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  5. Renault aposta na fórmula antiga para marcar presença entre as minivans

Renault aposta na fórmula antiga para marcar presença entre as minivans

 O motor 1.6 16v Flex e a nova frente são novidade, diferentemente da parte estrutural

Arthur Gomes Rossetti
16 de junho de 2009

Embalada na onda dos veículos adventure light, para a versão 2009 da Kangoo, a Renault aposta no pacote de acabamento Sportway, que reúne novos para-choques, adesivos e saias laterais. 

Esteticamente o modelo ficou melhor em relação ao anterior (avaliado na edição de Abril deste ano). O face-lift (leve mudança no visual) adota as lanternas, capô e para-choques da versão que figurou na Europa entre 2003 a 2007. 

A nova versão é equipada agora (opcionalmente) com três fileiras de bancos, o que resulta na capacidade de lotação para sete ocupantes (incluindo o motorista). É uma ótima opção para quem precisa levar mais de cinco passageiros, pois falar em família de sete pessoas é raro atualmente...

As vendas do modelo nunca chegaram a incomodar a Chevrolet Meriva e o Fiat Dobló, principais veículos concorrentes, que desfrutam de maior rede de assistência técnica em comparação à marca francesa.


Traseira recebeu novas lanternas

Motor

O motor K4M 1.6 16v Hi-Flex apresenta disposição somente acima dos 3.500 rpm, visto o dobro de válvulas encontradas no cabeçote em relação à versão anterior (1.6 8v), que demonstrava maior agilidade em baixas e médias rotações, mais ao gosto do perfil de comprador deste tipo de veículo. Mesmo assim, basta alguns quilômetros para acostumar com o comportamento “arisco”, pois ao chegar à faixa de torque máximo (3.750 rpm), os ocupantes são surpreendidos com uma boa “puxada”, resultado dos 98,3cv quando abastecido com o álcool, condição esta sentida nos testes de volante pelo jornal Oficina Brasil.

Como de costume a Renault não libera informações detalhadas ao proprietário do veículo, tais como especificação do óleo de motor e câmbio (quanto à viscosidade e classificação), líquido de arrefecimento (tipo, quantidade da proporção de aditivo x água), enfim, preciosas dicas que tanto o proprietário do veículo, quanto o seu respectivo reparador devem saber. Fica a dica para a montadora aperfeiçoar os manuais e enriquecê-los com o máximo de informação técnica, pois a restrição poderá prejudicar a imagem no futuro e comprometer as vendas. É melhor do que simplesmente afirmar por escrito no manual do proprietário: “Para maiores informações, consulte um concessionário Renault”. 


Saias laterais dificultam a elevação do veículo

Os veículos Clio, Logan, Mégane, Sandero, Scénic e Symbol compartilham opcionalmente o mesmo motor K4M Flex. O corpo de borboleta é do tipo eletrônico. A ignição segue a tendência dos motores modernos e adota a opção de uma bobina para cada cilindro.

Dica: Quando há a queima de apenas uma das bobinas, as demais deverão ser trocadas preventivamente, assim como as velas. O acesso é facilitado, aonde o coletor de admissão não chega a atrapalhar na remoção e instalação. A fornecedora original da peça é a Valeo, sendo que a mesma está à disposição do reparador no mercado independente de autopeças através do código 245104. O produto é produzido na França.

As velas de ignição poderão ser encontradas somente na rede autorizada por enquanto.

Peças como filtro de ar, kit de embreagem, motor de partida, sensores, e correias são encontrados na cidade de São Paulo com certa facilidade, diferente dos estados mais afastados, locais estes onde o reparador fica preso à rede autorizada, que hoje conta com cerca de 160 pontos de venda, segundo dados da montadora. 

O preço das peças está na média de mercado, porém o kit de reparo da correia dentada, somado aos tensores, resulta em uma despesa alta, superior a R$ 500.

O conselho editorial recomenda a utilização do óleo de motor ELF semi-sintético de viscosidade 10W40, compatível com a performance apresentada. 

A versão Flex possui o reservatório de gasolina localizado na grelha do limpador de para-brisas.

Transmissão

A transmissão é semelhante à versão antiga, em que o sistema de engate ainda é feito pelo arcaico varão, que oferece imprecisão no momento dos engates, além do desconfortável deslocamento da alavanca interna ao acelerar e desacelerar o veículo.

A relação de marchas é um pouco longa levando em conta os 1.140kg do veículo em ordem de marcha. Se os sete lugares estiverem ocupados, a condução piora consideravelmente.

Para a manutenção, o reparador não encontrará grandes dificuldades para remoção, visto o quadro inferior do motor possuir boas dimensões.  

Segundo o conselho, os problemas corriqueiros refletem em vazamentos pelos retentores laterais das homocinéticas (tulipa) e trambulador, como encontrado na versão ano 2000 avaliada na edição de Abril.


Motor K4M esbanja força em altos regimes de rotação

Os rolamentos possuem boa resistência, onde nenhuma das oficinas participantes do conselho editorial alegou ter aberto uma transmissão destas até hoje.

O kit de embreagem é facilmente encontrado nas lojas de autopeças, porém o valor é um pouco alto em relação às demais, girando em torno de R$ 450,00 (platô, disco e rolamento).

O óleo da caixa mecânica recomendado pela Renault é o GEARELF da fabricante ELF, de viscosidade 80W. O volume aproximado é de 2 litros e para conferir o nível basta completar até haver leve vazamento através do próprio bujão de abastecimento.

Suspensão

A versão Sportway avaliada pelo jornal possui os componentes da suspensão idênticos à versão antiga, inclusive no quesito altura. A exemplo da fabricante Citroën (com o modelo C3 XTR), os veículos Renault Kangoo Sportway e Scénic Sportway apresentam a proposta aventureira apenas no visual, pois segundo pesquisas, o comprador deste tipo de veículo (quando residente em centros urbanos) utiliza apenas 5% do tempo em trechos sem asfalto, o que inibe a necessidade por profundas alterações.  Apenas o Sandero Stepway possui as mudanças que o deixam mais preparado para a utilização off-road.

O item que mais atrapalha a vida do reparador na Kangoo Sportway é a saia lateral, a qual invade a parte inferior do veículo, impedindo o levantamento em elevador caso a oficina seja desprovida de garras especiais. Se houver insistência por parte do reparador, o elevador poderá ocasionar a deformação, desencaixe e até mesmo a quebra da peça.   

A calibragem dos amortecedores mostrou-se boa para o veículo, principalmente quando carregado (7 pessoas).

Freios
A versão avaliada mostrou simplicidade para manutenção do sistema, sendo que o ABS (anti-block system) não é disponível nem como opcional.

O fluido de freio recomendado é o DOT 4 (mínimo).

Já existem no mercado pastilhas de freio, discos e tambores de fabricantes independentes de autopeças. O conjunto mostrou-se eficiente ao tamanho e peso do veículo.

Conforto

A lista de equipamentos de série é extensa e com oportunidades futuras de serviço, pois itens como travas elétricas, ar-condicionado, rádio original, após alguns anos costumam necessitar de reparos preventivos e corretivos.

 

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