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Respostas:
<t><p>Prezado Senhor, </p> <p>Com a devida licença gostaria de expor meu ponto de vista de cunho Profissional, e embasado em mais de uma década atuando no segmento automotivo, experiência internacional e devida formação. </p> <p>Sinistros, ou acidentes, podem serem causados por serviços de má qualidade, profissionais despreparados e uso de peças e artefatos de qualidade inferior, e justamente em relação à isso eu sou plenamente à favor de uma Regulamentação Compulsória a fim de Certificar Oficinas, Centros Automotivos e Profissionais da Área, à exemplo do que já ocorre na Europa e na América do Norte. </p> <p>Porém, o Senhor insinuou uma certa generalização quando referiu-se à classe de Reparadores, referindo-se ao "Profissional Mecânico" como uma única categoria, ao invés de deixar claro a ocorrência de casos isolados de anti-profissionalismo. Com todo respeito, isso tratou-se de uma atitude tendenciosa e equivocada de sua parte. Separar o joio do trigo é necessário, assim como discriminar profissionais incapacitados de profissionais competentes e que se preocupam SIM, com fatores primordiais como segurança e qualidade em serviços prestados. </p> <p>Quanto à sua área de atuação, posso dizer que conheço muito bem os procedimentos referentes às Vistorias de Sinistros, e a política utilizada pelas Seguradoras, mesmo as "renomadas" nacionalmente. Inclusive, recentemente, devido à um acidente de transito, tive que acionar meu seguro. Posso dizer que me decepcionei, uma vez que o serviço prestado foi incompatível com a tradição da seguradora e pelo valor pago anualmente. </p> <p>Primeiramente, a Cia. de Seguros comunicou-me que eu deveria utilizar uma de suas Oficinas Credenciadas, caso contrário eu perderia uma série de benefícios. Pois bem, aceitei tais condições e meu veículo foi conduzido à Oficina Credenciada, e o resultado foi decepcionante, onde constatei desde equipamentos eletrônicos queimados por inversão de polaridade na bateria, até peças avariadas na colisão e reconstituídas "porcamente", sem mencionar uma série de peças danificadas e mesmo assim remontadas, escorrimentos de pintura e serviços de funilaria de quinta categoria. E ainda tive que escutar do Profissional desqualificado e certificado pela Corretora, que um dos meus discos de freio, não poderia ter sido empenado na colisão, já que aquele tipo de material, quando em decorrência de impacto, imediatamente sofre uma quebra mas não uma deformação. No final das contas, educadamente, me dirigi ao Proprietário do Estabelecimento a fim de resolvermos sobre os danos causados no sistema eletrônico do veículo, simplesmente ele me virou as costas, riu e ironizou meu questionamento dizendo que rodando tudo voltaria a funcionar. </p> <p>Pois bem, em nome da Seguradora, ele tomou a atitude errada com a pessoa errada. Além de Doutorado em Engenharia Elétrica, possuo Certificação Internacional pela SAE, possuo Certificação Alemã em Qualidade Automotiva pela Audi e pela VW e faço parte do Comitê do INMETRO pela elaboração de Normas Compulsórias no Setor Automotivo. A consequência de tal descaso por parte da Oficina desqualificada e pela pré-avaliação da Seguradora, por sinal realizada por alguém despreparado, devido suas teorias embasadas em conceitos vazios, o serviço foi realizado novamente, porém quem vistoriou o veículo dessa vez fui eu. </p> <p>Portanto, meu caro, antes de propor idéias mirabolantes de Seguradoras Super-Poderosas, regulamentando rigorosamente as Oficinas e tomando medidas judiciais contra Deus e o Mundo, deveriam, antes de tudo, prestarem um serviço de qualidade aos seus Clientes, realizando vistorias criteriosas e com embasamentos reais, e principalmente, credenciando Oficinas realmente qualificadas, ao invés de "Boquetas". </p> <p>Att;</p></t>