Pessoal, este é mais um tópico de discussão que trago e peço atenção dos “experts” no assunto.
Em um outro fórum que participo, existe uma controvérsia sobre o que ocorre quando em um carro flex (linha Corsa), se faz o abastecimento de um combustível diferente do que se encontra no tanque (se tinha álcool, vai gasolina….se tinha gasolina, vai álcool), e o carro fica murrinha, custa a pegar, fica gastão…
Quando isto ocorre, dão a seguinte explicação:
Há necessidade de aprendizado pela central, para reconhecer o novo combustível e em muitos casos ela trava e não normaliza...mesmo que se passem dias…
Quanto ao aprendizado da central, eu argumento não se tratar de um aprendizado (não há inteligência artificial no módulo), o que ocorre é que enquanto os combustíveis não se homogenizam, a central deve proceder a um tratamento tabelado internamente para ser usado no caso da leitura da sonda ficar fora de parâmetros também tabelados, porém normais.
Este tempo é indefinido, pois depende da movimentação dos líquidos no tanque...e isso só ocorre com o carro andando, parando, partindo...de forma a misturar, homogenizar os dois combustíveis.
Para o caso de travar, eu não vejo lógica em tal informação, pois creio que a central deva sim, dar um tratamento previamente gravado quando uma anomalia ocorrer, mas ao mesmo tempo ficar monitorando o seu restabelecimento, que se ocorrer, ela deve retornar a normalidade.
No caso de haver uma “travada”, que não se altere por dias (mesmo com o carro em uso normal), não seria o caso de um bug no software da central? Pois a solução dada é um “resset” na mesma.
Vamos discutir sobre isto?
Qual a avaliação de vocês?
O mesmo ocorre com outras marcas e modelos de carro flex?
Respostas:
Colega:
O problema é as montadoras que usam estratégias de mapeamento diferente e diferentes nos bancos de aprendizado.
O valor de A/F ou seja ar combustível tem um valor inicial de 128 podendo variar subindo ou abaixando para fazer o reconhecimento.
Então no caso não havendo defeitos em peças como sonda lambda, velas de ignição, sensor de nível ou combustível adulterado e outras causas que não faça o reconhecimento para mudança do A/F, então temos falhas no blocos de aprendizado, sendo necessário um telecarregamento.
Então a dica a seguir e para quem quer se tornar um técnico em centrais e fazer Decode, Reset, telecarregamento e arquivos para centrais, venda de drive, transistores, mosfets e processadores.
Quem tiver interesse deixe o e´mail,
att. Diaz
Boa Noite,
Bom não sou um expert no assunto, mas ajudamos no que é possível.
Vamos por parte: HOMOGENEIDADE.
Vou tentar simplificar para que todos entendam. A própria gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos, derivada lá no tratamento do petróleo, ou seja, nossa gasolina já não pode ser citada como uma substância pura. Inclusive no Brasil, antes de sua comercialização, é adicionado álcool anidro. E essa mistura é puramente homogênea, entretanto para isso não é necessário balançar o tanque, andar, frear, ou qualquer outra ação relacionada à Mecânica de Fluídos, trata-se de uma ação química, como uma ligação covalente entre moléculas, já que as mesmas se atraem. Certo?
Quando misturamos água e álcool também formamos uma mistura homogênea e covalente, porém nesse caso percebe-se, na mistura, mudanças na densidade, ponto de fusão, ponto de ebulição, entre outras. Mas isso não impede que seja uma mistura homogênea. Entretanto ao misturarmos água e gasolina originamos ligações bivalentes, portanto heterogêneas, já que a gasolina possuí moléculas apolares e a água moléculas apolares.
Mesmo com a gasolina possuindo álcool, o mesmo tende a se dissolver na água formando a tal mistura homogênea. Agora por que o álcool se dissolve na água e a gasolina não? Pelo fato que tanto o álcool como a água possuem moléculas polares.
Então amigo, o que faz duas substâncias serem homogêneas não é misturá-las e agitá-las, e sim propriedades iguais: polares com polares, apolares com apolares. Certinho?
APRENDIZADO DA CENTRAL: Não só existe como é necessário. Qualquer auto-adaptação requer, sim, inteligência artificial dos Módulos, afinal de contas para isso servem os Microcontroladores. Um Microcontrolador recebe as informações, analisam através de algoritmos computacionais, adequam as mesmas , e enviam às Memórias que guardam as mesmas, e disponibilizam aos Processadores quando necessário. Os mesmos transforma a linguagem máquina em sinais binários, que se transformam em sinais digitais e analógicos. Tudo isso em frações de segundos.
Quanto ao aprendizado de sensores e atuadores, estes podem serem feitos eletronicamente com Scanners, pela função "master-slave". Muitos Scanners que não são de montadoras realizam adaptações, porém é comum alguns parâmetros não serem devidamente tratados.
E quando um aprendizado não é feito eletronicamente, o mesmo pode ser feito com o veículo em funcionamento e movimento, onde os parâmetros, aos poucos, são definidos corretamente e armazenados na memória, porém não se trata de características de alguns veículos, mas sim de ações corretivas a fim de parametrizar os valores adequados.
Quanto ao fato de um Módulo "travar", devemos tratar adequadamente as informações. Um Microcontrolador pode perder sua velocidade de "clock" original, caso seja sobrecarregado, e só. Os únicos componentes que podem atuarem com deficiência são os Processadores, mas nesse caso os sistemas atuam em estado de emergência utilizando-se as informações contidas nas memórias, ou seja, com maior potência a fim de compensar a falta dos componentes inoperantes. A ECU pode, sim, perder sua funcionalidade, mas por problemas de alimentação ou interferência Eletromagnética, mas não por problemas de HARDWARE.
