Líder no mercado de reposição em bombas de óleo e bombas d’água, completou 50 anos no último 17 de agosto. Fundada em 1965, a empresa começou em São Paulo e hoje é uma das marcas brasileiras mais reconhecidas internacionalmente.
Com o aumento da frota nacional de veículos, a pequena fábrica precisou crescer. Aproveitando a demanda, o imigrante húngaro Zoltan Schadek, fundador da empresa, contratou mais funcionários e passou a contar com Carlos Magalhães, que foi peça fundamental para a construção da Schadek, que completou 50 anos. Ou seja, o atual diretor-presidente da empresa se tornou, ao longo do tempo, mais importante do que o próprio fundador da empresa.
Magalhães se tornou sócio e conseguiu elevar a qualidade das peças produzidas pela metalúrgica, aumentar o portfólio de produtos, entre diversos avanços. Em 1982, a empresa mudou para Porto Feliz, no interior de São Paulo.
Magalhães contou ao Jornal Oficina Brasil, em entrevista exclusiva, como a dedicação e a precisão de um passo por vez fez da marca líder de mercado:
Jornal Oficina Brasil: O senhor é um empreendedor. Nestes 50 anos de história, o que o senhor aprendeu sobre ser empreendedor e que poderia compartilhar com os milhares de leitores do Jornal Oficina Brasil que são empreendedores anônimos?
Carlos Magalhães: Acreditar e investir no sonho, mas sem nunca se esquecer de que para se chegar ao topo existe uma escada que deve ser galgada degrau por degrau.
JOB: Sabemos que no mercado de reposição a decisão por uma marca e um produto acontece na oficina mecânica. Como o senhor enxerga o papel do reparador independente no sucesso da Schadek?
CM: O reparador é um sinalizador de confiança, porque ele tem conhecimento de que a qualidade do produto aplicado implica diretamente no resultado final de seu serviço.
Em sua opinião, qual legado que o empresário Carlos Magalhães deixará para os próximos 50 anos da Schadek? E no mercado de reposição?
De que administração sustentável não é apenas garantia de um futuro sólido, mas, também, de um presente em harmonia com o sistema em que a empresa está inserida.
Nos últimos 20 anos, assistimos a fusões de empresas e compras de empresas nacionais por grandes grupos multinacionais. Por outro lado, a Schadek tem uma pauta de exportação bastante relevante. Como o senhor explica esse fenômeno?
Não tendo como prioridade a preocupação com o lucro, mas com a sustentabilidade.