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Onix Turbo 2020 com potência reduzida


O Hatchback compacto da Chevrolet, equipado com o motor CSS Prime 1.0 12v três cilindros Turbo de 116cv, abastecido com etanol, chegou à oficina com a reclamação de estar sem potência em acelerações, e a luz de injeção acesa no painel

Da Redação
23 de setembro de 2022

O Chevrolet Onix Turbo 2020 é conhecido por oferecer um bom equilíbrio entre desempenho e economia. Mas quando o carro começa a perder força e a luz da injeção acesa no painel aparece, algo está errado.

Essa perda de potência, principalmente em retomadas, pode ser um indício de falhas no sistema de injeção direta, que exige sensores funcionando perfeitamente para manter a mistura ar/combustível ideal. 

Um simples carro falhando na marcha lenta á pode sinalizar um problema maior — como foi o caso relatado aqui no Fórum Oficina Brasil.

Antes de qualquer troca de peça, contar com um scanner automotivo compatível com o protocolo do veículo é essencial. O Onix 2020 utiliza o sistema CAN FD, o que limita os diagnósticos com equipamentos mais antigos. 

O uso de ferramentas corretas permite a leitura precisa de códigos e evita substituições desnecessárias.

Confira abaixo o comentário que um dos nossos leitores deixou no Fórum da Oficina Brasil e nossa interpretação sobre o caso, depois do relato. 

O relato original: falha no sensor MAF e dificuldades no diagnóstico

Como este modelo vem equipado com sistema CAN FD, e o reparador não dispunha de um scanner para este protocolo, entrou em contato com um amigo para que ele fosse até sua oficina e realizasse a leitura com equipamento correto. 

Com isso conseguiu verificar que haviam dois DTCs, gravados na memória da ECU, p0101 e p11o1 ambos referentes a falha no sensor MAF.

O profissional então substituiu o sensor MAF, aproveitou para substituir também o sensor MAP, visto se tratar de um motor turbocomprimido, e apagou as luzes de advertência do painel. 

Porém ao testar o veículo, ele voltou a apresentar falta de potência, e a luz de injeção acesa no painel, ao acessar a ECU novamente, constava gravados os mesmos DTCs de falha no sensor MAF.

Visando não substituir mais nenhuma peça sem a certeza de solucionar o defeito, o reparador iniciou um tópico no Fórum Oficina Brasil, compartilhando com os colegas de profissão todos os detalhes deste caso, e em pouco tempo as sugestões começaram a chegar.

O primeiro profissional a comentar o tópico informou que havia trabalhado em um Cruze 1.4 turbo que apresentava o mesmo código de falha, e o defeito era ocasionado pela instalação de um filtro de ar paralelo, que não se acomodava devidamente na caixa, causando a passagem indevida do ar. 

O reparador agradeceu, informando que iria verificar o filtro, mas salientando que este carro tinha apenas 8 mil Km, e por isso o componente ainda era original.

O segundo reparador a contribuir perguntou qual scanner foi utilizado para realizar a leitura dos DTCs, e disse que o ideal era focar no sensor MAP, visto se tratar de um motor turbo, e por isso o MAF acaba adotando outras funções no sistema.

Outro colega sugeriu verificar a bomba de vácuo, pois é comum a quebra deste componente, e assim o turbo não é acionado. Além de salientar que em qualquer falha na ECU, o protocolo de segurança vai limitar o turbo para evitar quebras mais severas.

O quarto reparador ao auxiliá-lo na resolução do defeito destacou que se as peças referentes aos códigos apresentados, mesmo depois de substituídas, não solucionaram o problema. 

A causa da falha podia ser volume de ar insuficiente na admissão, e com isso orientou o colega a verificar a pressão de turbo, seu funcionamento, modulação e acionamento. E, também, a possibilidade de haver saídas de ar pelas tubulações, o que causaria ineficiência.

Solução

Após conversar com o proprietário do veículo, o reparador foi informado que este carro havia sofrido uma colisão frontal, assim foram substituídos diversos componentes da dianteira.

Com isso, o profissional desmontou novamente o para-choque a fim de verificar se algum elemento mecânico havia sido danificado no acidente.

Ele constatou que a conexão plástica do intercooler estava quebrada, causando a fuga do ar enviado pelo turbo, e assim dando alteração na leitura de MAF. A peça foi substituída e o veículo voltou a funcionar normalmente.

Possíveis causas: do sensor MAP à entrada de ar falso

O sensor MAF, citado no diagnóstico, é apenas um dos elementos responsáveis por informar a quantidade de ar admitido. 

Em motores turboalimentados, como o do Onix, o sensor MAP também tem papel fundamental e precisa estar em perfeito estado para garantir o funcionamento correto do motor.

Outro ponto muitas vezes ignorado é a possibilidade de entrada de ar falso após o turbocompressor — causada, por exemplo, por encaixes mal vedados, como aconteceu neste caso. 

Qualquer variação indevida na pressão do sistema prejudica a leitura dos sensores e interfere diretamente no controle da ECU.

Fique atento à manutenção preventiva

O Onix Turbo com motor 1.0 de três cilindros é um veículo tecnológico, mas sensível a falhas. Por isso, é importante realizar verificações regulares, principalmente após colisões, substituição de peças ou alterações no sistema de admissão.

A leitura de códigos por scanner, análise dos sensores e verificação de dutos e conexões são etapas básicas de qualquer manutenção preventiva. Quanto mais atualizado o reparador estiver sobre eletrônica e injeção direta, maiores as chances de detectar o problema sem erros.

Atenção aos detalhes evita trocas desnecessárias

Esse caso reforça a importância de combinar experiência técnica com o uso das ferramentas certas. O defeito estava longe dos sensores — a real causa era física, uma quebra causada por colisão. 

Ainda assim, só foi possível chegar à solução após análises detalhadas e colaboração entre profissionais.

Quer dominar esse tipo de diagnóstico com mais confiança? Invista em formação e ferramentas adequadas — e esteja sempre preparado para encarar os desafios da mecânica moderna.

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