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Motor Audi W-12 6.3 FSI: tecnologia, esmero e sofisticação a serviço do prazer e do conforto

Compacto e potente, propulsor de doze cilindros utilizado na versão mais luxuosa do Audi A8 oferece alto desempenho e baixos níveis de vibração e ruído

André Silva
11 de dezembro de 2014
Apesar de receber a denominação W-12, na verdade se trata de um “Duplo V”   Atualmente a regra na indústria automotiva é a redução do tamanho dos motores combinada à utilização de compressores com o objetivo de obter maior eficiência energética e menor emissão de dióxido de carbono. Mas como diz a máxima: toda regra tem sua exceção. E o motor W-12 montado pela Bentley que equipa a versão mais luxuosa do recém-lançado Audi A8 é uma exceção.

Neste segmento de veículos, o que se busca é conforto e confiabilidade, números frios e racionais como os de potência e consumo ficam relegados ao segundo plano, o importante é a experiência, sobretudo de quem viaja no banco de trás. Ao motor cabe a função fundamental de movimentar o veículo, da forma mais ágil possível, mas deve fazer isso como que por encanto, em silêncio e sem nenhuma vibração. Para tanto, melhor que seja grande, e que possua muito torque desde as mais baixas rotações, melhor ainda se for um V-12, pois esta disposição é a que oferece menor nível de vibração entre todas as outras, contudo, estes motores são imensos e exigem características da carroceria que nem sempre estão alinhadas com as propostas de estilo e comportamento dinâmico da fabricante. No caso do A8, a utilização de um V-12 inviabilizaria a tração Quattro, uma identidade da Audi. É aí que entra o W-12.

A letra “W” sugere um motor com dois virabrequins, mas na verdade há apenas um, trata-se, ao pé da letra, de um “Duplo V” e não de um “W”, mas isso é um detalhe léxico sem muita importância diante da engenhosidade da máquina.

Pode-se dizer que é um motor com a suavidade muito próxima a de um V-12 e as dimensões de um V-8. Mede apenas cinquenta centímetros de comprimento e pesa 247 kg. Utiliza duas bancadas de seis cilindros cada, como um V-12, mas cada uma dessas bancadas possui os cilindros inclinados 15 graus em relação ao outro, intercaladamente. Já as bancadas possuem 72 graus de inclinação entre elas, e há compartilhamento de moentes por duas bielas, como ocorre em um V-8, porém não de forma concêntrica, há um pequeno deslocamento a fim de permitir o correto sincronismo entre todos os pistões.

São utilizados quatro comandos de válvulas e quatro válvulas por cilindro. Há variação de avanço tanto na admissão quanto no escape, além da possibilidade de desabilitar o funcionamento de seis cilindros a fim de obter maior economia de combustível. A injeção é direta, e pressuriza o combustível a até 140 bar, que é atomizado nas câmaras por bicos de seis furos. Curiosamente, por conta da disposição dos cilindros, são utilizados bicos injetores de dois tamanhos. A construção é inteiramente em alumínio (bloco e cabeçotes), porém os munhões são de ferro fundido, e insertados durante a fundição do bloco. A admissão é atmosférica, o deslocamento total de 6,3 litros e a taxa de compressão é de 11,8:1.

Com a utilização deste motor, o A8 oferece, além do conforto e sofisticação tradicionais, um desempenho adequado aos clientes que buscam o luxo superlativo, mas não abrem mão da velocidade e da força próprias de um esportivo, afinal são quinhentos cavalos de potência e sessenta e dois quilos de torque.

 

 

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