Quanto aos carros Flex, a mistura se faz por reações químicas, que não são instantâneas, informações são repassadas e processadas pelos Módulos através de cálculos específicos. E novas condições de funcionamento são impostas ao sistema, que durante um breve período busca adaptar-se.
Att;
>Colega:
O problema é as montadoras que usam estratégias de mapeamento diferente e diferentes nos bancos de aprendizado.
O valor de A/F ou seja ar combustível tem um valor inicial de 128 podendo variar subindo ou abaixando para fazer o reconhecimento.
Então no caso não havendo defeitos em peças como sonda lambda, velas de ignição, sensor de nível ou combustível adulterado e outras causas que não faça o reconhecimento para mudança do A/F, então temos falhas no blocos de aprendizado, sendo necessário um telecarregamento.
Então a dica a seguir e para quem quer se tornar um técnico em centrais e fazer Decode, Reset, telecarregamento e arquivos para centrais, venda de drive, transistores, mosfets e processadores.
Quem tiver interesse deixe o e´mail,
att. Diaz
Dias é do meu interesse
>Colega:
O problema é as montadoras que usam estratégias de mapeamento diferente e diferentes nos bancos de aprendizado.
O valor de A/F ou seja ar combustível tem um valor inicial de 128 podendo variar subindo ou abaixando para fazer o reconhecimento.
Então no caso não havendo defeitos em peças como sonda lambda, velas de ignição, sensor de nível ou combustível adulterado e outras causas que não faça o reconhecimento para mudança do A/F, então temos falhas no blocos de aprendizado, sendo necessário um telecarregamento.
Então a dica a seguir e para quem quer se tornar um técnico em centrais e fazer Decode, Reset, telecarregamento e arquivos para centrais, venda de drive, transistores, mosfets e processadores.
Quem tiver interesse deixe o e´mail,
att. Diaz
Dias é do meu interesse
Chico enviei para você, peças que são fornecidas são boas.
Diaz
>Colega:
O problema é as montadoras que usam estratégias de mapeamento diferente e diferentes nos bancos de aprendizado.
O valor de A/F ou seja ar combustível tem um valor inicial de 128 podendo variar subindo ou abaixando para fazer o reconhecimento.
Então no caso não havendo defeitos em peças como sonda lambda, velas de ignição, sensor de nível ou combustível adulterado e outras causas que não faça o reconhecimento para mudança do A/F, então temos falhas no blocos de aprendizado, sendo necessário um telecarregamento.
Então a dica a seguir e para quem quer se tornar um técnico em centrais e fazer Decode, Reset, telecarregamento e arquivos para centrais, venda de drive, transistores, mosfets e processadores.
Quem tiver interesse deixe o e´mail,
att. Diaz
Dias é do meu interesse
Chico enviei para você, peças que são fornecidas são boas.
Diaz
obrigado Dias.
Caro Diaz,
Tenho interesse em todo e qualquer material técnico sobre o assunto...
Valeu...e bem-vindo à discussão...
Blietzkrieg (putz...é tão difícil de falar quanto escrever...), bem-vindo também...
Primeiro vou logo dizendo que matei todas as aulas de química...B)
Eu sempre analisei uma mistura homogênea como sendo aquela resultante um ou mais componentes, devidamente misturados, de forma que em cada centímetro cúbico se obtivesse quase a mesma quantidade de moléculas de cada um dos componentes, de acordo com as proporções iniciais de cada elemento...nunca analisei pelas ligações moleculares, por acreditar que isto ocorrendo seria devido a uma reação química e que obrigatoriamente resultaria em um elemento novo, diferente dos originais e necessariamente envolveria energia liberada...sentiu meu grau de conhecimento?
Bom, o papo lá no outro fórum me alertou sobre um pequeno detalhe...a bomba de combustível...sabemos que ela trabalha para dar uma vazão e pressão além do que é consumido pelos bicos, mesmo em alto torque ou giro do motor...e para não ficar sobrecarregada, existe aquela válvula de alívio, que retorna o excedente do volume para o tanque...só por isto já seria o suficiente para que a mistura (desconsiderando as ligações moleculares), em pouco tempo proporcionasse a homogeneidade.
Então, o que foi dito sobre a necessidade de balançar o tanque até a mistura completa se formar, cai por terra.
Agora quanto ao "aprendizado", ainda não encaixou, pois a palavra está associada a assimilação de assuntos diversos (e não conhecidos), não só para entendimento como também para tomada de decisões (que é o caso de um computador)...mas todas as possibilidades encontradas na mistura dos componentes já não são conhecidas e descritas em alguma área da ROM da central?
Exemplificando: digamos que o número estequiométrico da gasolina seja 14 (se eu não estiver errado, isto significa 14 partes de ar para 1 de gasolina), como na maioria dos motores não se controla a entrada de ar, a central tem que alterar a quantidade de gasolina para que o número seja mantido...tem também a manipulação do ponto de ignição, mas de toda forma a central lê os sensores, consulta uma ou mais tabelas que lhe retornarão a decisão a ser tomada, que será a de aumentar ou diminuir o volume da gasolina e/ou corrigir o ponto para manter o número estequiométrico.
