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Na Dobló 2011 a novidade é o motor E.torQ 1.8

Nova Dobló ganha face lift adotado na Europa em 2005 e motorização mais moderna

Marco Antonio Silvério Junior e Bruna Paranhos
20 de abril de 2011

Enfim a modernidade dos novos motores da Fiat chegou a Dobló, não que faltasse fôlego ao antigo propulsor 1.8l da parceria com a GM, mas o projeto ultrapassado já não dava muitas alternativas para melhorias no consumo e emissões de poluentes. Além disso, o novo E.torQ significa um passo à frente das concorrentes nas estratégias de marketing

.

O grande trunfo, segundo a FPT, é o torque disponível desde as baixas rotações, 80% a 1.500 rpm e 93% a 2.500 rpm, e realmente os números obtidos em nossos testes de dinamômetro, feito na Design Mecânica de Campinas, batem com o declarado.

Fato é que o E.torQ é, nesta faixa de cilindrada, o motor com maior torque, mas a disponibilidade nessa proporção nas baixas rotações não é mérito exclusivo, já que motores de concepção mais antiga e menor tecnologia também atingiram números próximos, e com uma curva de ascensão muito mais linear.

Desenvolvimento

O motor não é totalmente novo (veja Box), mas teve vasto desenvolvimento da FPT, que reduziu as emissões de poluentes, nacionalizou peças, aumentou a durabilidade e extraiu mais torque, em parte graças a maior taxa de compressão, 11,2:1, para o uso de etanol. O E.torQ 1.8l 16V produz 130cv/132cv a 5.250rpm (gasolina/etanol) e 18,4kgfm/18,9kgfm a 4.500rpm (gasolina/etanol).

Foram utilizadas técnicas de última geração, como o CFD, capaz de analisar as características fluidodinâmicas do motor através de um programa de computador, isso permitiu melhorias em todo o caminho por onde passam ar e a mistura ar/combustível, ou seja, coletor de admissão, válvulas, pistões, cabeçote e escapamento.

Uma atitude interessante para redução da emissão de HC é o pistão com top land, ou a distância entre o primeiro anel e o topo do pistão, de apenas 3,5 mm, reduzindo o espaço entre o pistão e o cilindro, onde fica depositado combustível não queimado que poderá ainda, contaminar o óleo lubrificante.

Manutenção
O conjunto de distribuição é formado por corrente, montada dentro do bloco do motor e coberta por uma placa de alumínio, que no veículo avaliado apresentava umidade na junção com o bloco mostrando que no futuro poderá ser um ponto de vazamento, apesar de a FPT informar que todas as superfícies de vedação são planas para garantir vazamento zero.

O trem de válvulas é roletado e possui tuchos hidráulicos, que em conjunto com a corrente de distribuição diminui a necessidade de manutenção. O bloco do motor feito em ferro fundido integra diversos periféricos, como a carcaça da bomba d’água, suporte da direção hidráulica e dos coxins.

O cárter é de alumínio para melhor travamento estrutural. Na manutenção reduz as possibilidades de vazamento e os grandes parafusos de fixação com sextavado de 13 mm facilitam a manutenção.

O filtro de óleo do tipo ecológico deverá dar trabalho na primeira vez que o reparador fizer a manutenção, pois irá precisar adaptar uma ferramenta para retirar a tampa do copo do filtro, que possui um sextavado de 36 mm. A Fiat informou que ainda não possui uma ferramenta específica, mas que está desenvolvendo uma que deverá envolver a parte debaixo do copo e ter encaixe para uma chave de 13 mm.

O acionamento de embreagem permanece o mesmo utilizado nas últimas versões da linha 1.8l, com sistema Luk. O atuador trabalha interno à caixa seca do câmbio e possui sangrador.

Injeção eletrônica

O sistema adotado na Dobló é o Magneti Marelli IAW 7GF, com calibração feita, segundo a FPT, de acordo com as características físicas do veículo, ou seja, peso, diâmetro dos pneus, relação de marchas do câmbio e também de acordo com as expectativas de consumo e desempenho, para a categoria do veículo.

O sistema adota sensor de fluxo e pressão do ar no coletor de admissão. A borboleta de aceleração é do tipo robotizada e utiliza sensor de posição do tipo contact less, ou seja, o potenciômetro não tem contato nas partes internas, prolongando a vida útil do componente, o que é bom, já que a TBI está numa posição de difícil acesso, entre o motor e a ventoinha.

Onde tudo começou

O projeto do E.torQ não começou do zero, tanto que até seu lançamento era conhecido como Tritec, motor desenvolvido pela fábrica construída em Campo Largo, Curitiba, Paraná, para uma parceria entre a Rover (subsidiária da BMW) e Chrysler.

O Tritec foi utilizado nos Mini One e Cooper até 2008, (quando passou a usar os motores da parceria entre BMW e PSA Peugeot Citroën) no Chrysler PT Cruiser e nos chineses Chery e Lifan, que chegou a fazer oferta de compra das ferramentas da fábrica para desenvolver um motor baseado no Tritec na China.

Em 2008 a FPT Powertrain Technologies adquiriu a fábrica e deu início ao desenvolvimento dos motores E.torQ, que no 1.6l 16V manteve as características básicas de construção, mas teve ganho de quase 2 kgf.m no torque.

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