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Um indicador claro e consistente num momento de grande incerteza como o que estamos passando é o mínimo que podemos almejar para operar nossas empresas com certa segurança, pois há tanta especulação, que se formos nos deixar impressionar ficaremos sem ação.
Como o foco é informação (realidade) na edição desse mês trazemos na página 8 mais uma série de dados sobre o comportamento da oficina, por meio dos quais é possível perceber que a ameaça do desabastecimento de peças continua ganhando corpo, quando 69% das oficinas apontam dificuldade em encontrar peças.
Desde o início da pandemia é o maior índice medido neste importante quesito, porém o que se sabe das oficinas é que a falta de peças se faz presente nos chamados “itens cativos”, que levam mais tempo para serem entregues, mas a maioria ainda chega, tanto que o índice de serviços perdidos por falta de peças se manteve estável em relação à última sondagem.
Este cenário traz mais desafios para a oficina que está se virando, muitas vezes com o apoio do dono do carro, para encontrarem as peças.
Outro fator de preocupação é a percepção (inédita desde o início da medição) de 38% das oficinas sobre queda no ticket médio. O lado positivo na relação com o dono do carro é que a inadimplência continua sob controle.
Assim é possível concluir que nosso segmento está “sob controle” porém, para complicar, muitos municípios e estados (como é o caso de São Paulo) decretaram novamente o fechamento de serviços “não essenciais” revivendo uma situação que não imaginávamos passar novamente, após um ano de pandemia.
Tudo isso só faz aumentar a incerteza sobre nosso futuro como um todo. O cenário mundial é assustador, mesmo com a vacinação avançando, a incerteza é total, e neste momento de crise não há como não lembrar da figura de Winston Churchill. Um líder utilitarista, que num momento dramático da humanidade prometeu ao povo sangue, suor e lágrimas. Um discurso tão brutal quanto a realidade, porém o impacto dessas palavras acendeu o espírito de luta nos povos que resistiam contra o fascismo e venceram.
Agora imaginemos o mesmo Churchill com um discurso semelhante nos dias de hoje? Seria condenado pela imensa maioria das pessoas. Crises forjaram a humanidade, mas aparentemente o ser humano atual (ou seria ser humane?) não resiste mais à realidade. Será a influência do mundo “paralelo” do ambiente digital?
Não nos cabe especular sobre assuntos tão complexos, pois corremos o risco de dizer mais besteira, o que podemos deixar é a certeza de que o aftermarket automotivo brasileiro terá sempre a realidade sobre o comportamento da oficina ao acessar o PULSO DO AFTERMARKET.
Conhecer a realidade da oficina e trilhar com segurança os caminhos do aftermarket.
Grupo Oficina Brasil