Se a este procedimento for dado o nome de "aprendizado", eu posso agora entender, assim como entendo quando se chama de "cubo da roda"...aquilo como é hoje, jamais poderia ser chamado de cubo...certo?
Agora se um determinado valor lido não é encontrado na tabela, nenhum retorno para tomada de decisão ocorre...aí a central (o programa melhor dizendo), deve instruir a central para uma situação incomum...manter a última leitura ou seguir para uma tabela de emergência por exemplo...e com isto o consumo ou eficiência vai pra cucuia...
Porém, a lógica me diz que a central tem que continuar monitorando aquele valor informado pelo sensor (o sensores), de modo a que quando e se ele voltar a ter um valor existente na tabela, seja interrompido o tratamento emergencial e a coisa segue dentro da normalidade...se assim não for, há um erro de lógica no software.
Vejamos por exemplo um defeito provocado...vamos retirar o plug do sensor de temperatura, a ventoinha liga...e ao se reconectar, a ventoinha desliga...certo? Ao se desligar o plug, a central foi orientada pelo programa para comandar o ligamento da ventoinha, pois isto está escrito em sua tabela interna...isto foi uma ação de emergência, pois sem ler a temperatura como ela saberá o momento certo de ligar? Se ela não recebe tal informação, a lógica do programador orientou o programa para fazer com que a ventoinha ligasse...não poderia soar um alarme?...mas tão logo reconectamos o plug e estando a temperatura abaixo do ponto de ligar a ventoinha pelo programa normal, a ventoinha desliga...se estiver acima, ela continuará ligada.
Supondo agora que o sensor de temperatura, que é um termistor NTC cuja variação de sua resistência é lenta, fique maluco e comece a variar sua resistência com uma frequência de 5Khz!!! Vamos imaginar também (e acho que é verdadeiro), que não está previsto pela central (na realidade pelo programador), receber este tipo de informação...o que ocorreria? Ela aprenderia a nova situação e tomaria a mesma atitude de ligar a ventoinha? Mas isto não foi previsto...
O que quero dizer com isso tudo é que quando uma situação não prevista é encontrada, uma ação é tomada para manter o motor em funcionamento da melhor forma possível dentro do caos (na visão do programador e/ou orientado pelo engenheiro), mas sempre que a situação se normalizar ou voltar a ficar dentro do previsível, obrigatoriamente o tratamento tem que voltar ao normal, caso contrário é um bug no software...ou não?
No caso levantado lá no outro fórum, o problema é resolvido com o resset da central (na realidade de sua RAM), e nada é trocado...ora se nenhum sensor ou componente é trocado e apenas o reset resolve...onde está o problema?
Não consigo admitir que qualquer coisa que ocorra no conjunto de sensores, tenha velocidade suficiente para provocar o travamento da central...isto é mais baseado em lógica do que conhecimento, chego até a imaginar que a primeira central criada tenha tenha tanta velocidade quanto as últimas...sua evolução, creio, tenha ocorrido mais por necessidade de mais interfaces e memória do que de clock.
Voltando a dita "realidade virtual", acho muito pesado dar esta personalidade a uma caixinha, que tem provavelmente um centésimo da capacidade e tamanho dos computadores com que se estuda o assunto, mas é um atributo que impressiona, causa impacto, tem um apelo forte...
Bang, vc é um curioso e nisso me identifico muito com vc mas vamos entender de modo geral como funciona a lógica dos flex.
Primeiro não existe um sensor nos carros mais novos que identifique qual a mistura do combustível, "no tanque", então vamos lá vc esta utilizando a gasolina, chegou no posto, e abastece mais que 4l, (estou supondo um veiculo em perfeito funcionamento) ao ligar a chave o sensor de nível (boia) manda a informação parra o painel e o mesmo comunica a central de de injeção sobre tal situação, já previsto na mesma o volume de combustível previsto nas mangueiras determina pelo tempo de injeção o tempo necessário parra este combustível ser consumido, queimado o combustível do sistema, o programa vai monitorar o sinal da sonda pre, para identificar através da mudança de o2 presente na descarga, que parra este caso vai aumentar, o programa é instruído a alterar o tempo de injeção, isso ocorre em todos os blocos de leitura, sendo assim a variante é o tempo de injeção, calculado qual a necessidade de injeção, o programa consegue determinar qual o percentual de álcool na mistura. parra este processo da-se o nome de janela de reconhecimento de combustível, masi conhecido como aprendizado da mistura.
Isso c tornou possível com o aumento da velocidade de processamento, e digas-se de passagem em um veiculo Hoje é empregado mais tecnologia que em muitos pc, só diferindo a sua aplicabilidade.
agora vamos aos bug,
sensor de nível, sensor de o2 que juntamente com elemento aquecedor é sonda lambda, motor forra de fase, (altera as informação de entrada de ar mascarando os cálculos de entrada de o2, temperatura do ar, sensor sujo de óleo altera a troca térmica mascarando a temperatura e informando falsamente o o2 de entrada, velas de ignição, esta quando não proporciona uma boa combustão o o2 que não reagiu na camará de combustão passa cru alterando o calculo de débito coreto, alem de efeitos eletro magnéticos que falarei depois, e sensor de o2, estes são os principais que alterados muitas vezes passa despercebido pelo sistema assim como por alguns reparadores, estou me referindo a problemas que não geram código de falhas. mas um reste de parâmetros e correção dos defeitos resolve. ( parâmetros, são resultado dos cálculos armazenados em um arquivo temporário)
agora vamos ao "travamento" onde necessita de telecarregamento, lembra das velas e eletro magnetismo, pois é tbem existe outras fontes mas isso deixo parra o Leandro, parra o entendimento lembra os disquetes que foram eliminados, mas no seu auge quando vc gravava um programa e o deixava exposto a campos magnéticos o programa erra corrompido, pois bem isso também pôde ocorrer nas memórias da central e necessita de correção ou telecarregamento, assim como tb por motivo de algum bug na programação, mas como em muitos casos é um arquivo pôde ocorrer de um veiculo não cegar a determinado situação e passar despercebido.
chicoobice, realmente a minha curiosidade em não só resolver, mas também entender é muito grande...ponto pra nós heim!
