Eu ainda não aprendi a fazer esse milagre.
Muitos reparadores têm mandado mensagens para meu e-mail com pedido de “socorro” para que eu tente ajuda-los a “salvar” seus Centros Automotivos, ou Oficinas Mecânicas, de uma situação que assola a maioria de empresários, principalmente os pequenos, do setor de reparação automotiva: GRANA!
Ocorre que, eu ainda não descobri como fazer o milagre da “multiplicação de dinheiro” para tapar “buraco” aberto ao longo de alguns anos com uma administração desastrosa dos donos desses Centros Automotivos, ou Oficinas Mecânicas, que acham que empurrando com a “barriga” o problema ele por si só vai se solucionar.
Ledo engano. É a pior “burrice” que um empresário pode praticar contra sua empresa como um todo.
Eu, como consultor empresarial, tenho as “ferramentas” necessárias para, se bem utilizadas, promover o sucesso operacional, financeiro, administrativo, social, e sustentável de um Centro Automotivo, seja ele pequeno, médio ou grande. Essas “ferramentas” foram “fabricadas” ao longo de 35 anos de experiência no ramo automotivo, onde eu aprendi, não a fazer, mas como “não se fazer” a coisa errada no contexto operacional e administrativo de uma empresa do setor, evitando dessa forma que ocorra risco de inviabilizar o negócio.
Quando o “buraco” já está aberto há muito tempo, fica extremamente difícil encontrar uma solução de curto prazo para resolver o problema de falta de CAIXA (dinheiro) para pagamento de dívidas pendentes. Normalmente, e por “burrice”, o empresário deixa de pagar FGTS, INSS, IRSimples, fornecedor de água, fornecedor de energia elétrica, fornecedores de peças, e aluguel do imóvel, empurrando com a “barriga” essas dívidas.
Que vão se acumulando todos os meses por falta de pagamento.
Nesses casos, o empresário tem que buscar urgentemente consolidar essas dívidas em uma só. Como?
Buscando apoio financeiro em uma instituição financeira.
Trocando em miúdos: EMPRÉSTIMO.
É a única forma de ficar devendo apenas para um só credor, e na falta de recursos para pagamento, fica mais fácil de negociar ou renegociar a dívida.
Existem no mercado diversas instituições que prestam apoio ao pequeno e médio empresário em situações de risco, quando o negócio é viável, e o custo desse “dinheiro” é razoavelmente barato em comparação com outras linhas de créditos disponíveis.
Mas, a principal questão é não deixar o “buraco” se alargar demasiadamente ao ponto de sufocar financeiramente o empreendimento todo, prejudicando e inviabilizando o negócio.
Portanto, ao primeiro sinal de dificuldade financeira, busquem ajuda. A falta não é só de dinheiro, é principalmente falta de coragem do empresário (ou dono) de fazer as mudanças necessárias para tornar a empresa mais competitiva, mais social, mais visível, mais autossustentável, e principalmente, mais lucrativa.
O sintoma de falta de “CAIXA” (dinheiro) é um sinal de que a empresa está sendo mal administrada, e está gastando mais do que arrecada.
Deixo claro que não sou “milagreiro”, e dentro das minhas atividades de consultor empresarial busco apenas viabilizar, modernizar, e operacionalizar Centros Automotivos que encontram dificuldades de explorar a capacidade instalada, e vem encontrando barreiras para “deslanchar” no mercado. É claro que aí envolve também a parte administrativa, financeira, operacional, lucrativa, social e autossustentável do empreendimento, buscando torna-lo um negócio rentável e interessante para todas as pessoas que se envolvem na sua estrutura: donos, funcionários, fornecedores, e comunidade.
Mais uma vez alerto: NÃO ABRA “BURACO” NA ESTRUTURA FINANCEIRA DA SUA EMPRESA.
JotaPerkol
01/10/2014 – 14