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Portal O Mecanico
Mais oito componentes automotivos de reposição deverão ser certificados obrigatoriamente pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). De acordo com portaria publicada, as peças com reconhecimento da entidade serão comercializadas no varejo a partir de julho de 2014. O objetivo é garantir o padrão de qualidade dos produtos no mercado.
O selo constará em peças destinadas a veículos montados ou importados a partir de 1º de janeiro de 2000. Serão isentos os componentes voltados para linha de montagem, recall ou de veículos fabricados até 31 de dezembro de 1999. Segundo o coordenador do GMA (Grupo de Manutenção Automotiva), Antônio Carlos Bento, a medida atenderá a 71% da frota circulante do Brasil, estimada em mais de 40 milhões de veículos.
A adaptação das fabricantes e importadoras à portaria inicia no prazo de 18 meses após a publicação, tendo janeiro de 2013 como limite. O mercado de reposição terá que acatar a obrigatoriedade a partir de julho de 2013. O varejo, por sua vez, terá 36 meses da para se adaptar, com prazo final em julho de 2014.
Confira as peças que receberão selo compulsório do Inmetro:
- Amortecedores de suspensão;
- Bombas elétricas de combustível para motores do ciclo Otto;
- Buzinas ou equipamentos similares utilizados em veículos rodoviários automotores;
- Pistões de liga leve de alumínio;
- Pinos e anéis de trava (retenção);
- Anéis de pistão;
- Bronzinas;
- Lâmpadas para veículos automotivos.
Publicado em: 03/08/11
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Portal O Mecanico
Catalisadores importados sem o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) estão sendo impedidos de entrar no mercado brasileiro. Para isso, é determinante o trabalho de fiscalização na alfândega e nos centros automotivos em São Paulo/SP, este último pelo IPEM (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo). Caso o comerciante seja flagrado vendendo catalisadores sem o selo de conformidade, poderá ser multado e ter o estoque apreendido.
O catalisador é uma peça obrigatória no sistema de exaustão dos veículos desde 1997 e o selo do Inmetro é obrigatório desde abril de 2011 para evitar a entrada de falsos catalisadores no mercado. “Os falsos catalisadores custam mais barato que os convencionais, mas não funcionam com sua verdadeira finalidade. A adulteração do veículo ou alteração de suas características originais é ilegal e passível de penalidades ao aplicador e ao proprietário do veículo”, afirma o Gerente de Engenharia e Qualidade da Mastra Escapamentos e Catalisadores, Valdecir Rebelatto.
Publicado em: 03/08/11