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Peugeot Hoggar se destaca pela estabilidade


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Akashi
25 de maio de 2010


O destaque é a suspensão traseira, com amortecedores quase
na horizontal

Com duas opções de motorização bicombustível (1.6l 16v e 1.4l 8v), o novo carro da montadora francesa é um marco para a engenharia brasileira, na história da marca.

Hoggar. Nome forte, com pronúncia que faz lembrar brutalidade, como homens das cavernas, tacape, músculos. Foi com preceitos como estes (não exatamente os mesmos, mas similares como masculinidade, robustez e força) que a equipe de design da Peugeot do Brasil encarou o desafio de desenvolver um tipo de carro que a montadora francesa não tem (ou tinha) tradição: picapes leves.

Com frente de 207, inclusive suspensão, traseira de Partner, e chassi alongado em 300 mm, a Hoggar chega ao mercado para acirrar a briga das picapes leves, que conta com quatro participantes: Fiat Strada, a líder de vendas, Volkswagen Saveiro, que passou recentemente por reestilização, Chevrolet Montana e Ford Courrier, defasadas em design em relação às concorrentes.

A expectativa da Peugeot é conquistar 10% do mercado de picapes leves até 2011 e para isso traçaram estratégia agressiva, tanto em preço, custo de manutenção e seguro. Fizeram a lição de casa para que o projeto seja um sucesso, e pelo que notamos durante o teste drive de lançamento, as chances são boas, pois o carro é muito bem equilibrado, com boa capacidade de carga e motorização conhecida do reparador.

A união do 207 com o Partner e os 300 mm a mais de chassi resultou em um carro com entre-eixos longo (2.745 mm), que confere ao modelo muita estabilidade, refletido no prazer ao dirigir. Mesmo sob chuva (sim, sob chuva, pois caiu um temporal intenso durante o teste drive realizado de Navegantes a Florianópolis, em SC), a picape foi valente. Um detalhe importante: o carro testado estava sem capota marítima, mais uma razão para elogios, pois sem este acessório, a tendência da traseira ‘dançar’ é maior, por causa da turbulência aerodinâmica.

Sem carga na caçamba e com a traseira leve, é raro encontrar uma picape pequena que não balança à velocidade acima de 120 km/h. Neste quesito, a Peugeot Hoggar se saiu muito bem, auxiliada ainda a uma nova geometria de suspensão, com amortecedores bem inclinados, quase na horizontal, que além de ajudar na estabilidade do veículo, permitiu a instalação de uma caixa de roda reduzida, que rouba menos espaço da caçamba.

A picape Hoggar completa, assim, a família 207 da Peugeot, com um detalhe importante: por enquanto, o Brasil é o único país do mundo a contar com o modelo. Porém, pode ser que isso mude rapidamente, pois a filial brasileira da Peugeot tem planos de vender o carro em outros mercados europeus e latino americanos, e até mesmo na França. Na mesma semana que a Hoggar foi apresentada à imprensa brasileira, jornalistas e engenheiros estrangeiros estiveram aqui para conhecer o produto.

Das quatro silhuetas do modelo 207, a Hoggar é sem dúvidas a mais comprida. Mede 4.526 mm contra 4.073 mm da versão SW, quase meio metro de carro a mais, e 69 mm maior do que a líder de vendas, Fiat Strada (na versão Adventure Locker, que possui 4.457 mm de comprimento. Em relação à versão Working, que possui 4.409 mm, é 117 mm maior).

Em termos de capacidade de carga, a Hoggar consegue carregar até 742 kg (na versão X-Line) e 1.151 litros (em qualquer versão). Nas demais versões (XR e Escapade), a capacidade de carga é 660 kg e 650 kg, respectivamente. A causa da diferença é o modelo do pneu, que na versão de entrada, a X-Line, é um 175/65 R14 T, enquanto na XR é um de uso misto do tipo 175/70 R14 H, assim como na Escapade, porém em roda de 15 polegadas de liga leve, envolta em pneu 185/65 R15 H.

Powertrain
A Hoggar é encontrada em três versões de acabamento, com dois tipos de motores, ambos conhecidos dos reparadores. Na versão de entrada (X-Line) e intermediária (XR) estão presente o 1.4 litro, com 8 válvulas, bicombustível, que rende 80/82 cv de potência a 5.250 rpm (gasolina/álcool) e torque de 12,85 mkgf a 3.250 rpm, em ambos combustíveis.