A sua descrição sobre o funcionamento de uma ECU, mesmo sucinta, me induz a crer que seja de um carro bem atual...mas estou falando de um modelo não tão atual, e/ou nem tão sofisticado...a linha Corsa.
Sou técnico em eletrônica e telecomunicações (hoje aposentado), eu mesmo montei meus primeiros computadores e sei bem dos problemas relacionados a erros de carregamento, clock, mídia magnética, problemas definidos de hardware, aqueles mais chatos e intermitentes, de temperatura, etc, etc...
Mas no caso de uma ECU, ela é projetada para uma robustez fenomenal...isenta de defeitos? Não, mas bem mais estável que o melhor dos computadores do mercado, e ainda trabalham em condições bem mais desfavoráveis em termos de temperatura, ruídos, número de interfaces, etc...
O problema que vejo é que existem recorrências para o mesmo veículo (linha Corsa), chegando a ter até desistências pelo uso do álcool misturado a gasolina...retornando ao funcionamento e consumo considerados normais, sem que nenhuma peça seja trocada, apenas com o resset...tem alguma coisa errada, mas ninguém encontra, e a saída é o famoso reboot (ou reset).
Como vocês aqui pegam todo tipo de veículo que aparece em suas oficinas, trouxe o assunto para ser discutido com base nas avaliações de vocês, pois lá no outro fórum, a maioria que discute são proprietários, curiosos, hobbystas e autoditatas, assim como eu e focados quase que exclusivamente em seus Corsas.
Para minha outra contrariedade com as terminologias utilizadas, até entendo que foram utilizadas para uma melhor didática nos ensinamentos, apelo comercial e coisas do gênero, mas não são o foco principal ok?
Ou seja, problemas semelhantes aos por mim descrito inicialmente, como são encarados ou resolvidos por vocês? Apenas com o resset ou troca-se algos e não mais acontece? This is the question...
Mas falar sobre o funcionamento das ECU's não é proibido não hem...eu até agradeço, como agradeço ao Diaz pelo link fornecido...valeu!
Dias estou começando no ramo de centrais, se puder enviar o material pra mim tbm agradeço.
Caro Diaz
Tenho interesse, por gentileza tem como me enviar material
Desde já agradeço
Caros amigos,
Infelizmente, no dia de hoje, estou sem tempo para participar, mas já que Temas sobre Ruídos Eletromagnéticos e a Compatibilidade Eletromagnética foram devidamente explanados pelo Chico, faço questão de contribuir com esse debate no período da noite.
Mas de antemão já digo que as ECU's novas de robustez não tem nada, muito pelo contrário, muitas abrem o bico em Ensaios Radiados! Onde eu apenas gero um Campo Elétrico de 30V/m com 10kHz através de uma Antena diretamente direcionada ao módulo e posicionada à 10 metros (quase uma quadra, kkkk) de distância, de acordo com a Norma ISO 11452-3.
Agora imagine quando eu realizo a Norma CISPR25, onde o Campo Elétrico aplicado via ar na ECU sobe para 100V/m. Aí o colega vai entender o travamento que ocorre nos Módulos mais antigos. E olha que eu ainda nem citei sobre a Norma ISO-7637, onde os ruídos são aplicados de forma conduzida, ou seja, direto nos terminais. Aí o problema cresce em uma escala logarítmica. Mas a noite eu volto.
Será um prazer debater idéias com um amigo conhecedor da área, ainda mais em telecomunicações de alta frequência. Amigo, fique tranquilo, tenho certeza que quando eu abordar as 04 leis de Maxwell, essa questão terá um desfecho, e o colega a resposta dos seus questionamentos.
Um abraço à todos e até a noite.
Voltando,
Inclusive, à algum tempo fiz um material sobre a análise espectral de um motor ligado e desligado. Apresentou valores de até 20 dB/m. Nem um submarino russo radioativo gera tanta harmônica dessa forma. Quem possuir anexa neste Post.
Agora, amigão Bange, sente-se para não cair. Está confortável? Ok.
ERA UM CORSA 2005!!!!!:
Diaz por gentileza tem como vc me enviar esse material pra mim tambem estou começando a trabalhar com centrais tambem ficarei muito agradecido.meu email,[email protected]
Pessoal, Boa Noite.
Conforme combinamos vamos tentar engrandecer este debate.
