Segue abaixo uma troca de experiências sobre Osciloscópios:
Pontas e Provas Passivas e Ativas:
Para as medições de uso geral em frequências de médias a baixas (abaixo de 600 MHz), as pontas de prova passivas com divisor resistivo de alta impedância são boas opções. Essas ferramentas robustas e de baixo preço oferecem uma faixa dinâmica ampla (acima de 300 V) e alta resistência de entrada, para o casamento com a impedância de entrada do osciloscópio. Entretanto, elas impõem um carregamento capacitivo mais pesado e oferecem larguras de banda menores do que as pontas de prova ativas. De maneira geral, as pontas de prova passivas de alta impedância são excelentes escolhas para o uso geral na maior parte dos circuitos analógicos ou digitais, como sensores hall.
Em aplicações de alta frequência (acima de 600 MHz), que exigem precisão em uma ampla faixa de frequências, as pontas de prova ativas são o caminho a ser seguido. Elas têm um custo maior do que as pontas passivas porém sua tensão de entrada é limitada, mas com o seu carregamento capacitivo significativamente menor, dão a você uma visão mais precisa dos sinais rápidos, ou seja, minimizam os ruídos.
Se as Pontas Ativas são mais precisas e eliminam grande parte dos ruídos, por que não as utilizamos na medição de bobinas? A resposta é obvia: Sua tensão suportada é bem menor que a de uma ponta passiva. E isso justifica a grande quantidade de espurios ruidosos.
Uma dica: Uma maneira de atenuar os ruídos de uma ponta/sonda passiva seria reduzindo o comprimento do condutor de aterramento.
Abraço.
Respostas:
>Segue abaixo uma troca de experiências sobre Osciloscópios:
Pontas e Provas Passivas e Ativas:
Para as medições de uso geral em frequências de médias a baixas (abaixo de 600 MHz), as pontas de prova passivas com divisor resistivo de alta impedância são boas opções. Essas ferramentas robustas e de baixo preço oferecem uma faixa dinâmica ampla (acima de 300 V) e alta resistência de entrada, para o casamento com a impedância de entrada do osciloscópio. Entretanto, elas impõem um carregamento capacitivo mais pesado e oferecem larguras de banda menores do que as pontas de prova ativas. De maneira geral, as pontas de prova passivas de alta impedância são excelentes escolhas para o uso geral na maior parte dos circuitos analógicos ou digitais, como sensores hall.
Em aplicações de alta frequência (acima de 600 MHz), que exigem precisão em uma ampla faixa de frequências, as pontas de prova ativas são o caminho a ser seguido. Elas têm um custo maior do que as pontas passivas porém sua tensão de entrada é limitada, mas com o seu carregamento capacitivo significativamente menor, dão a você uma visão mais precisa dos sinais rápidos, ou seja, minimizam os ruídos.
Se as Pontas Ativas são mais precisas e eliminam grande parte dos ruídos, por que não as utilizamos na medição de bobinas? A resposta é obvia: Sua tensão suportada é bem menor que a de uma ponta passiva. E isso justifica a grande quantidade de espurios ruidosos.
Uma dica: Uma maneira de atenuar os ruídos de uma ponta/sonda passiva seria reduzindo o comprimento do condutor de aterramento.
Abraço.
Bom dia,
Muito bom o informativo, Leandro você coloca bem os assuntos.
Uma sugestão ótima, para quem não tem preguiça de ler e quer aprender.
Que tal você criar um material simplificado do uso do multimetro e a diferença entre tensão e amper.
Isto ajudaria muitos que tem interesse em informação e aprendizado para achar defeitos , notei que alguns reparadores são carente nestes assuntos,
Ou seja , passar por etapas, e melhor conhecimento elétrico e depois seguindo em outros assuntos mais especificos.
Um abraço Diaz
Diaz,
Além de explanações sobre Osciloscópios (que ainda nao acabei), pretendo fazer uma apostila sobre seus assuntos mencionados.
