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  5. Aula 8 - Administrando a sua oficina mecânica: Peças fornecidas

Aula 8 - Administrando a sua oficina mecânica: Peças fornecidas


O Cliente quer fornecer as peças para o reparo em seu veículo. E agora amigo reparador, isso pode ou não pode? A oficina é obrigada a receber a peça? O que fazer?

Pedro Luiz Scopino
15 de junho de 2017

Há quem compare o fornecimento de peças no Centro de Reparação Automotiva com comida, por exemplo, não podemos levar a carne para uma churrascaria, e “comprar” do restaurante apenas o serviço de assar e servir a comida para você comer! O restaurante quer ganhar no produto e no serviço também.

E na oficina, no autoelétrico, enfim na reparação automotiva? Onde historicamente o faturamento global da empresa envolve mais que 60% do faturamento bruto, como fica este fornecimento da peça pelo Cliente?

A REGRA É CLARA!

Primeiro, o centro de reparação automotiva pode deixar bem claro através de avisos na recepção, na ficha de entrada do veículo, no site, que trabalha apenas com peças por ela fornecidas, para preservação da garantia global do serviço com a peça. Mas atenção, isto deve ficar bem claro ao consumidor, com orçamentos separados de peças e de mão de obra, para não compor o chamado combo, que é a venda da peça instalada ou peça casada, o que pode gerar processos administrativos contra a oficina. Também pode usar como exemplo os concessionários das montadoras, que apenas vendem o serviço e peças com preços separados e notas fiscais separadas, sem aceitar o fornecimento pelo Cliente.

O FORNECIMENTO DA PEÇA

Já vimos na aula passada, o quanto é caro fazer cotação, pedidos, conferência, pagamentos, dar garantia, gerenciar taxas de cartão e notas fiscais. E então com uma taxa de “compensação” destes custos a peça de R$ 100,00 pode ser vendida a R$ 165,00 para se ter um mínimo de lucro sob a peça. E o cliente, ainda mais em tempos de crise e falta de dinheiro, quer economizar o máximo possível, ainda mais com internet e smartphone nas mãos, fica fácil a cotação em sites em que o preço é o que importa, e então o Cliente “pensa” que a oficina está ganhando rios de dinheiro sobre a peça, o que não tem nada de verdade. Novamente valorizem a hora de mão de obra!

Hoje, já é uma realidade em grandes centros o Cliente fornecer as peças em algumas oficinas, há lojas de autopeças aberta 24 horas por dia, todos os dias da semana. Então mesmo com o caótico trânsito em algumas cidades, é possível ir comprar a peça em horário não comercial.

O QUE FAZER ENTÃO?

Se não for possível colocar margens compensatórias nas peças, deixe o Cliente comprar estes componentes, ele deverá dispor de tempo, de sorte para trazer as peças certas e de marcas confiáveis, e ainda assumir os riscos de uma possível garantia da peça, por isso amigo reparador, vejam a importância de você ter na sua empresa as NBR da ABNT do Setor Automotivo para compor a garantia da sua “santa” mão de obra.

E na hora do retrPeças estão a poucos cliquesabalho, do retorno, da garantia. Como fica?

A garantia global do serviço só funciona se a oficina comprou as peças, se o cliente forneceu a peça, o reparador deve acionar o Cliente e este acionar o fabricante ou a loja onde comprou a tal peça defeituosa (já pensou se ele comprou pela internet em sites de livre mercado?).

Mas como esta relação comercial ficará em futuro próximo?

Há dois caminhos em que podemos demonstrar uma saída, primeiro a cobrança diferenciada, na qual a hora cobrada pode ser diferenciada, um valor normal para os serviços com a peça fornecida pela oficina, e um valor x% maior se o Cliente trouxer a “carne na churrascaria”, ou uma outra saída, em casos de fornecimento de peças pelo Cliente, executar uma cobrança sob o título de CONFERÊNCIA DE PRODUTO, que pode ser efetuado em uma hora técnica, para a oficina conferir o produto, sua aplicação e outros detalhes. Mas em ambos os casos deixe bem claro, que estas informações estejam bem colocadas na recepção, no caixa, ou seja, onde o Cliente possa ver e concordar com tais situações.

CONCLUSÃO

Primeiro, cada vez mais teremos Clientes fornecendo peças, esta é uma tendência natural com a tecnologia atual e aplicativos na palma das mãos, isto é o próprio mercado.

Segundo, a oficina não é obrigada a receber a peça do cliente, basta deixar a Regra Clara, em casos de garantia, a oficina não é responsável por contatar o fabricante ou a loja da peça se o Cliente foi quem a comprou. A oficina deve manter sua administração bem feita, para a prestação de serviços, ou seja, que o recebimento de mão de obra seja mais que suficiente para cobrir as despesas fixas da empresa, se não consegue, está na hora de rever os valores cobrados pela hora trabalhada!

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