Primeiro devemos ter em mente que Fenômenos Eletromagnéticos em um Sistema veícular sempre existiram e sempre existirão, não se pode eliminar do mapa um comportamento eletromagnético, isso é impossível. A única coisa que resta-nos é buscar meios de atenuar ao máximo tais distúrbios, e mantê-los sob controle. E isso é comprovado em vários fatos. que abordarei em várias etapas, com o intuito de que o máximo de Profissionais tirem proveito:
Cabos e Velas Supressivas nos veículos atuais: Qualquer condutor percorrido por uma corrente elétrica gera um campo em volta do próprio cabo, também chamado de campo magnético. Por ser um campo rotacional, ele é proporcional à corrente que circula. Maior corrente maior campo, menor corrente menor. Como eu disse, não podemos eliminar um campo magnético em um cabo com corrente, mas podemos atenuá-lo, aumentando-se a Resistência do cabo e das velas, Dessa forma atenuamos mas não eliminamos o campo Magnético. Antigamente, os cabos e as velas não tinham supressores. O campo B (magnético) era tão alto que poderia até mesmo avariar um semicondutor próximo. Porém com a implantação de sistemas embarcados transistorizados, Display digital e barramentos de comunicação, algumas Normas foram criadas.
Campos Elétricos: Outro fenômeno que não se evita, mas podemos mantê-lo sob controle. Mas, o que é um Campo Elétrico? Em Engenharia chama-se de Campo Direcional, e tal nome realmente tem muito à ver. As linhas de Campo elétrico são retilíneas e perpendiculares aos planos e condutores. Quanto maior a tensão em um cabo, maior será o campo elétrico. Muitos problemas ainda existem no meio automotivo devido ao Campo elétrico, e o que é utilizado, atualmente, para atenuá-lo? Cabos devidamente blindados e para cabos que concentram uma grande ddp, o mesmo é projetado com várias camadas isolantes, além da própria malha. Mas temos um agravante. Imagine um cabo de secundário encostado em outro cabo, porém um apresentando 40kV e o outro zero kV. Isso originaria uma certa capacitância entre os cabos, ok? Tomamos um ar e prosseguimos. Mas antes eu pergunto, qual o comportamento do capacitor quando submetido à uma tensão em alta frequência, como um spark de bobina secundária, que pode chegar à centenas de kHz? Ele apresentará uma resistência de zero ohms. Concluindo, o que aconteceria se os cabo não fossem blindados. Não haveria resistência entre um cabo e outro e a ddp de 40 kV forçaria a passagem de corrente entre um cabo e outro, carbonizando totalmente a isolação de um ou mais cabos, e isso chama-se acoplamento capacitivo. Porém a blindagem dos cabos faz o papel do capacitor, e esta deve estar, obrigatoriamente, aterrada nos dois lados (já explico), pois somente assim a corrente proveniente da alta frequência do spark acopla-se à malha ao invés de buscar o outro cabo para acoplar, e a partir da malha o transiente é dissipado em toda superficie do veículo e não "incomoda ninguém"Disse e repito, a malha deve ser aterrada nos dois extremos e em uma mesma referência. Aterrar apenas um lado piora tudo, uma vez que a corrente de descarga segue ciente de que será dissipada na carroceria, de repente aquele lado esta com a malha solta. O que ocorre? Uma catástrofe. O sinal que seria atenuado é refletido e retorna à outra extremidade da malha, porém com uma amplitude 8 vezes maior. E isso é capaz de queimar todo sistema elétrico do veículo.
Finalmente, falamos de acoplamento capacitivo causado por campo elétrico dos cabos, e que tende à induzir correntes parasitas nos demais cabos, causando um pandemônio, e também sobre acoplamento indutivo que induz tensões parasitas nos outros cabos e provocam colapsos elétricos.
Portanto em um carro novo a ecu pode sofrer muito com isso
Agora dizer que um PC sofre interferência eletromagnética em demasia, é falso colega. A verdade é outra, o PC possui, sim, o maior inimigo da Compatibilidade Eletromagnética, que se chama fonte chaveada, mas ela não afeta o PC, na verdade ela é a campeã em jogar "lixo elétrico", porém na Rede Elétrica e não no equipamento. Certo?
Agora eu questiono. Se um veículo novo já sofre com interferências eletromagnéticas, imagine um veículo mais antigo, que não tinha um diodo de supressão de surto, não tinha um varistor na entrada do módulo e não possuía sequer um place ground.
Amigos, vamos ser sensatos,se eu atritasse uma caneta bic no cabelo e a encostasse na ECU deste veículo já seria o suficiente para trava-lo. Concorda.
Foi bom debater com o colega.
Bom dia a todos reparadores,
Vou esclarecer não e material informativo e sim um site que se compra peças para reparo de centrais e banco de dados para descarregar em centrais.
Não deixei o site aqui pois se trata de vendas de componentes e isto quem tem que fazer e o dono da loja que faz as vendas.
um abraço a todos
Diaz
lietzkrieg, boas explicações das causas e efeitos nocivos da eletrônica...me relembrou bons tempos...
Quem é das antigas, lembra de alguns...aquele rádio do carro que ficava roncando ou com chiado...malditos platinados, malditos cabos sem supressor...rs! Aquela faixa de interferência horizontal nas telas (cinescópios), de TV, quando passava um carro com platinado sujo..
Mas consideremos que estes efeitos não são constantes e nem são em todos os carros, pois seria um caos ao se passar pela Paulista com aquelas torres de TV e rádio...próximo a torres de transmissão de energia, soldadores elétricos e outras fontes de magnetismo ou campo elétrico.
Não discordo que avaliações devem ser feitas dentro de padrões estabelecidos pela indústria, por órgãos de governo, etc...e devem ser sempre rigorosos de forma a não permitir gerar e nem sofrer com tais efeitos.
