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Ao reparador, muito trabalho em 2010


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Akashi
16 de dezembro de 2009


Dezembro é mês de festas, em especial para os profissionais da reparação automotiva, que comemoram, no dia 20, o Dia do Mecânico. E, por ser fim de ano, é preciso pensar o que passou e planejar o futuro, que promete ser melhor

Dia 20 de dezembro é celebrado o Dia do Mecânico. A data é propícia para refletir e planejar, uma vez que o período de festas, com Natal e Ano Novo, está próximo, e este é um momento que a grande maioria das pessoas aguarda com ansiedade, pois coincide com o Verão e as férias escolares. Mas, para o setor de reparação automotiva é uma época de grande movimento, correria e agito. Quanto mais, melhor.

Esta reportagem é, portanto, especial, em homenagem a todos os reparadores automotivos do Brasil, e para tanto, propomos dois momentos: uma reflexão de 2009 e uma proposta de planejamento para 2010.

O ano de 2009 foi marcado pela crise internacional, que refletiu na queda de vendas de veículos zero km nos principais mercados. Porém, no Brasil, a indústria automotiva conseguiu driblar este fantasma e manter as vendas e produção a níveis similares a 2008.

A longo prazo, esta é uma boa notícia para o setor de reparação, pois quanto mais carros nas ruas, maior a expectativa de negócios futuros. No curto prazo refletiu em menor demanda para as oficinas.

A crise mostrou, porém, a força do aftermarket automotivo, pois no início do ano, quando tudo era duvidoso, havia apenas uma certeza: as oficinas não pararam, mantiveram a demanda.

Infelizmente os reparadores não puderam aproveitar muito esta vantagem, pois foram prejudicados pela falta de autopeças, ocasionada pela ignorância de parte da cadeia produtiva que preferiu se resguardar diante da dúvida, e interrompeu a curva ascendente que começava ser traçada na demanda por serviços automotivos.

A ação do governo federal em isentar as montadoras do IPI (Imposto sobro Produtos Industrializados) fez o mercado de carros zero km reagir, e reconquistou a confiança do setor industrial ligado à cadeia automotiva.
Neste momento, a demanda nas oficinas se estagnou e chegou a cair. Curiosamente, neste mesmo momento, o abastecimento de peças voltou ao normal, e o aftermarket independente perdeu a chance de mostrar seu potencial como importante setor econômico para o País.

Para as oficinas, foi uma rasteira, pois estavam com a faca e o queijo nas mãos, mas, quando foram comer, roubaram o queijo, e a faca acabou sendo utilizada como espada em alguns casos.

Porém, a cadeia produtiva que corre paralela ao aftermarket independente percebeu que em momentos de crise nas vendas de veículos novos, o investimento em serviços e peças é um bom negócio.
Para o reparador, isso representa uma ameaça e uma oportunidade, pois, por um lado, o concessionário da montadora passa a disputar a atenção do dono do carro e, por outro, enxerga na oficina um cliente de venda de autopeças.

Mais do que nunca, é neste momento que o reparador precisa se tornar empresário, e aproveitar a ocasião para refletir no potencial do negócio, pois por mais que uma concessionária tente avançar sobre o cliente, a oficina independente é mais atrativa em custos, agilidade e relacionamento.

Pesquisa da GIPA, órgão internacional que realiza estudos de mercado no pós-venda em vários países, revela que 74% dos motoristas brasileiros preferem levar o carro em um mecânico de confiança para fazer reparos e manutenção. Mesmo quando o automóvel está na garantia do fabricante, 16% dos proprietários não fazem a revisão da garantia de fábrica em concessionárias.

Estes números revelam que, mais importante do que buscar novos clientes, é trabalhar bem a carteira existente. A palavra é fidelização e isso se consegue com bom atendimento e criatividade.

O estudo da GIPA, encomendado pelo GMA - Grupo de Manutenção Automotiva, indica também que o motorista não tem o hábito de realizar a manutenção preventiva do seu veículo, uma prática que evitaria quebras e falhas inesperadas e que causam enorme transtorno, sem falar na segurança do trânsito.

Dados da pesquisa indicam que 48% dos motoristas de carros acima de cinco anos levam o carro em oficinas para fazer manutenção preventiva, sendo que esse índice cai à medida em que a idade do veículo aumenta. A média anual é de quatro visitas às oficinas com gasto de R$ 207,00, totalizando uma despesa de R$ 876,00/ano.

Apesar disso, as oficinas independentes têm conseguido aumentar o índice de fidelização de seus clientes, reflexo dos constantes investementos em modernização de equipamentos e aperfeiçoamento dos profissionais para garantir serviços de qualidade.

Assim, uma boa estratégia é lembrar o cliente da importância da manutenção preventiva. Muitas vezes, um simples telefonema basta.

Planejamento
No próximo mês, começa um novo ano, então aproveite esses poucos dias que restam de 2009 para planejar as ações necessárias para crescer em 2010. O primeiro passo é estipular em quanto quer aumentar o faturamento da empresa.

O presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, estima que as oficinas da cidade de São Paulo têm potencial para aumentar em 10% o faturamento, com a ampliação da inspeção veicular ambiental para 100% da frota circulante no município.

Este evento com certeza elevará o número de atendimentos nas oficinas, mas pode ser potencializado com ações de marketing simples, como um convite para realizar uma pré-inspeção gratuita. Algumas redes de oficinas ligadas a seguradoras e até mesmo concessionárias já têm feito isso, pois visualizaram o potencial da ação como forma de atrair o cliente.
Uma vez que o cliente está dentro da oficina, ofereça a ele uma revisão com base no check list do programa Agenda do Carro e verá que sempre há pelo menos uma lâmpada a ser trocada. Mesmo que não efetue o serviço, a ação demonstrou o interesse pela segurança do cliente.

