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O segundo semestre traz boas e novas perspectivas. Mãos à obra!


Nós, que precisamos acordar cedo e trabalhar duro, temos a obrigação de seguir em frente.

Por: Marcelo Gabriel - Diretor do CINAU - 12 de agosto de 2013

O mês de julho passou e com ele uma série de eventos memoráveis. Começamos o mês comemorando a vitória do Brasil na Copa das Confederações, vimos uma greve geral orquestrada pelas centrais sindicais, e recebemos o Papa. Muitas atividades em um mês que normalmente é mais morno em função das férias escolares de inverno, mas que não foi em 2013.

É comum ouvirmos que as coisas no Brasil só começam depois do Carnaval e se levarmos em consideração os dados do IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, vamos descobrir que só começamos a trabalhar para nós mesmos bem depois da Páscoa. É que os 150 primeiros dias do ano são aqueles em que trabalhamos para pagar impostos. Em 31 de julho de 2013, cada brasileiro pagou de impostos o equivalente a R$ 4.694,00, levando a um total acumulado entre 01 de janeiro e 31 de julho de 2013 de R$ 917 bilhões.

Mas isso é outra história. Nós, que precisamos acordar cedo e trabalhar duro, temos a obrigação de seguir em frente. Lembrando a canção que fez sucesso na voz de Simone na década de 1980 nos perguntamos: “como será o amanhã? Responda quem puder.”

Não podemos afirmar de forma categórica como será o amanhã, porque, lembrando outra canção oitentista :”o futuro não é mais como era antigamente”, mas podemos, a partir de dados e fatos calcular um modelo estatístico de previsão que possa ajudar a todos os participantes da cadeia a melhor entender e atender o mercado.

Falando em cadeia, há muito tempo que o modelo tradicional fabricante à distribuidor à varejista à oficina à dono do veículo deixou de ser o único. Diferentes participantes intervieram e moldaram novas formas e relações de consumo na cadeia que, de uma cascata como defendido pelo Sr. Gustav Borghoff, passou a um complexo sistema interconectado com extensões internacionais.

Voltando aos ritmos semestrais. Observando ao longo dos últimos 5 anos a dinâmica do mercado de uma posição privilegiada, a oficina mecânica, constatamos um padrão de comportamento e percebemos que nos segundos semestres a gente engrena a marcha e arranca. Isso é um fato!

A CINAU- Central de Inteligência Automotiva dispõe de dados anteriores e, com base em ferramentas de inteligência, verificamos que a partir deste mês de agosto, salvo algum evento sinistro, será um bom semestre em relação à demanda por serviços, com o movimento nas oficinas aumentando e com grandes chances de ficarmos pouca coisa acima do volume de serviços executados no mesmo período do ano passado. É sobre isso que tratamos na matéria da página XX e com a imagem do Sr. Gustav Borghoff prestamos nossa homenagem à empresa Borghoff que, se ainda estivesse em atividade, completaria 101 anos em 2013 e que foi a pioneira no setor de autopeças no Brasil, sendo a importadora oficial da Bosch, Sachs, Bendix e FAG lá nos primeiros decênios do século XX.

Para fechar o editorial ainda musicalmente, lembro a você leitor que “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Boa leitura e que possamos comprovar na prática o que nosso modelo estatístico nos aponta para o 2º semestre de 2013.