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As oportunidades da inspeção ambiental veicular


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Akashi
28 de abril de 2009
Apesar da legislação neste primeiro ano contemplar os veículos mais novos e, consequentemente com menor probabilidade de apresentar excesso de emissões, o reparador pode aproveitar a obrigatoriedade da ação para chamar os clientes à oficina e mostrar os benefícios da manutenção preventiva

 


Técnico da Estação de Inspeção Veicular Gratuita (IVG) aplica teste de análise de gases

 

Desde fevereiro, os carros fabricados entre 2003 e 2008 licenciados na cidade de São Paulo são obrigados a passar pela inspeção ambiental veicular, para verificação da quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera na condição de marcha lenta e a 2.500 rpm. Apesar da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) ter excluído a parcela da frota mais poluidora, formada pelos veículos mais velhos, a inspeção ambiental pode ser uma oportunidade de negócios para o reparador mais atento.

O proprietário da Engin Engenharia Automotiva, Paulo Aguiar Jr., é um deles. Desde o início do ano, Aguiar convida os clientes da oficina para uma pré-vistoria, gratuita, nos mesmos moldes da aplicada pela Controlar, empresa contratada pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da PMSP para realizar a inspeção ambiental.

“O movimento da oficina cresceu cerca de 20%”, afirma Aguiar. Ele explica que isso ocorreu somente por causa das ações de marketing que tem promovido, como envio de e-mail para o cadastro de clientes. “Muitos tem dúvidas e não sabem onde encontrar respostas. Nosso papel é esclarecer como funciona o processo.”, afirma.

Outro reparador que está atento ao incremento de movimento na oficina é o proprietário da Vicam Centro Automotivo, Amauri Gimenes. Tanto que ele investiu cerca de R$ 15 mil na aquisição de um analisador de gases e na divulgação do novo serviço, com impressão e distribuição de panfletos nos arredores da oficina, localizada no bairro da Moóca, na zona Leste de São Paulo, além da confecção de um manual explicativo sobre a inspeção ambiental veicular.

Gimenes conta que o analisador de gases servirá também como ferramenta para oferecer mais garantia ao cliente sobre o serviço prestado. “Nossa especialidade é injeção eletrônica e o equipamento nos dará respaldo sobre a eficiência do nosso trabalho”, afirma.

O gerente do Grupo Sahara, Aleksandro Viana, já está preparado para a futura demanda. Ele conta que, apesar de o centro automotivo estar localizado em uma região em onde a maioria dos clientes é proprietário de veículos com idade superior a seis anos, e consequentemente dispensados da inspeção este ano, esta condição mudará nos próximos anos.

“Já estamos prontos, pelo menos no que diz respeito à capacitação técnica”, afirma Viana, que participou recentemente do curso de inspeção ambiental oferecido pelo Senai. Além disso, ele afirma que em breve irá adquirir um analisador de gases. “Estamos estudando as marcas e modelos para saber qual deles oferece o melhor custo-benefício, mas os planos são de aquisição, pois haverá demanda”, acredita.

 


O reparador Paulo Aguiar, da Engin, aproveita para aplicar um check list nos veículos dos clientes que procuram por causa da inspeção ambiental


Inspeção visual
É certo que o movimento nas oficinas seria muito maior se a inspeção ambiental abrangesse toda a frota circulante, e não apenas os carros fabricados a partir de 2003. É certo também que os limites de emissões regulados pela Resolução nº 7/93 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) são bastante brandos (veja tabela na coluna Papo de Oficina, na página XX), e que pela análise de gases, poucos carros seriam reprovados.

Ocorre, porém, que a análise de gases é apenas o apogeu de uma vistoria mais ampla; todos os carros passam por uma checagem visual dos sistemas de admissão (caixa e filtro de ar, e mangueiras) e exaustão (escapamento e catalisador), em que são examinados o estado de conservação e a existência/ausência dos componentes, além da verificação de vazamentos de qualquer tipo de líquido.
A falta de conformidade no exame visual gera rejeição do veículo, que é impedido de realizar o teste de análise de gases. É neste ponto que o reparador deve ficar atento, pois a experiência da Estação de Inspeção Técnica Veicular Gratuita, patrocinada pelo jornal Oficina Brasil, com apoio da CET-SP, mostra que cerca de 25% dos automóveis fabricados entre 2003 e 2008 apresentaram algum problema que resulta na rejeição, apesar de apenas 4% do total ser reprovado na análise de gases, por poluir em excesso.

Os itens mais visíveis são escapamento com problemas de fixação ou furado e vazamentos de óleo (motor, câmbio, direção hidráulica) e água do sistema de arrefecimento. “É importante informar o cliente, pois muitos não fazem idéia do que é vistoriado”, afirma Paulo Aguiar, da Engin.