Já o 1.6 litro de 16 válvulas, também bicombustível, rende 110/113 cv de potência a 5.600 rpm (g/á) e torque máximo de 14,2/15,5 mkgf a 4.000 rpm (g/á). Para um carro que pesa 1.121 kg (X-line), 1.135 kg (XR) e 1.216 kg (Escapade), a relação peso/potência não é ruim, mesmo porque se trata de um utilitário leve e não um esportivo.

Para todas as versões a transmissão é manual, de cinco marchas, já com acionamento por cabo. Sem peso na caçamba, o carro desenvolve bem, mesmo em subidas. Porém, carregado, seria interessante se a faixa de torque máximo ocorresse em rotações um pouco mais baixas, para o modelo ganhar em consumo. Uma crítica constante dos carros da marca é o consumo elevado em situações de trânsito intenso.

Undercar
Como dito no início, a frente é de 207, inclusive a suspensão, com rodas independentes, pseudo McPherson, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos integrados, bieletas longas e tudo mais.

Já a traseira é de Partner, com rodas independentes, barras de torção transversais, amortecedores hidráulicos semi-horizontais e barra estabilizadora (exceto na versão X-Line). Segundo a engenharia da Peugeot, tanto a dianteira quanto a traseira foram recalibradas para aguentarem o tranco, assim, não é aconselhado a instalar peças do hacth, sedan ou SW ainda que o encaixe, formato e tamanho sejam os mesmos.
A direção possui assistência hidráulica de fábrica, exceto na versão X-Line. Diferentemente de outros modelos 207, a Hoggar está mais leve, o que

indica uma calibração diferenciada.
O sistema de freios é convencional, com discos na dianteira (sólidos na X-Line e ventilados nas demais) e tambor na traseira. Aqui, uma crítica: a Peugeot decidiu não disponibilizar sistema ABS para nenhuma versão, nem mesmo como opcional. Tudo em nome do custo e da competitividade. Porém, será que vale a pena?

Habitáculo
Por falar em custo, este é um diferencial e tanto da Hoggar. A versão mais barata, a X-Line, tem preço a partir de R$ 31.400. A intermediária, XR, R$ 35.350, e a Escapade, R$ 43.500. Ficou mais fácil saber porque a Peugeot está tão confiante em abocanhar logo de cara uma bela fatia do mercado de picapes leves, não?

Além dos detalhes técnicos, o design ajuda, pois a equipe de estilo da Peugeot conseguiu transformar um veículo adorado pelo público feminino em um carro tipo ‘pau para toda obra’, típico do gosto masculino.
Assim, por dentro, é o mesmo Peugeot 207 que a mulher está acostumada no hatch ou SW (e SW Escapade também), ou o pai de família no 207 Passion (sedan). Com a picape Hoggar, o homem solteiro e aventureiro ganhou um novo aliado, assim como o empresário, que depende do carro para o trabalho pesado.

Desta forma, cabe a mesma crítica dos demais: o interruptor do vidro elétrico no meio do console. A desculpa da Peugeot para não mudar é o fato de que os clientes já se acostumaram com ele. Compreensível, mas não desce. Vamos ser se numa próxima reestilização da linha 207 alguém decida ‘inovar’ nesta questão, e colocar os comandos nas portas.

A vantagem de centralizar os comandos no console é uma só: economia. Pois uma vez no centro do veículo, com apenas quatro botões (em modelos quatro portas) todos os quatro vidros podem ser acionados por qualquer usuário. Porém, fica o desconforto de precisar inclinar o corpo para frente ou para trás, para alcançar o botão, principalmente quem viaja nos brancos traseiros. Se fossem nas portas, não haveria desconforto, mas seriam necessários sete botões (um em cada porta e mais três na porta do motorista para que ele possa abrir ou fechar qualquer um dos quatro vidros).

Na cabine da Hoggar o espaço é bem generoso, inclusive atrás dos bancos, onde é possível colocar uma pequena mala de mão, como aquelas que as companhias aéreas deixam levar à bordo. A posição de dirigir é boa, idêntica aos demais modelos da linha 207. Como toda boa picape, a Hoggar tem uma janela de espia atrás, escamoteável, muito bem vinda, pois alivia a necessidade de ligar o ar-condicionado na ventilação da cabine.


A caçamba é a maior da categoria
(1) Os valores podem variar conforme os equipamentos, combustível, altitude, mudança de produto ou ano/modelo.
(2) CEE - Comunidade Econômica Européia































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