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Mais um modelo turbo na família Fiat


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Akashi
27 de abril de 2009
O Punto T-Jet chega para preencher uma lacuna no mercado brasileiro de automóveis, que até então
não possuía um hatch esportivo compacto

 

 

O que era segredo e especulação em setembro do ano passado, durante o lançamento do Fiat Linea, agora é notícia e realidade. O hatch compacto Punto T-Jet (o mesmo motor do Linea T-Jet) chega sem concorrência direta, por R$ 59.500. É o esportivo mais barato do mercado e possui elementos para se tornar um sucesso de vendas entre o público que busca adrenalina e potência.

Resta saber, no entanto, se esta nova geração de motores turbo terá sorte melhor do que as anteriores, que equipavam Uno, Tempra e Marea. Na teoria, eram excelentes carros, mas, na prática, difíceis de lidar, sob o ponto de vista da reparação. As principais reclamações eram (e ainda são, em alguns casos) peças de reposição, difíceis de encontrar e, consequentemente, caras, suspensão frágil e manutenção trabalhosa.

Mas, não cabe a nós adivinhar o futuro, e sim mostrar qualidades e defeitos dos lançamentos. Assim, o Punto T-Jet apresenta características de carro esportivo, na pele de compacto Premium, enriquecido com vasto pacote tecnológico e conforto na medida certa para o tamanho e preço do veículo.

 


O motor 1.4 turbo rende 152 cv a 5.500 rpm, com torque máximo de 21,1 kgfm, a 2.250 rpm

 

Powertrain
O motor italiano T-Jet de 1.4 litro de 16 válvulas rende, com auxílio do turbocompressor de 1 Bar de pressão e intercooler, 152 cv de potência a 5.500 rpm e torque máximo de 21,1 kgfm atingido a 2.250 rpm e mantido até 4.500 rpm. No teste drive oferecido pela montadora, mostrou boa desenvoltura, com aceleração mais esperta do que o irmão maior e mais velho, Linea T-Jet.

Parte dessa esperteza é conseqüência direta do menor peso: são 1230 Kg do Punto contra 1305 Kg do Linea. Além disso, a Fiat informou ter ‘apimentado’ o Punto, para dar mais agilidade na arrancada.
Segundo a Fiat, o Punto T-Jet apresenta desempenho de 8,4 segundos na aceleração de 0 a 100 Km/h e velocidade máxima de 203 Km/h, com consumo de 12,3 Km/l na cidade e 16,4 Km/l na estrada (NBR 7024). O câmbio é manual, de cinco marchas à frente e uma à ré, com tração dianteira.

 


Detalhes dos componenetes internos do motor: bielas de aço fraturadas, pistões revestidos, pino flutuante e anéis com cargas otimizadas...


... montados no virabrequim em aço resultam em melhoro consumo e garantem menores ruídos e vibrações



O sub-bloco de alumíno aloja o virabrequim


A estrela principal do motor T-Jet: o turbo IHI RFH3

 

 

Sobrealimentação
O turbocompressor que equipa o Punto T-Jet é baixa inércia e oferece até 1 Bar de sobrealimentação. De fabricação japonesa, o IHI RFH3 é refrigerado a água, com carcaça de liga de ferro fundido à base de níquel. Por conta da presença do turbo, a FPT Powertrain Technologies equipou o motor com virabrequim em aço, pistões revestidos, bielas de aço fraturaras, pino flutuante e cargas de anéis otimizadas, para melhorar o consumo e garantir menores ruídos e vibrações.

O bloco do motor é produzido em ferro fundido. Já o sub-bloco, que aloja a árvore de manivelas, é de alumínio, com mancais em ferro fundido integrados. Segundo a FPT, o sistema de refrigeração adotado no novo bloco é otimizado com circulação em U, que apresenta maior vazão e proporciona resfriamento uniforme em todos os cilindros, além de contar também com módulo integrado de refrigeração de óleo (trocador de calor).

