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Respostas:
<t><p>Prezado Claudio,</p> <p>Agradecemos a sua mensagem, e esperamos que o seu desabafo incentive outros lanterneiros, funileiros e chapeiros a aproveitarem este espaço para troca de idéias, dicas e soluções, e também para avaliação de novas técnicas de reparo, novas tecnologias como componentes em alumínio e estruturas de carroceria com materiais híbridos.</p> <p>Se você tiver dúvidas, não desanime e poste aqui as suas consultas. Pode demorar um pouco no início, mas aos poucos uma nova e atuante comunidade pode se formar aqui no Fórum.</p> <p>Se você não tiver dúvidas, mas tem algumas sugestões e comentários para registrar aos colegas lanterneiros, registre também a sua mensagem, pois ela ficará gravada aqui para futuras consultas, e você estará ajudando a estimular a participação de outros profissionais.</p> <p>Atenciosamente,</p></t>
<t><p>Pois é Matias e Cláudio....</p> <p>Mas esta nobre arte vai sobreviver, e hoje o uso correto de novas técnicas, o trabalho de reparo em peças produzidas com materiais diferenciados como alumínio, plásticos, aços de diferentes espessuras e dureza, etc. E onde faltam profissionais dedicados e especializados, existem certamente boas oportunidades!</p> <p>Att.</p></t>
<t><p>Aqui em contagem MG estão nos explorando, nao pagam os complementos, dizem q as seguradoras não querem pagar.</p> <p>ta osso ser lanterneiro aki. </p></t>
<t><p>Olá Claudio e demais amigos do debate, boa noite.</p> <p>Sou gerente de oficina mecânica e funilaria e sinto na pele o problema relatado pelos amigos, de fato não se encontra mais lanterneiros como antigamente. Só que este não é o único problema.</p> <p>Muitos anos atrás quando comecei no ramo, a profissão passava de pais para filhos, de irmão para irmãos (como eu aprendi como os meus), hoje, se um jovem passar perto de uma oficina, pior ainda de uma funilaria, é problema com a justiça do trabalho, claro que jamais podemos incentivar ou concordar com a exploração do trabalho infantil, mas é necessário oferecer opção de formação profissional para nossos jovens, e porque não na funilaria?</p> <p>Outro problema é que dos poucos funileiros que ainda sobrevivem, alguns continuam presos ao passado, não estudam, não se aperfeiçoam e sabemos que as tecnologias de reparação automotiva mudam constantemente e na funilaria não é diferente, software e novas ferramentas surgem todos os dias, assim como novas técnicas de trabalho.</p> <p>Empresas, é hora de investir em formação, em parceria com escolas profissionalizantes, criação de cursos, criação de programas de ensino e etc.</p> <p>Caso isso não ocorra, continuaremos nesse círculo vicioso, todas vez que se precisa de um bom funileiro e demais profissionais de reparação automotiva, nunca encontramos.</p> <p>Abraço a todos.</p></t>
<t><p>Caro Edson Rocha Silva, você tem razão em afirmar que é difícil aumentar os valores dos orçamentos complementares, mas isso não é culpa apenas de quem paga os serviços. Parte da culpa é das pessoas que elaboram esses orçamentos, depois de muitos anos em funilaria e pintura tenho vistos inúmeras falhas, que mesmo discutidas em reuniões de trabalho entre consultores de venda, funileiros e pintores, os erros persistem, exemplos:</p> <p>1 - no orçamento inicial deve-se fazer uma avaliação minuciosa do veículo e as avarias da colisão, sem desmontar nada, e ANOTAR os danos para passar para o perito, separando lista de peças e lista de recuperações.</p> <p>2 - na hora da vistoria (pelo perito da seguradora), o funileiro deve está junto com os peritos para pequenas desmontagens, como a retirada de um pára-choque por exemplo, faróis, capas e proteções, radiador, bancos, etc. E também para indicar os serviços necessários.</p> <p>É muito comum o perito pegar o orçamento inicial e cortar itens muito importantes a qualidades do reparo como suportes de pára-choques, presilhas, parafusos e etc. Quando o funileiro indica essas peças ou avarias, dá credibilidade ao orçamento.</p> <p>3 - Seguradoras precisa de evidências da avaria ou peça quebrada, se não é possível fotografar a avaria ou peça quebrada, esqueça, a seguradora/perito não vai acatar. Em outras palavras não basta falar, tem que PROVAR.</p> <p>4 - Vejo muitos técnicos que desmontam o veículo todo para DEPOIS fazer o orçamento, esse é um erro grosseiro e muito comum na funilaria. </p> <p>Errado, ao longo da desmontagem temos que já ir fazendo a lista de peças e reparações, e a pessoa mais indicada para fazer isso, é o próprio funileiro. Exemplo, desmontou o para-choque, antes de desmontar mais componentes analise o para-choque se possui avaria, depois é necessário avaliar se essa avaria é passível de reparação ou troca da peça. Se for possível reparar, ANOTE essa recuperação para o vistoriador quantificar as horas necessárias ao reparo e pagar pela mesma, se tiver que trocar, anotar também na lista de peças.</p> <p>5 - após a reparação de uma porta por exemplo, ANTES de pintar a mesma, solicito complemento para que o vistoriador pague a recuperação, depois de pintado, não tem como evidenciar que a peça realmente tinha o problema.</p> <p>6 - peças trocadas devem ter a peça velha guardada. Já vi muitos lanterneiros trocar a peça e jogar a peça velha fora, depois, o vistoriador procura a peça velha para fotografar e não encontra e acaba cortando e peça nova do orçamento, e com isso, acaba cortando a MÃO-DE-OBRA também, pois é automático. Ou seja, se corta a peça nova do orçamento, logo, corta-se também o valor da desmontagem/montagem da mesma.</p> <p>7 - e por fim, o bom relacionamento com o vistoriador. Temos que lembrar que ele é apenas um funcionário de uma empresa especializada em vistorias e cumpre procedimentos rigorosos para evitar fraudes, e temos que compreender isso, pois assim estamos lutando por um mundo melhor, mais justo e honesto para todos. Se para determinada recuperação a quantidade de horas pagas não está justa, mostre ao vistoriador, em alguns casos, a decisão em pagar 4 ou 5 horas, é exclusivamente do vistoriador, se você mostrar com educação ele vai entender. Se tentar forçar a barra e for desrespeitoso, não vai ter sucesso.</p> <p>8 - Ah! lembrei de mais uma, as oficinas de funilaria e pintura devem investir em um software para elaboração de orçamento. Esse negócio de "orçamento de cabeça" é coisa do passado, as vezes cobra valor a mais, as vezes valor a menos, não existe um padrão. Com isso, a oficina perde dinheiro, produtividade e principalmente, a credibilidade junto ao cliente.</p> <p>Dúvidas, estou a disposição.</p></t>