Mas qual a razão para apenas uma parcela da produção sofrer, admitindo que sofram, estes efeitos e a grande maioria não? Temos uma produção automotiva de milhões de unidades/ano e se fosse um problema crônico, teríamos que ter 100 vezes ou mais, reparadores estabelecidos para dar conta da demanda.
Sim, podemos citar erros de montagem, erros de manutenção, componentes fora de especificação, etc, etc...mas são erros que não se resolvem com um resset, mas o resset resolve o problema...e nunca mais retorna sem que novamente aquela condição (mistura de combustíveis), volte a ocorrer!!! Inclusive o combustível não é trocado após o resset, mas o carro volta a normalidade!!!
Tem gente que embora tenha comprado o carro flex, nunca usou álccol...e nunca sofreu do problema...
Mas e a turma dos reparos??? Não dizem nada sobre outros carros ou motorizações???
Prezado Amigo,
Alguns pontos você explanou muito bem, entretanto faz-se necessário algumas colocações.
Ao dizer que tais efeitos não são constantes e nem em todos os carros, o amigo está contrariando toda teoria Eletromagnética existente. Bom, desculpem-me os demais, mas tal ciência requer um pouco de linguagem matemática para melhor explanar, mas o amigo sendo um Técnico de Telecomunicações acredito que compreenderá. Depois voltamos a sermos pessoas normais, prometo:
Amigo Bange, vamos debater:
... tais efeitos não são constantes e nem em todos os carros....
Desculpe-me, mas essa teoria contradiz desde Faraday à Oersted. Pense comigo: Um campo magnético vetorial B, na linguagem do cálculo diferencial e integral, significa Rotacional de H, e de acordo com as 4 Leis de Maxwell, é estabelecido que rotacional de H é a própria corrente elétrica! Ou seja, se esse efeito não for constante, a corrente também não será constante. Dessa forma como o veículo funcionaria nos momentos sem corrente elétrica???
Outra coisa: À cada spark temos uma variação negativa do campo magnético em relação ao tempo, ou seja, sem formalidade alguma: Rotacional do Campo Elétrico = derivada negativa do campo magnético no tempo. Ou seja, tensão elétrica origina campo elétrico divergente. Então é um efeito incontestável, se temos Rotacional do campo elétrico, temos a derivada negativa do campo magnético, e vou mais além, um spark não é uma tensão de 40kV continua,mas sim com alta freqüência então pra fechar o bingo "A variação temporal do campo elétrico, derivado da tensão é a mesma coisa que rotacional do campo B, que nada mais é do que CAMPO MAGNÉTICO.
Conclusão:
1) se existe tensão, existe campo elétrico.
2) se existe corrente, existe campo magnético;
3) se a tensão é aplicada em pulsos pelo secundário, temos uma uma variação do campo elétrico no tempo,.
E tudo isso junto resulta em acoplamentos capacitivos e indutivos e em qualquer carro, amigão.
Quanto à trafegar na Avenida Paulista e ter problemas, é justamente na avenida paulista, no horário de pico que os veículos são testados. :
Amigão, você entendeu????:
Caro Blietzkrieg , vamos ver se explico melhor…
Se você cria um gerador de interferência (genérico), o programa para uma intensidade X, estabelece uma distância de 10m, põe 100 aparelhos (ECU's), sob teste e liga o gerador….nada acontece em 1h.
Agora pegue o gerador (com a mesma intensidade), aproxima para 5m, e verifica que em 30 deles ocorreu um problema em 1h. (anote quais aparelhos)
Faz o mesmo agora para 3m, e verifica que em 60 dos aparelhos ocorreu um problema…(anote quais aparelhos)
Aproxime agora para 1m, e verifica que o problema ocorreu nos 100 aparelhos…
Refazendo os testes, você. verifica que a cada aproximação, as mesmas quantidades de aparelhos e os mesmos aparelhos são afetados. > situação 1
Refazendo os testes, você verifica que a cada aproximação, as mesmas quantidades de aparelhos são afetados, porém nem sempre são os mesmos. > situação 2
Refazendo os testes, você verifica que a cada aproximação, variam não só as quantidades mas também os aparelhos que apresentam defeito. > situação 3
Com estes ensaios, podemos afirmar várias coisas, onde algumas são:
com uma intensidade X, nenhum aparelho é afetado acima de 10m
com uma intensidade X, todos os aparelhos são afetados a menos de 1m
com uma intensidade X, todos os aparelhos são afetados, estatisticamente ou não, a menos de 10m.
Veja que a causa foi sempre a mesma (o gerador na mesma intensidade), porém o efeito variou e nenhuma lei foi quebrada...a isso é que me referi...sacou?
Agora eu pergunto: Fará diferença se o gerador de interferência estiver fora ou dentro do carro quando se usa uma mistura de combustíveis? Guardadas, claro, as intensidades e as distâncias das interferências.
Amigo,
Faz assim. Deixa pra lá!!!
Pra começar não se usa um equipamento Genérico, e sim uma Câmara Anecoica, uma Turn-Table, uma Antena Logarítmica e por aí vai;
Se você ler a Normas IEC, CISPR25, CISPR12, ISO11452-3/2 que são diretivas estabelecidas para automóveis irá entender;
Outra coisa, eu mastigo as Teorias de Maxwell para você entender que o Campo é conservativo, e você responde com um "probleminha do ENEM".
Da próxima vez não fala que é debate....pô......kkkk
AHH, eu parei.....desisto.