 


O Punto Turbo vem com air bags e freios ABS de série

 

A junta do cabeçote é metálica e com multicamadas. Segundo a Fiat, essa solução garante a vedação em altas pressões de combustão, visto que o motor T-Jet apresenta taxa de compressão de 9,8 ± 0,2:1. O sistema de injeção de combustível é fornecido pela Bosch, do tipo multiponto seqüencial ME 7.9.10, com recurso que permite identificar falhas em qualquer sensor, e resguardar o motor em caso de sobrepressão do turbo.

De acordo com a Fiat, o gerenciamento realizado pela ECU que define o melhor tempo de injeção de gasolina e faísca nas velas (de platina e irídio) é feito a partir da leitura da temperatura do ar e da água, a pressão do turbo e a posição dos pistões dentro dos cilindros e do acelerador.

Suspensão
Por se tratar de um esportivo, a suspensão foi trabalhada de forma a proporcionar melhor estabilidade em curvas. Ficou mais firme. Infelizmente, o percurso proposto no teste drive não ofereceu condições favoráveis para averiguar o quanto o conjunto foi melhorado.

A montadora informa que todos os componentes da suspensão são novos. As molas, por exemplo, são menos flexíveis na dianteira (17%) e traseira (8%). Os amortecedores foram recalibrados em função das novas cargas de molas, e as barras estabilizadoras sofreram duas modificações, com objetivo de reduzir a inclinação lateral em curvas: a dianteira ganhou 1 mm no diâmetro (passou de 19 mm para 20 mm), e a traseira foi equipada com uma peça de 18,5 mm de espessura (os Punto aspirados não possuem essa peça).

 


No painél, destaque para o indicador de uso da turbina


Apesar dessas alterações, a estrutura é a mesma dos demais carros da família Punto: tipo McPherson com rodas independentes, braços oscilantes em aço estampado fixados ao subchassi, com barra estabilizadora, na dianteira, e, na traseira, com rodas semi-independentes, travessa de torção de seção aberta e barra estabilizadora. Em ambos os lados são equipados com mola helicoidal e amortecedores hidráulicos, telescópicos de duplo efeito.

Para completar o trabalho de equilíbrio, o esportivo compacto da Fiat foi equipado com belas rodas de 17 polegadas e largos pneus 205/50.

Freios
Os freios foram também retrabalhados. Afinal, um carro esporte merece freios compatíveis ao desempenho que pretende oferecer ao consumidor. No geral, os discos ganharam tamanho. Na dianteira, são ventilados de 284 mm de diâmetro e, na traseira, o disco é rígido, de 251 mm, ambos com pinça flutuante (o Punto Sporting vem com disco de 257 mm na dianteira e tambor na traseira). Assim como o Linea T-Jet, o Punto Turbo chega com freios ABS de série, fornecidos pela Bosch, na versão 8.1, com controle de estabilidade (EBD).

 

 

 



Primeiras impressões
À primeira vista, o Punto T-Jet enche os olhos. É bonito, esportivo, chama atenção, apresenta excelente posição de dirigir, tem potência, tecnologia e preço competitivo na hora da aquisição.

Por conta de todas essas qualidades, deve apresentar também custo de manutenção compatível ao nível e quantidade de tecnologia embarcada, principalmente em peças de desgaste como pastilhas e discos freios, óleo lubrificante, filtros de ar e óleo. Algo bem parecido com os hatches médios como Vectra, Golf, Tiida, C4, entre outros, veículos que a Fiat utiliza como comparativo para demonstrar as vantagens do motor 1.4 turbo.

A desvantagem, no caso, é que se trata de um compacto Premium. Mas, se o objetivo é diversão e prazer ao dirigir, pode valer a pena. Só não pode é esquecer a manutenção preventiva, pois do contrário, a conta com certeza será mais alta.

 

 


 

 

Matéria da edição Nº218 - Abril de 2009

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