Na atualidade temos várias formas e sistemas de minimizar os erros de compras de peças. São softwares com os quais apenas com a placa e/ou chassis encontramos o carro, motor, transmissão e sistemas em geral, cada vez mais com uma alta taxa de assertividade da seleção e compra de peças. Mas nem sempre é assim! Há ainda erros, erros de compra, erros de comparação entre peças, e muitos veículos que têm para o mesmo ano dois ou três modelos de componentes diferentes! Dentre os líderes nestes erros estão os coxins de motor e câmbio, mangueiras de arrefecimento, e peças para modelos especiais ou versões diferentes, que podem ter peças diferentes, para o mesmo ano. E quando cometemos o erro de comprar uma peça errada, o que fazer? Absorver o erro e colocar a peça em estoque? Só se for uma peça de alto giro! Se não, já tenha processos que permitam uma rápida devolução do componente, como manter a embalagem em condições de devolução, acionar vendedor ou sistema para devolução, emissão da nota fiscal de devolução e envio da peça de volta ao fornecedor. Tem que criar e aplicar esse tipo de procedimento para não ficar com a peça em estoque sem necessidade!
Quando eu falo e ensino sobre gestão de oficinas, é algo muito natural, afinal e contas é o meu dia a dia em nossa empresa familiar com mais de 54 anos de CNPJ. E ter controles como devolução de peças é necessário para não ficar com dinheiro parado, ou seja, peças de baixo giro paradas em estoque. Primeiro devemos nos atentar muito na compra das peças, com comparações e conferência de número original (part number) e correta aplicação e comparação com a peça já instalada no veículo. Depois é comprar com assertividade, e se mesmo assim, vier a peça errada, é ter procedimentos para uma devolução rápida e segura, com cancelamento de pagamentos total ou parcial.
Pensem nisso! Mas não se esqueçam, que além de ser mecânico, tem que ser gestor. Transforme a sua empresa em uma oficina forte! Faça a gestão da sua empresa, ela é muito importante e vital para a vida empresarial!
