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Juntos Resolvemos!


O Facebook para mim representa o um misto dos "15 minutos de fama" reproduzindo a máxima do célebre ícone dos anos 60 Andy Warhol e um voyeurismo provinciano

Por: Cassio Hervé - 10 de fevereiro de 2014

Hoje o tema "mídias sociais" é um assunto onipresente em todos os veículos, jornais, revistas,  livros, conversas, fóruns e congressos de comunicação, politica, marketing, sociologia, propaganda, etc.

Para aqueles que, como eu, não tem Facebook, Linkedin, nunca acessou o Twitter, cada vez que ouvia a palavra "Orkut", pensava em leite com lactobacilos... As tais "mídias sociais", se por um lado estão distantes de meu dia a dia pessoal, como profissional de comunicação me fascinam.

Porém, como costumo procurar a lógica em tudo, quando analiso algumas destas ferramentas, por exemplo, a mais popular o tal de Facebook  e seus usuários, acabo chegando a conclusões que podem parecer simplistas, mas, afinal, são fruto da lógica deste velho cérebro gauchesco.

O Facebook para mim representa o um misto dos "15 minutos de fama" reproduzindo a máxima do célebre ícone dos anos 60 Andy Warhol e um voyeurismo provinciano. No Facebook todo mundo vive seus 15 minutos de fama com um quê de "mundo de CARAS".

Acho uma chatice, mas tenho que respeitar, porém quando vejo alguém "pendurado" no Facebook, também lembro de minha infância,  quando visitava minha querida avó alemã em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul. Ao passear pelas pacatas ruas do lugarejo, segurando na mão de mãe ou de minha, avó é claro, observava de vez em quando senhoras debruçadas nas janelas de velhos sobrados.

Da janela, e por horas a fio, elas assistiam o "movimento", e assim acabavam sabendo da vida de todo mundo. Quando o transeunte era conhecido (e quase todo mundo era), entabulavam um diálogo (o tal "chat") e a "informação" se consolidava.

Assim, para mim, o Facebook é a gigantesca janela de um imenso sobrado cibernético criado por um gênio de Harvard que transformou todo mundo: jovens, adolescentes (estes dizem que cada vez menos interessados), homens e mulheres em velhas e bisbilhoteiras senhoras de uma cidade do interior.

Como disse no inicio do texto esta é uma avaliação simplista fruto de uma tosca lógica gauchesca, pois a força 1,6 bilhão de senhoras bisbilhoteiras reunidas não é de se jogar fora e nunca na história do planeta isto aconteceu, e as consequências imprevisíveis. Se somarmos todos os outros mecanismos das mídias sociais, fica evidente que elas estão promovendo uma revolução sem  precedentes que não é possível imaginar onde mais vai impactar, tampouco onde levará nossa civilização.

Depois deste minha avaliação que certamente farão cair as ações do Facebook e quem sabe render uma ligação indignada do Mr. Zuckerberg, que tal avaliarmos o comportamento do reparador diante destes fenômenos? Pois neste sentido, a pesquisa divulgada pela CINAU no final do ano passado indicou que menos de 30% de nossos valorosos profissionais possuem Facebook, ainda que em minoria também, temos velhas senhoras debruçadas na janela em nossa comunidade.  Já quando o assunto é buscar informação, dispara o  Youtube (com 88%) e em seguida os FÓRUNS técnicos com 67% da preferência.

Sobre este mecanismo social preferido por 67% dos reparadores  o jornal Oficina Brasil em seu site está comemorando a adesão do seus 100.000º  (centésimo milésimo)participante! No nosso FORUM os reparadores criaram a maior comunidade nacional de intercâmbio de informações, onde mutuamente se ajudam diante dos consertos de maior dificuldade.

Graças a esta popularidade, seriedade e profissionalismo de seus usuários o FÓRUM já reúne o maior acervo de passo-a-passo de solução de panes difíceis de resolver de veículos de todas as marcas e modelos. Numa prova de que a união faz a força (e para este cérebro gauchesco, que as tais mídias sociais podem ser inteligentes e gerar muito valor para seus usuários), o FORUM do Oficina Brasil lança seu "grito de guerra" (como se dizia no meu tempo), agora é #JUNTOSRESOLVEMOS!

Como nosso FORUM e seus mais de  100 mil competentes e dedicados usuários, as consertos difíceis não serão mais tão difíceis, pois JUNTOS RESOLVEMOS!

Cassio Hervé

Diretor