Um abraço amigão!
Blietzkrieg, não nos abandone...veja que sou tão turrão quanto qualquer proprietário e não adianta muito tecer comentários matemáticos ou físicos de alto nivel... o problema é o resultado prático.
Não estou desmerecendo seus conhecimentos e até pactuo de suas opiniões quanto aos aspectos citados, só que entender a possível causa, ajuda, mas não adianta...e o resset é o que resolve...
Veja que ficamos você e eu debatendo coisas de projeto, de práticas de testes em laboratório ou conceituais...mais ninguém trouxe luz ao problema de fato...e o resset é o que resolve...
É mais ou menos como vc. comprar e não receber o produto e ao reclamar alguém lhe diz que é devido a logística reversa do distribuidor intermediário que foi impedido de executar a sua atividade conforme previsto no contrato XPTO entre a empresa vendedora e o intermediário...você aceita?
O problema citado é conhecido pela comunidade de reparadores?
Qual a solução dada para o problema?
Ocorre apenas em uma linha de uma montadora ou é generalizado?
O que estamos fazendo no sentido de resolver ou reclamar para a montadora?
Sinto muito, mas se não fizermos algo de prático no sentido da solução, não adianta ficar discutindo o sexo dos anjos...não é produtivo...e o resset é o que resolve...
Quem sabe o consenso seja o de criar um botão de resser?
Na boa...sua atitude de abandonar, em nada contribui...
Ford,gm,fiat,aqui acontece com todas,estranho e que em tempos de proteçao ao meio ambiente,as benditas sempre travam em af 9.00,dando aquele escesso danado,mesmo andando uma boa km e sonda travada em mistura rica a central nao altera o af....
Pessoal, me expliquem uma coisa..
O Diaz, falou sobre A/F, e citou um número inicial de 128...já o miros, citou o nr. 9, como travado.
Estava entendendo que A/F, seria a relação entre ar e combustível...idealmente para a gasolina 15 e para álcool 9, mas o número do Dias me deixou confuso.
Pelo relato do miros, o problema também ocorre nos Ford e Fiat (além da GM que tambémcitei), são só estes carros? Teria algum que nunca ocorre o problema?
>Pessoal, me expliquem uma coisa..
O Diaz, falou sobre A/F, e citou um número inicial de 128...já o miros, citou o nr. 9, como travado.
Estava entendendo que A/F, seria a relação entre ar e combustível...idealmente para a gasolina 15 e para álcool 9, mas o número do Dias me deixou confuso.
Pelo relato do miros, o problema também ocorre nos Ford e Fiat (além da GM que tambémcitei), são só estes carros? Teria algum que nunca ocorre o problema?
Colega Bange você abriu este tópico como forma de conhecimento e estava aprofundando,
O que passei do valor 128 e a estratégias de mapeamento de correção que a central tem como o ponto inicial, neste valor de referencia pode subir ou baixar,
Exemplo: 90 bloco de medição indica ar combustível 9
132 bloco de medição indica ar combustível 13
Agora para efetuar o reconhecimento de combustível e outra coisa.ou seja qual a Proporção AR/ COMBUSTÍVEL ou seja Relação Ar/Combustível que consegue através do scanner.
Espero que tenha entendido, caso ainda criar confusão deixa pra lá, estava aprofundando como funciona o sistema a sua pergunta era como se perde a referencia de A/F , Mas parece que você quer saber qual o valor para aplicar com scanner.
att. Diaz
Diaz, minha dúvida é em função de ter noção da estequiometria, mas não saber como ela é tratada, lida por scaner, etc,...afinal não tenho e nunca operei um.
Então sua informação é para um nr. (bloco) que representa, ou contém, os dados da proporção....já o miros falou direto da proporção...é isso?
>Diaz, minha dúvida é em função de ter noção da estequiometria, mas não saber como ela é tratada, lida por scaner, etc,...afinal não tenho e nunca operei um.
Então sua informação é para um nr. (bloco) que representa, ou contém, os dados da proporção....já o miros falou direto da proporção...é isso?
Colega Bange:
Acredito que o Miros passou a forma de corrigir o A/F pelo scanner quando a central perde a informação.
Então era esta informação que desejava foi respondida por ele
A forma de complexidade que a central faz correção, reconhecimento e as vezes acontece de perder o A/F e outro assunto, e como a sua resposta foi respondida foi alcançada com êxito não tem motivo para continuar com assunto desgastante.
Diaz
Boa Tarde,
Bange, por favor, não se sinta abandonado.
Porém você começou o Post de maneira tão agressiva..."convidando os experts à debater".....ou seja, acredito que esse tipo de atitude é que não contribuiu com o desenrolar das coisas. Talvez algum colega que gostaria de ter contribuído, sentiu-se constrangido, afinal de contas ninguém sabe tudo.
Então o Chico e o Diaz participaram de maneira excelente, baseados em suas grandes experiências profissionais. Mesmo assim, você refutou a colocação do Chico sobe EMI, e ainda afirmou ser um Técnico de Eletrônica e Telecomunicações. Dessa forma, já que você permaneceu cético às boas colocações do Diaz e do Chico, você me deixou sem saída: OK, ENTÃO VAMOS DEBATER TECNICAMENTE E EMPIRICAMENTE!