Acredito que sera de grande valia para todos.
Abraço.
Boa Tarde Carecare,
Vamos por partes, amigo:
Quanto ao Sensor de Vácuo, minha opinião é não se aventurar pagando R$400,00 em um Transdutor no Ebay sem saber de suas especificações técnicas (pelo menos no site nada está indicado). É um tiro no escuro já que você não sabe o que está comprando, e eu falo isso por experiência própria, assim sendo meu conselho é que tenha precaução em compras em sites de vendas. Quanto ao Transdutor fabricado pelo Chico, pelo que analisei algumas formas de ondas, trata-se de um excelente projeto, e o Chico é um grande profissional, assim sendo eu não teria dúvidas sobre compra-lo caso ele se disponha a confeccionar um para você.
Como analisar a Qualidade de uma Sonda: tendo conhecimento de suas especificações técnicas e conhecendo suas limitações. Por exemplo, você compra uma sonda no mercado livre que não possui todas as especificações, daí quando ela chega você percebe que erro permissível é de 20%, ou seja, você não terá precisão nas medições. Requisitos metrológicos são derivados de requisitos para o produto. Estes requisitos são necessários tanto para o equipamento de medição, quanto para os processos de medição. Estes também podem ser expressos como erros máximos permissíveis, incerteza permissível, faixa, estabilidade, resolução, condições ambientais entre outros fatores. Então saiba o que está comprando e se o produto atenderá suas necessidades básicas. Eu possuo um modelo da AST e um da FESTO, e recomendo, além do Transdutor do Chico, claro.
Ponta de Prova HT-25: Não é um acessório caro, e as poucas especificações que a Hantek disponibiliza coincide com outras pontas de maior valor com o mesmo nível de qualidade. Existem melhores? Sim. Porém mais caras. O que difere essas que considero melhores em relação à HT-25 é a precisão e variação de erro. Caso não se importe com isso pode ser um bom negócio.
Espero ter ajudado.
Abraço.
Olá Carecare,
Eu possuo duas sonda de pressão ativas. Sondas e Pontas de Provas ativas são ótimas em um grande range de frequência DESDE QUE as amplitudes sejam baixas. Já as pontas e sondas passivas, apesar de trabalharem com altas amplitudes possuem certas limitações quanto às frequências, por exemplo, as indutivas trabalham muito bem em alta frequência, já as capacitivas trabalham muito bem em baixas frequências. É importante ficar claro que a frequência que eu me refiro é relacionada à um único sinal ou impulso lido, já que muitas pessoas confundem o tempo de repetição entre um impulso e outro como a frequência, porém na verdade isso chama-se período e não frequência. Por exemplo, você possui um sinal com tempo de subida igual à 1 micro-segundo e um tempo de descida igual à 10 micro-segundos, dessa forma trata-se de um sinal de alta frequência pois sua taxa de variação é muito rápida. Agora imaginemos o mesmo sinal ocorrendo com um intervalo de 1 segundo, dessa forma teríamos uma frequência baixa de repetição, porém a alta frequência dos sinais é que deve ser considerada na hora de especificarmos uma ponta de prova. Ficou claro?
Pois é, realmente adquirir qualquer instrumento ou acessório de medição sem conhecer suas especificações dá calafrios. Alguns não fazem questão de um detalhamento maior do produto e devemos respeitá-los. Porém é interessante conhecermos as limitações dos mesmos a fim de não danificá-los ou encontrarmos valores incorretos nas medições. Uma dica que eu posso dar à você é a aquisição de itens de medição que sejam acompanhados por um certificado de calibração, já que neste documentos constam todos valores que você necessita saber, como taxa de erro, além de suas limitações.