Uma vez que estes sistemas não apresentam defeitos visíveis, Aguiar aconselha verificar se o motor apresenta falhas de combustão. “Se estiver falhando, nem passo no analisador, pois com certeza apresentará excesso de emissões”, afirma.

Esta é uma situação muito comum em carros convertidos a GNV. Amauri Gimenes, da Vicam, conta que com certa frequência batem à porta da oficina taxistas com carro convertido a GNV apresentando falha no sistema de injeção, quando utilizam combustível líquido. Esse tipo de problema deve ser sanado, pois durante a inspeção é realizado teste com os dois combustíveis e o carro é reprovado se as emissões estiverem acima dos limites em qualquer um deles.

 

 


Amauri Gimenes, da Vicam, utiliza scanner para checar parâmetros do veículo; ele investiu cerca de R$ 15 mil em um analisador de gases


Análise de gases
Feita a inspeção visual e verificação das boas condições do motor, chegou a hora de passar o veículo no analisador de gases (confira na edição de janeiro deste ano e também no site do jornal – www.oficinabrasil.com.br – a reportagem sobre os principais modelos disponíveis no mercado).

Como dito anteriormente, os limites máximos de emissões de gases poluentes adotados pela inspeção ambiental veicular (regulados pela Resolução nº 7/93 do Conama) são muito brandos. Para se ter idéia, a resolução utilizada tem mais de 15 anos (foi elaborada em 1993) e, neste período, os veículos mudaram bastante, principalmente nos sistemas de injeção de combustível e exaustão.

Assim, serão raros os casos de veículos com índices acima do limite: 1% de CO (monóxido de carbono) e 700 ppm ou 1100 ppm de HC (hidrocarbonetos), respectivamente para veículos movidos a gasolina/GNV, ou álcool/flex. Isso porque, desde o início do século, os carros são projetados para emitir no máximo 0,5% de CO, a metade do limite da resolução nº 7/93 do Conama. A grande maioria, quando bem regulados, apresenta emissões de CO próximo a zero.

Apesar disso, o reparador deve alertar o dono do veículo quando os índices não estiverem ideais, pois mesmo que o carro seja aprovado na inspeção ambiental, a falta de manutenção pode ocasionar maior consumo de combustível, além de aumentar as chances de desenvolver outros problemas no futuro.

Podemos tomar como exemplo as matérias da seção Avaliação do Reparador das três últimas edições - janeiro, fevereiro e março, em que avaliamos respectivamente um Citroën Xsara Picasso 2.0L 16v, um Ford Fiesta 1.0L 8v, e um Fiat Marea 2.0L 20v. O Picasso apresentou índice de emissão de CO de 0,66%, o Fiesta 0,54% e o Marea 0,13%.

Todos seriam aprovados na inspeção ambiental veicular da PMSP, porém após a passarem pela oficina, os índices caíram significativamente. O Citroën foi para 0,1%, o Ford para 0,35% e o Fiat para 0,05%. A redução da quantidade de CO emitido significou melhor queima do combustível e, consequentemente, rendimento e economia.

Na maioria das vezes, a verificação de velas, cabos e bobina de ignição, filtros de ar, óleo e combustível e o estado dos bicos injetores podem ser as peças chave para a redução de emissões. Em casos mais extremos, vale a pena verificar a presença/estado do catalisador. A ausência ou saturação deste componente é vital para que o carro seja aprovado na inspeção ambiental.

 

 Reparador acredita em aumento de serviço

 O reparador está otimista com relação à inspeção ambiental veicular. A pedido do jornal Oficina Brasil, a CINAU (Central de Inteligência Automotiva) realizou uma sondagem de mercado e constatou que 71% dos reparadores acreditam em aumento de serviços por conta da inspeção ambiental.

 

 


Entre os serviços mais citados estão regulagem de motor, substituição de filtros, escapamento, manutenção no sistema de injeção (limpeza de bicos), vazamento de óleo e troca de velas.
A enquete mostrou também que apenas 12% dos entrevistados possuem analisador de gases e, da parcela que não possui o equipamento, 41% afirmam que pretendem adquirir um, porém 25% dos entrevistados não sabem qual marca pretende comprar.

A sondagem foi realizada no dia 26 de março e contemplou um universo de 100 oficinas mecânicas na cidade de São Paulo.

