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Anuário do Aftermarket é lançado pela Cinau e Fraga na Automec 2017


Publicação inédita visa ocupar a lacuna de estudos específicos sobre o mercado de reposição e traz informações da frota circulante, tendências para os próximos anos e estudos dos hábitos das oficinas mecânicas

Por: Da Redação - 16 de maio de 2017

Existem algumas informações básicas para quem atua no mercado de reposiçã: a frota em circulação, as previsões sobre a frota que será emplacada nos próximos anos e principalmente os hábitos e o comportamento de consumo das oficinas mecânicas que, em última análise, são responsáveis diretas pela tomada de decisão sobre marcas e produtos no aftermarket.

E nada melhor do que a união de dois dos mais importantes centros de estudos e análises do setor para providenciar, de forma sistemática e completa, uma fonte de informações para auxiliar nos processos decisórios sobre ampliação de linha de produtos, cobertura de mercado, remoção de itens do portfólio e desenvolvimento de canais.

Parceria
Resultado da parceria entre a Cinau e Fraga (conforme matéria veiculada em novembro de 2016 no Jornal Oficina Brasil), o anuário é “apenas um pequeno demonstrativo do que a parceria entre a Fraga e a Cinau pode realizar em prol do segmento em geral, e das empresas em particular”, afirma Edgar Fraga, fundador da Fraga e que há mais de 50 anos estuda de forma criteriosa o mercado brasileiro.

Para Cassio Hervé, diretor do Grupo Oficina Brasil, a proposta desta parceria vai muito mais longe, e explica: “este anuário é um dos primeiros trabalhos em conjunto desenvolvidos pelas empresas, mas a parceria com a Fraga é uma grande oportunidade de continuarmos a oferecer soluções cada vez mais eficientes e compatíveis com as necessidades crescentes do mercado de reposição”.

Estrutura do anuário
Dividido em três capítulos, o anuário contempla informações sobre vendas e frota da Linha Leve, da Linha Pesada, a cargo da Fraga, e sobre os hábitos das oficinas, a cargo da Cinau, dentro de uma perspectiva ampla que envolve a demanda teórica, representada pela frota e a análise empírica da demanda, representada pelas oficinas, objeto de estudo da Cinau desde que começou seus trabalhos em 1999.

Num ambiente em que o mercado de reposição de autopeças está aquecido e também mais competitivo do que nunca, Hervé complementa que “a rentabilidade dos negócios depende da formação do portfólio ideal que é o resultado da análise de dados sobre a frota (demanda potencial) e sobre as oficinas (demanda real) e é justamente esta a modelagem de um produto que desenvolvemos em conjunto com a Fraga, o Aftermarket 360”.

Sinais positivos
Ainda em relação ao estudo da demanda potencial, a opinião de Fraga é que “a tendência é de que os bons ventos na reposição continuem apesar da retração nas vendas de novos. O estoque reparável de veículos (com mais de 4 anos) continuará maior uma vez que os veículos que deixam de circular (por sucateamento) não ultrapassará as vendas de novos” e isso representa um sinal positivo tanto para os agentes comerciais do setor quanto para as oficinas, que precisam estar prontos para  prontos para esta demanda.