Quanto a HT-25, eu não utilizo, porém os comentários não são os melhores, principalmente ao fato de ocasionar a queima de osciloscópios e Notebooks. Na verdade na extremidade do cabo coaxial existe um pino BNC integrado à um atenuador. Se você utilizar a ponta de prova somente para a medição que ela é especificada e isso ocasionar o travamento do osciloscópio ou do PC, ou na pior das hipoteses houver queima do equipamento o problema está no atenuador da própria ponta de prova, se por acaso você encontrar outras pessoas que possuem o mesmo problema significa que a ponta de prova realmente não presta, e mais cedo ou mais tarde poderá ter uma surpresa. Outro detalhe que pode dar segurança à você em uma aquisição de pontas de prova é observar se o acessório obedecem algumas das Normas abaixo:
UL61010-031, EN61010-031, IEC61010-031, CSA61010-031, UL61010-031, EN61010-031, IEC61010-031, CSA61010-031, UL61010-1, UL61010B-2-031, CSA61010-1, UL61010-031, EN61010-031, IEC61010-031, CSA61010-031, UL3111-1, EN61010-1, IEC61010-2-031, CSA1010.1, CSA1010.2.031.
Caso a ponta de prova respeite algumas dessas Normas é porque trata-se de um acessório que passou por testes adequados antes de serem lançadas no mercado, o que garante a qualidade do produto.
Caso tenha curiosidade em saber as especificações relevantes de uma ponta de prova, estou enviando o manual da ponta que utilizo.
Me mantenho à disposição.
Abraço
Para o amigo do forum, BLIETZKRIEG
Vejo que você é um Grande conhecedor sobre o assunto Osciloscóipo.
Sobre a ponta de prova capacitiva de ignição secundária HT-25 , estou querendo desenvolver um pequeno circuito antes de ser ligado ao Scope, para evitar acidentes.
Algum circuito R_C ou R_L que possa montar antes do sinal entrar no Scope, para desviar pulsos de alta tensão que ultrapassam os Picos perigosos de tensão ?
Qualquer sugestão ?
Como vai SIQUEIRA123, tudo bem?
Seu objetivo em construir um sistema de proteção que auxilie na proteção do seu Scope é justificável. Parabéns pela iniciativa.
À propósito, também estou desenvolvendo um projeto com o mesmo objetivo, exclusivamente para a HT-25, já que muitos amigos afirmaram terem problemas com a mesma. Para isso teria que parametrizar seus valores de atuação além de suas limitações.
Vou repassar meu email, e se puder enviar as especificações técnicas da HT-25 sera de grande valia. Sem contar que poderíamos trocar mais informações sobre o assunto.
Um abraço, e fico no aguardo.
Ok BLITZKRIEG,
Irei procurar o pequeno manual da minha ponta de prova Hantek HT-25 e depois te mando.
Quando eu uso a ponta de prova HT-25 ela trava o tempo todo o software na tela do PC, a sorte é que no meu scope eu fiz um aterramento Integrado, ou seja, Scope - PC - Veículo , todos eles estão no mesmo nível , e o aterramento final vai direto para um terra nativo, ou seja, no piso da oficina, utilizando uma barra de cobre.
Já tive problemas aquí com clientes por não verificar a bobina de ignição, o tempo de queima deve estar acima de 1Mili.segundos.
Por este motivo eu insisto em usar esta ponta de prova capacitiva HT-25, mesmo corendo riscos.
Muito bem, SIQUEIRA123,
O aterramento é necessário realmente. Vejo que você pesquisa e busca informações. Parabéns.
Porém vou te dar uma dica, e a quem interessar. Não basta estar aterrado, o ponto comum para todos aterramentos deve ser o mesmo.
Por que?
1) Supomos que você aterre o Notebook na tomada da bancada;
2) Ligue o comum da ponta e o cabo de aterramento do Scope no borne negativo;
3) E do borne negativo você interligue um cabo à um ponto de aterramento diferente do Notebook;
Está errado.
Por mais que você ligue o borne da bateria em uma tomada ou haste de terra, e o aterramento do PC no terra de outra tomada, teremos um distanciamento entre os pontos aterrados. Caso surja um espúrio elétrico na leitura dos sinais este terá o sentido do ponto de aterramento distinto do aterramento do PC e isso causará uma diferença de potencial entre os dois pontos de terra, que consequentemente ocasionará uma corrente passando por dentro dos equipamentos.