 Aproveite para verificar itens de segurança

A inspeção ambiental veicular é o início de uma nova época. A tendência é de que, aos poucos, os reparadores de uma forma geral comecem a perceber maior movimentação nas oficinas.
Por conta disso, é preciso estar preparado para mostrar ao cliente a importância de manter o carro sempre em dia com a manutenção do veículo. Isso se chama prevenção. O proprietário da Engin Engenharia Automotiva, Paulo Aguiar, conta que aplica um check-list antes de passar o veículo pelo analisador de gases. “Verifico tudo, da mesma forma como eles fazem lá e até um pouco mais”, afirma.
Neste momento, ele faz uma revisão completa do carro, e assim gera uma oportunidade extra de negócios, pois com certeza o reparador encontrará diversos pequenos defeitos, que uma vez sanados podem melhorar rendimento, consumo e performance do veículo, além de outros problemas que evitam multas, como data de validade do extintor de incêndio, lâmpadas queimadas etc. Este tipo de serviço serve também para fidelizar o cliente.

 


Verificação de sistemas de segurança como pastilhas e discos de freios, e as condições dos pneus são alguns itens podem ser checados independentemente da anãlise de gases realizada na inspeção ambiental veicular


“A grande maioria dos carros que entra na oficina tem algo para fazer. Só tive um único caso, até hoje, que passei o check list e não encontrei nada de errado”, afirma Amauri Gimenes, da Vicam, ao revelar que sempre aplica o check list da Agenda do Carro na hora de efetuar o orçamento para todos os clientes. “O carro não era novo, mas pertencia a uma pessoa que cuidava muito bem dele.”, diz.
Existe a possibilidade, é claro, de o cliente não estar preparado para gastar além do necessário para passar na inspeção ambiental, mas, uma vez que o reparador informa a situação real do veículo, as chances de o cliente voltar futuramente são grandes. “O importante é trazer o cliente para dentro da oficina”, afirma Aguiar.

 

 


Algumas vezes, a troca do filtro de ar é recomendada, mesmo que o veículo esteja com emissões dentro dos limites

 



Agenda do Carro
Uma boa opção de check list é a da Agenda do Carro, que está disponível gratuitamente para download no site do jornal Oficina Brasil. Com o check list, o reparador realiza a verificação visual dos itens de equipamentos obrigatórios (limpador e lavador do para-brisa, extintor de incêndio, buzina, cintos de segurança, triângulo e estepe), itens de sinalização (luzes de seta, freio, posição e ré), iluminação (lâmpadas dos faróis e iluminação da placa traseira), freios (reservatório do fluido e freio de estacionamento), pneus e rodas (parafusos de fixação, desgaste da banda de rodagem), motor e climatização (vazamentos de óleo, funcionamento do ar quente e frio, sistemas de arrefecimento e correias auxiliares), gerenciamento eletrônico (bateria e anomalias de luzes acesas no painel), direção (colunas e volante) e suspensão (amortecedores, bandejas, braços e pivô).
O check list é, ainda, opção para manter atualizados os dados cadastrais dos clientes e seus veículos, uma vez que oferece campos para preenchimento destas informações.

Carro com placas de SP no interior também deve passar pela inspeção


A inspeção ambiental veicular é obrigatória também para carros fabricados entre 2003 e 2008 que circulam fora da cidade de São Paulo, mas possuem placa do município. Os interessados podem, inclusive, solicitar a inspeção fora do prazo estabelecido.

 O pedido deve ser feito à equipe de inspeção veicular, na própria Secretaria do Verde, à rua do Paraíso, 387, em São Paulo. Sem a inspeção, o proprietário não conseguirá efetivar o licenciamento nem a transferência do veículo.

Por este motivo, vale a pena manter-se bem informado sobre os procedimentos da inspeção ambiental, mesmo tendo oficina fora da cidade.


Sindirepa-SP divulga oficinas aptas a realizar testes de emissões


Além de promover ações de marketing para chamar o cliente à oficina, o reparador que realiza serviços de pré e pós-inspeção conta com apoio do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), que desde o início do mês passado divulga no site da associação (www.sindirepa-sp.org.br) uma relação dos estabelecimentos aptos a efetuar testes de emissões.

Um dos objetivos da medida é a prestação de serviço de utilidade pública ao consumidor. A própria Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio do portal na internet (www.prefeitura.sp.gov.br) orienta o consumidor a consultar o site do Sindirepa-SP para obter informações sobre as oficinas especializadas em realizar a pré e pós-inspeção.

O site do sindicato já possui mais de 50 oficinas, separadas pelas regiões da cidade. Segundo o Sindirepa-SP, a previsão é aumentar substancialmente o número de empresas à medida que mais estabelecimentos estejam preparados para atender os motoristas interessados em fazer pré ou pós-inspeção ambiental veicular. “Com esse trabalho de orientação aos empresários do setor da reparação de veículos, esperamos conseguir a adesão de 500 oficinas em um prazo de um ano”, revela o presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola.
 

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