Nas localidades onde não há inspeção veicular ambiental, o convite pode ser para uma revisão gratuita com base no mesmo check list. É importante, portanto, manter um cadastro atualizado dos clientes, com dados como nome, telefone, endereço, e-mail e perfil de utilização do veículo (quantidade de quilômetros e horas que roda por dia, tipo de trânsito que enfrenta, tipo e qualidade da via etc.).

Outra forma de aumentar o faturamento é otimizando gastos e para tanto é interessante pensar em investir na infra estrutura, de forma a reduzir o uso de luzes artificiais e aproveitar melhor a água da chuva.

Além disso, ter uma equipe entrosada e comprometida com a qualidade dos serviços também é salutar para os resultados financeiros. Uma dica é realizar reuniões semanais com todos os colaboradores para passar as metas e ouvir deles sugestões de melhoria. A adoção de boas ideias sempre eleva a autoestima do funcionário que com certeza produzirá mais e melhor.

Nesta mesma linha de raciocínio, pode-se também pensar em um programa de recompensas para quem se destacar no mês. Uma folga, uma viagem, um prêmio em dinheiro é sempre bem-vindo.
Evitar retrabalhos é outra forma de economizar, pois todo atendimento em garantia de um serviço não realizado a contento do cliente gera custos enormes, principalmente de mão de obra.

Por fim, e não menos importante, é sempre aconselhável acompanhar o pós-venda do serviço realizado. Mais uma vez, um simples telefonema basta para saber se o carro do cliente ficou bom. Esse tipo de atitude demonstra interesse e faz o dono do carro se sentir bem atendido.

Mensagens ao reparador

Antonio Fiola,
Presidente do Sindirepa-SP


Os reparadores construíram uma história sólida ao longo dos 50 anos da indústria automobilística baseada na confiança ao consumidor. Grande parte dos mecânicos e donos de oficinas trabalhou em concessionárias, onde aprenderam o ofício e ganharam experiência antes de atuar na reparação de veículos ou abrir próprio negócio. 

Se bem que muita coisa mudou nos últimos anos com o advento da tecnologia aplicada nos carros que estão cada vez mais sofisticados, sem falar na variedade. Hoje, no Brasil, estão disponíveis mais de 460 modelos de marcas diferentes para todos os gostos.   

Assim como a indústria evoluiu, as oficinas também tiveram de se adaptar à nova realidade com a chegada da injeção eletrônica na década de 90. Daí pra frente, os recursos tecnológicos não pararam mais de avançar. Os carros só faltam falar, pois já podem ser conduzidos por comando de voz. E, o setor de reparação de veículos enfrenta todos esses desafios e novidades para atender o cliente e garantir a qualidade dos serviços prestados. Mais do que apaixonados por carros, os mecânicos são persistentes e tiveram de adquirir conhecimento técnico para continuar consertando os carros. Sem dúvida, é uma profissão que exige determinação e jogo de cintura para enfrentar as adversidades econômicas e também espírito empreendedor. Os profissionais se tornaram profundos conhecedores de carros e conquistaram os clientes por oferecerem serviços de qualidade. Uma pesquisa da GIPA, órgão especializado em pesquisa de pós-venda, mostra que 74% dos motoristas preferem uma oficina de confiança para fazer a manutenção do seu carro. Confiança essa, muitas vezes, conquistada há décadas por meio de muito trabalho, seriedade e honestidade acima de tudo.

O trabalho do bom mecânico é valorizado no mercado porque a mão-de-obra é o diferencial de uma oficina. Este ano, houve um avanço importante que demonstra o merecido reconhecimento à categoria. Trata-se da norma de qualificação e certificação do mecânico de manutenção e reparação de veículos automotores ABNT/CB05 NBR 15681 que prevê uma série de requisitos para a profissão. Desta forma, há uma padronização oficial que determina os critérios para exercer a profissão, valorizando o mecânico experiente que já é reconhecido no mercado.
Os reparadores têm a responsabilidade de cuidar da frota circulante e fazem isso com muita eficiência, o que garante a satisfação e fidelização de todos os clientes. Esse profissional competente não deve ser lembrado apenas no dia 20 de dezembro, data em que se comemora a profissão, mas todos os dias do ano por superar os constantes desafios impostos pela sua atividade.

Antônio Carlos Bento
Coordenador do GMA

O setor da reposição automotiva reconhece a importância dos mecânicos para a sociedade. São profissionais que cuidam dos 27,8 milhões de veículos que circulam em ruas, avenidas e rodovias de nosso País. Dedicados e competentes, os profissionais da reparação cuidam de um dos bens mais preciosos dos brasileiros: o automóvel. 

O Grupo de Manutenção Automotiva não podia deixar de homenagear essa classe que reúne mais de 680 mil profissionais em todo o País que movimenta um setor tão importante. Os mecânicos são o elo de ligação da indústria de autopeças, da distribuição e do varejo com o consumidor. Portanto, são de fundamental importância para a geração de negócios de todo uma cadeia produtiva.

O GMA sabe também das dificuldades que envolvem o setor da reparação de veículos, por isso, o programa Carro 100% / Caminhão 100% iniciou, em 2009, a fase capacitação e tem muito orgulho de oferecer o certificado para mais de 5.800 reparadores. Em 2010, será implementada a etapa de capacitação com distribuição de bolsas gratuitas de cursos no Senai. Melhorar e aprimorar a capacitação dos profissionais da reparação é um compromisso do setor em oferecer serviços de qualidade aos donos dos veículos, um respeito ao consumidor.

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