Segue abaixo uma forma segura de ponto comum.
Aterramento.pdf
Espero que ajude.
Muito bem, SIQUEIRA123,
O aterramento é necessário realmente. Vejo que você pesquisa e busca informações. Parabéns.
Porém vou te dar uma dica, e a quem interessar. Não basta estar aterrado, o ponto comum para todos aterramentos deve ser o mesmo.
Por que?
1) Supomos que você aterre o Notebook na tomada da bancada;
2) Ligue o comum da ponta e o cabo de aterramento do Scope no borne negativo;
3) E do borne negativo você interligue um cabo à um ponto de aterramento diferente do Notebook;
Está errado.
Por mais que você ligue o borne da bateria em uma tomada ou haste de terra, e o aterramento do PC no terra de outra tomada, teremos um distanciamento entre os pontos aterrados. Caso surja um espúrio elétrico na leitura dos sinais este terá o sentido do ponto de aterramento distinto do aterramento do PC e isso causará uma diferença de potencial entre os dois pontos de terra, que consequentemente ocasionará uma corrente passando por dentro dos equipamentos.
Segue abaixo uma forma segura de ponto comum.
Aterramento_2015-05-30.pdf
Espero que ajude.
>Muito bem, SIQUEIRA123,
O aterramento é necessário realmente. Vejo que você pesquisa e busca informações. Parabéns.
Porém vou te dar uma dica, e a quem interessar. Não basta estar aterrado, o ponto comum para todos aterramentos deve ser o mesmo.
Por que?
1) Supomos que você aterre o Notebook na tomada da bancada;
2) Ligue o comum da ponta e o cabo de aterramento do Scope no borne negativo;
3) E do borne negativo você interligue um cabo à um ponto de aterramento diferente do Notebook;
Está errado.
Por mais que você ligue o borne da bateria em uma tomada ou haste de terra, e o aterramento do PC no terra de outra tomada, teremos um distanciamento entre os pontos aterrados. Caso surja um espúrio elétrico na leitura dos sinais este terá o sentido do ponto de aterramento distinto do aterramento do PC e isso causará uma diferença de potencial entre os dois pontos de terra, que consequentemente ocasionará uma corrente passando por dentro dos equipamentos.
Segue abaixo uma forma segura de ponto comum.
Aterramento.pdf
Espero que ajude.Ok BLIETZKRIEG
Muito bom , é exatamente igual a este que eu fiz no meu equipamento , isto vai ser muito bom para todos do forum.
Voltando a falar da Ponta de Prova Capacitiva HT-25
Talvez um filtro do tipo ( passa-baixas ) resolva o problema de picos espúrios de tensão.
Mas para desenvolver é nescessário um cálculo matemático ( capacitor x resistor ).
Espero que algum colega do forum nos ajude.
SIQUEIRA123,
Um filtro passa baixa neste caso não seria apropriado, já que o impulso do secundário apresenta alta frequência, e dessa forma estaríamos "barrando" a leitura do mesmo. Um filtro de passa alta seria inútil aos espúrios. O interessante seria uma proteção de RF mesmo.
Assim que você me passar todas especificações da HT-25 eu me disponho à projetar, Ok?
Abraço
ht25.png
este é o diagrama da ht 25 sempre prefiro ter o computador isolado pois no caso de uma figa de tenção ela procurara um ponto terra com menor impedância como tem basicamente um fio ligado diretamente na entrado do osciloscópio aterra o osciloscópio por outro meio q não a propiá gará da ht25 é um risco ai esta uma das característica pela qual prefiro não aterrar o computador e osciloscópio no momento do teste tb não utilizo o veiculo parra carregara bateria do not em quanto tem um aparelho de teste ligado ao mesmo, poso estar fasendo errado mas nao tive problemas com travamento por fuga de tenção.