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Não, caro reparador, não me refiro a um Frankenstein, mas sim ao novo hatchback compacto da Hyundai i30, que a montadora coreana apresentou oficialmente à imprensa no mês passado.
O novo carro da coreana Hyundai tem diversos atributos dos importados Premium, porém com preço mais popular e mecânica de Tucson
O carro, à primeira vista, chama atenção e, ao abrir o capô, uma surpresa agradável: facilidade de acesso aos principais componentes, como filtros de ar e óleo, correias, coxins, cabos e velas de ignição, entre outros componentes.
Isso é bom, apesar de ainda demorar um pouco para o i30 aparecer nas oficinas independentes, pois, assim como os demais carros da marca, o novo hatch da Hyundai vem 5 anos de garantia de fábrica, desde que o proprietário siga o plano de manutenção do veículo, com visitas à concessionária para revisões preventivas. A primeira ocorre aos 2.500km, para troca de óleo e filtro (R$ 170). A segunda aos 10.000km e as demais a cada 10.000km.
Segundo o presidente da Hyundai no Brasil, Carlos Alberto Oliveira Andrade, a expectativa é vender cerca de 2 mil unidades do i30 por ano. “Este é um mercado que movimenta cerca de 10.000 veículos no Brasil e tem potencial para 12.000 unidades”, afirmou. De certo, tem predicados para atingir as metas. Antes mesmo do lançamento oficial, o carro já estava nas concessionárias. “Em um fim de semana vendemos 85 unidades na cidade de São Paulo”, disse o presidente.
E olha que estas 85 unidades não eram da versão mais barata e, sim, de uma intermediária, como câmbio automático, que custa R$ 69.900. Acima desta só a topo de linha, que sai por R$ 72.000, e tem como diferenciais bancos de couro e um número maior de air bags (oito, no total).
E, por falar em câmbio automático, este é um ponto fraco do carro, pelo simples fato de contar com apenas quatro velocidades. Isto não é uma exclusividade do i30; a maioria dos carros com motor 2.0L apresenta este ‘defeito’, quando equipados com caixa automática. Por melhor que seja a calibração, as marchas são longas, o que impede uma performance mais esportiva e divertida ao dirigir.
A suspensão é independente nas quatro rodas, sendo que nas dianteiras é do tipo MacPherson e, na traseira, Multilink. Ambos os eixos contam com barra estabilizadora e amortecedores a gás de dupla ação. Os freios são a disco nas quatro rodas e a direção é assistida eletricamente, com ajuste automático de velocidade.
Nas lojas
A versão que está nas lojas é bem completa. Tem rodas de 17 polegadas, pneus 245/45, ar-condicionado digital, sistema de som com tocador de MP3 e entrada para USB e iPod, controle de som e piloto automático no volante, que apresenta ainda ajuste de altura e profundidade, teto solar, direção assistida eletricamente, com ajuste automático à velocidade, computador de bordo, retrovisor fotocromático com sensor de chuva, freios ABS com EBD, controle de tração, porta luvas refrigerado e air bags duplos.
Até o fim do ano, a montadora promete trazer para o país as demais versões, como a topo de linha, além da intermediária com câmbio manual de 5 velocidades (R$ 63.000), e as versões básicas com ar-condicionado analógico e sem teto solar, por R$ 53.000 (manual), e R$ 58.000 (automática).