispositivos que fazem a compensação da mistura, a fim de facilitar a partida a frio e manter a marcha lenta nas diversas condições de funcionamento do motor, além de proporcionar conforto ao usuário.

No mercado encontramos basicamente três maneiras de ajustar a marcha lenta nas motocicletas injetadas, são elas:
1) Ajuste por meio do parafuso batente que altera o ângulo da borboleta (semelhante ao procedimento de alguns carburadores);
2) Ajuste por meio de um parafuso de fluxo de ar (Fazer/Lander 250cc);
3) Ajuste automático por meio de um dispositivo chamado de IACV  ( Idle Air Control Valve) válvula de controle do ar da marcha lenta, que na prática atua como um motor de passo (Lead, Titan, Bros, CB, XRE, Comet 250, Mirage 250 e etc.).

Neste conteúdo vamos abordar apenas os casos onde o ajuste é por meio de parafuso de fluxo de ar e também o ajuste automático por meio de um motor de passo.

Primeira dica: jamais utilize o parafuso batente da borboleta para elevar ou baixar a rotação do motor nas motocicletas equipadas com motor de passo ou parafuso de fluxo de ar.

Por uma razão bem simples toda alteração efetuada no batente implicará na leitura efetuada no sensor de ângulo da borboleta (TPS), visto que o sensor é montado numa das extremidades do eixo da borboleta, o sensor por sua vez é fixo e não permite nenhuma compensação de ângulo.

Na verdade, o sensor faz parte de uma unidade composta de três sensores, e cada fabricante adota uma nomenclatura para a esta. Ex.: sensor híbrido, unidade de sensores, sensor jogo, dentre outros.

Nas motocicletas da Kasinski os sensores são individuais, porém o ajuste da marcha lenta é automático, por isso não é necessário alterar o ângulo das borboletas, salvo uma exceção determinada pelo fabricante que procede de uma orientação especial, como é o caso do recall das motocicletas 250cc da Kasinski que em parte consiste em alterar o ângulo das borboletas.

Mas nas motocicletas Honda citadas acima, o ajuste da lenta também é automático, nas Yamahas 250cc o ajuste da lenta é por meio de um parafuso especial.

Sintomas

Caso haja alteração no ângulo da borboleta poderão ocorrer falhas nas retomadas de velocidade, velocidades médias e altas em função do posicionamento inadequado do TPS.

Diagnósticos e reparos

Nas motocicletas da Yamaha, a ferramenta de diagnóstico (scanner) irá indicar uma pane no TPS. Normalmente os parâmetros de ângulo de TPS para acelerador totalmente aberto e totalmente fechado não irão corresponder aos valores padronizados no manual de serviços. Antes de trocar a peça que provavelmente não está com defeito, reposicione a borboleta e veja se os dados fornecidos pelo scanner correspondem aos valores indicados no manual de serviços
.
Para a elaboração do trabalho é necessário que a motocicleta esteja em ordem.

Resultados no scanner

• Com o acelerador totalmente fechado:  15 ~18 graus;
• Com o acelerador totalmente aberto: 94 ~ 99 graus.

A regra também vale para as motos da Honda, porém o manual de serviços irá indicar procedimentos diferentes para avaliação do TPS.
Lembrando que, se houver a necessidade de substituir o sensor, será necessária a troca da unidade completa, e particularmente na Honda é obrigatório resetar o ECM. O procedimento de reset já foi explicado em edições anteriores.

Outras causas de falha

Fique de olho nos seguintes itens: filtro de ar, vedação das válvulas do motor, combustível, pressão de combustível, problemas na ignição, falhas na injeção de combustível, escapamento, condição do conjunto cilindro, pistão e anéis, obstruções em passagens de ar no corpo de borboleta de aceleração, ECU, falha no ajuste no cabo do acelerador, sensor de temperatura do motor, FID travada aberta ou fechada, motor de passo travado aberto ou fechado ou entrada de ar nos coletores.

Partida a frio

Sempre que iniciamos a partida a frio nas motocicletas injetadas, o motor pega com facilidade e não falha, e o seu funcionamento deve ser ligeiramente acelerado.

No sistema eletrônico de injeção de combustível, o processo de afogamento do motor está relacionado ao prolongamento do tempo da injeção feito pela ECU que controla o(s) injetor(es) de combustível permitindo que passe um volume adequado ao motor. Este cálculo é baseado nos dados fornecidos pelos diversos sensores que informam instantaneamente as condições do ambiente e também do motor a fim de proporcionar a melhor estratégia de trabalho possível para os atuadores, conferindo assim um funcionamento ótimo para o motor em qualquer condição .

O sensor de temperatura fornece para a ECU o valor da temperatura do motor, e quando este está frio, ela conclui que o tempo de injeção deve ser prolongado, para assegurar um volume maior no fornecimento de combustível durante o tempo necessário. Dessa forma, a estratégia de trabalho determinada para o atuador FID (Fast Idle) é controlar o fluxo de ar. Primeiramente ele mantém-se aberto e, em seguida, pulsa, e quando o motor está por volta dos 80°C, a passagem de ar é fechada simultaneamente com a redução do volume de combustível injetado. A FID está localizada no corpo de injeção próximo ao bico injetor, uma composta por um solenoide (atuador) que recebe uma tensão ligeiramente superior aos 12V proveniente da ECU, e é utilizada em motocicletas 250cc da Yamaha. Vale lembrar que não há nenhuma relação com o motor de passo. Quando o motor está aquecido, a FID corta o fluxo de ar e a rotação do motor cai para a rotação padrão de marcha lenta.

Complementando a informação, no motor frio a rotação não aumenta devido ao combustível adicional que é injetado, e sim ao maior volume de ar que é o fundamental para elevar a rotação e vencer as resistências originadas pelo maior atrito interno do motor causado pela baixa temperatura.

Diagnóstico da FID

Para efeito de avaliação, é possível simular o funcionamento da FID por meio da ferramenta de diagnósticos, que possui o comando número 54. A ECU irá determinar que o atuador pulse cinco vezes, sendo possível até ouvir seu ruído de funcionamento ou removê-lo e observar o trabalho do êmbolo e, assim, concluir que o circuito elétrico, a ECU e o atuador estão em boas condições.

AJUSTES NAS YAMAHA 250cc

O ajuste da marcha lenta é dado num parafuso “phillips” que fica na lateral do corpo de borboleta. Quanto mais aberto mais ar irá passar e, consequentemente, a rotação será elevada. O trabalho deve ser realizado com o motor aquecido em temperatura normal de uso. Ajuste a rotação de marcha lenta de acordo com o manual de serviços do modelo.

Como é feito o ajuste da marcha lenta nas motocicletas Honda e Kasinski
Nas motocicletas Honda e Kasinski o ajuste da rotação de marcha lenta é por meio do motor de passo.

Todas as estratégias de ajuste de RPM para motor frio ou aquecido serão determinadas pela central eletrônica (ECU/ECM) com base nos dados fornecidos pelos sensores, portanto não há o que fazer, se a rotação não estiver no padrão é necessário fazer um checkup na moto até solucionar o problema. Vale repetir para que nunca altere o ângulo de borboleta a fim de elevar ou baixar a rotação do motor.

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