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  5. Aula 55 - Administrando sua automecânica: Descarte de peças com contaminação

Aula 55 - Administrando sua automecânica: Descarte de peças com contaminação


Esse item é muito importante na oficina mecânica e no centro de reparação automotiva, onde o lixo contaminado é um grande problema! E não podemos colocar no lixo comum os resíduos com contaminação por óleo e/ou graxa

Pedro Luiz Scopino
09 de agosto de 2021

Um litro de óleo pode contaminar até 25.000 litros de água!*

Isso pode realmente ocorrer e a oficina mecânica e o centro de reparação automotiva podem e devem ajudar o meio ambiente, dando o destino correto ao óleo e a todo material contaminado no dia a dia da reparação automotiva. 

Qual o destino para o óleo trocado? 

Aquela imagem de uma oficina escura, suja, mecânicos com roupas velhas e sujas de graxa e óleo, peças velhas espalhadas pela oficina, pela calçada, e uma mancha de escorrimento de óleo na guia do meio fio da rua. Você se identificou com essa imagem? Isso é coisa do passado, a grande maioria das empresas de reparação automotiva já teve mudanças e mudou para um ambiente controlado, limpo, organizado e que pensa no futuro, isso mesmo, que pensa e age para as novas e próximas gerações! Podemos e devemos melhorar, sempre! E nesta aula do seu Jornal Oficina Brasil, irei abordar esse tema, e como melhorar e dar destino a esse material altamente contaminante. 

Qual o destino para o filtro de óleo trocado? 

Primeiro podemos abordar o destino ao óleo de motor usado, um item que já foi utilizado, que rodou em média entre 7 a 10.000 km ou de 6 a 12 meses e já está contaminado, oxidado, que já fez sua função de limpar o motor por dentro, e depois de trocado deve ser encaminhado para as refinadoras, que vão fazer o chamado “rerrefino” do óleo, ou seja, vai refinar ele novamente e ele será aplicado junto com o óleo novo em pequenas proporções, mas é uma forma de “reutilizar” um óleo que na teoria não serviria para mais nada além de poluir muito o meio ambiente. 

E aquela embalagem que está suja com graxa e/ou óleo, qual o destino devo dar a ela? 

Além do óleo de motor, que é trocado a cada período ou quilometragem, teremos o elemento filtrante, isso mesmo, o filtro de óleo, que possui uma estrutura metálica e um papel filtrante, e em modelos de veículos mais novos, temos os chamados filtros de óleo “ecológicos”, que na verdade não tem a estrutura metálica, é só uma estrutura em papel, conhecidos nas oficinas como filtro tipo refil, mas que ainda assim tem muito óleo e sujeira armazenados em seu interior e no próprio papel.

E claro, esse filtro de óleo não pode ser colocado no lixo comum e muito menos junto do lixo reciclável, este filtro de óleo deve ser destinado a empresas que fazem a prensagem do elemento filtrante, para tirar todo o restante de óleo presente nele, encaminha esse óleo para o rerrefino e depois o restante de material que não pode mais ser reaproveitado, será incinerado. 

 Devemos dar o destino correto a todos esses contaminantes. 

E aquela embalagem, jornal, pano de limpeza, enfim, todo o material que teve algum contato, ou seja, foi contaminado por materiais como óleos e/ou graxa não podem ser destinados ao lixo comum ou para a reciclagem! Também devem ser destinados a empresas que reciclam, que limpam, que dão destino correto a todo este tipo de material altamente contaminante. E isso é de responsabilidade da empresa de reparação automotiva, dar ou orientar o correto destino. Mas algo muito importante para se pensar: 

A peça velha, o óleo trocado, o filtro de óleo, é do dono do carro! Ou seja, o destino às peças velhas, devem ser cobradas do dono dela, ou seja do dono do carro. Por exemplo, para todos pensarem a respeito, quando eu vou comprar blocos para uma obra eu não levo os blocos velhos e quebrados da construção para deixarem na loja de material de construção, ou seja, eu terei que dar destino a esse material que sobrou da minha obra, e vou ter que pagar para dar destino a esse material! Eu, professor Scopino, como gestor e administrador de empresas, entendo que em um futuro não muito distante, teremos que cobrar uma “taxa de descarte” para o Cliente pagar para a oficina dar  o destino correto às peças substituídas. 

CONCLUSÃO 

Como professor e consultor, conheço oficinas e lojas de autopeças no Brasil inteiro, em todas as suas regiões. E entendo que o material contaminante ainda pode ser vendido, por um baixo valor, em algumas poucas regiões do país, e que em sua maioria, já tem que pagar para dar destino correto a este material e ainda tem que absorver esse valor como uma despesa fixa da empresa.

O importante é pensar no futuro, pensar nas novas e próximas gerações, pensar na natureza, no meio ambiente, mas temos que falar, gritar, demonstrar tudo isso, toda essa preocupação ao verdadeiro patrão da oficina, o Cliente. Portanto temos que falar, mostrar, criar folders, utilizar as mídias sociais, enfim, demonstrar tudo isso para valorizar a nossa preocupação. 

Pensem nisso! Mas não se esqueçam, que além de ser mecânico, tem que ser gestor. Transforme a sua empresa uma oficina forte! Faça a gestão da sua empresa, ela é muito importante e vital para a vida empresarial! 

*fonte site Sabesp 

Abraço a todos e até o próximo mês e $UCE$$O! 

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