Mas pelo jeito você entrou em parafuso, colega....:
Mas se você queria entender estequiometria, era só dizer:
Um Sistema de Injeção necessita de uma memorização de auto-regulação: Para um bom funcionamento de um Motor como um todo é necessário uma variedade de fatores com perfeito funcionamento e atuação. Fatores extraordinários podem ocasionar alterações funcionais que devem ser verificadas e sanadas a fim de não comprometerem o funcionamento do veículo.
Todos os sensores e atuadores atuam dentro de faixas de parâmetros, e estando estes com valores fora de faixas toleráveis, o Sistema, geralmente, apresenta uma sinalização visual no Painel ao mesmo tempo em que é armazenado um código de defeito. Neste caso o veículo pode entrar em estado de Recovery, que significa manter o motor em funcionamento ignorando o sensor/atuador avariado e mantendo o motor em funcionamento, às vezes de forma irregular, com misturas ricas/pobres, com a rotação limitada, porém em condições de ser conduzido à Assistência Técnica.
Neste caso, supomos que a combustão não seja perfeita, por exemplo, o Sistema poderá se auto-adaptar gradativamente às novas situações, de acordo com a OBD II e através do Integrador BLM (Block Learn Memory) – Bloco de Memórias de Aprendizagem.
Através do atuador BLM, baseando-se na Sonda Lambda, este possui 256 espaços de memória sendo utilizados para Regulações Básicas, o valor ideal deverá corresponder à metade, ou 128, e acréscimos ou decréscimos de 10%, indicaria problemas no Sistema. Neste caso o integrador BLM deve estar apto à resolver o problema.
Pode haver o questionamento: Por que existe a falha DTC se o sistema BLC corrige-o?
O problema pode ser realmente grave para o bom funcionamento do Sistema, ou então o mesmo problema ainda não repetiu-se uma quantidade significativa de vezes para que o Sistema Integrador adquirisse habilidades suficientes para lidar com ele.
O Ajuste de Combustível é um recurso que permite controlar de forma precisa o teor da mistura para obter o máximo de redução nas emissões e no consumo. E quando aplicado no cálculo do tempo de injeção tem, como base, a informação recebida do sensor de O2 pré-catalisador e se apresenta na forma de dois parâmetros de adaptação calculados pela UC:
- STFT ("Short Term Fuel Trim"): "Ajuste de Combustível de Curto Prazo"
- LTFT ("Long Term Fuel Trim"): "Ajuste de Combustível de Longo Prazo"
Ou seja, usualmente a BLC com maior alocação de memória (256) seria o Sensor de O2.
O Ajuste de Combustível de Curto Prazo também conhecido como STFT: depende diretamente da informação recebida do sensor de O2. É um fator que varia rapidamente e afeta o tempo de injeção. Ou seja, durante o funcionamento, quando a sonda indicar condição de empobrecimento, o valor de STFT é abruptamente aumentado, e quando a sonda indica condição de enriquecimento, o STFT é diminuído.
O Ajuste de combustível de longo prazo (LTFT) resulta no aprendizado do Módulo, porém leva em consideração o desgaste natural do motor, modificações quanto ao seu funcionamento e desgastes de componentes mecânicos e elétricos. Depende indiretamente da informação recebida do sensor de O2 e, basicamente, reflete a tendência do parâmetro STFT.
Mesmo assim é comprovado cientificamente que ajustes de curto prazo e de longo prazo são importantes, tanto na avaliação de desempenho como no diagnóstico de falhas assistidas. Além do que auxilia significativamente nas regulações-básicas realizadas pela UC no controle da mistura e na parametrização de Sensores e Atuadores.
Sem matemática nem complicações. Entendeu?:
Um bom fim de semana, amigo Bange.
Poxa Blietzkrieg, a maneira da entrada não foi por mim considerada "agressiva" ou 'arrogante", se causei essa impressão peço desculpas a todos, de coração...a minha ideia foi de aguçar ou reaguçar a curiosidade de todos aqui...e chamei de 'experts", pois o que tiver a menor compreenção da coisa, estará a anos luz na minha frente...logo, são "experts" pra mim...
Veja que me intrometi em um ambiente de reparadores profissionais, onde as perguntas são tão objetivas e rápidas quanto as respostas e o que procuro não é somente a solução para o problema (não só o paliativo resset), eu não estou pressionado por tempo ou pelo cliente, como vocês, mas também me considero um reparador (não profissional), e sou altamente questionador...
Veja que não discordei de suas explicações para causas de interferência nos módulos, o potencial é inequívoco...mas porque só em carros flex (inicialmente Corsas, mas já citaram outros)?
O Diaz, iniciou com a informação de A/F (que até entendo do que se trata), mas por ignorância minha em relação a forma da ECU tratar, justificou um questionamento quando confrontei com a outra informação do miros de um nr. bem mais baixo...
O chicoobice, também citou (e eu disse que foi suscinta, pois entendo a complexidade de uma ECU e não é em 20 ou 30 linhas que é explicada), mas também seguiu mais ou menos no mesmo sentido que o seu...interferências...eu disse qual o meu grau de conhecimento para exatamente deixar claro que entendo e admito as interferências, mas não apenas em carros flex, tem que haver algo a mais...
Entendo os argumento de todos (não sou cético), e espero que todos entendam o meu contra-argumento, pois não fiquei convencido de que seria apenas este o problema (interferência)...aliás ninguém foi contra eu ter dito que ocorre apenas em carros flex...o que já faria eu pactuar mais com os argumentos da interferência...
Não pode-se acrescentar ao rol das possibilidades uma falta de memória? Um limite de tabelas? Uma falha ou falta de lógica no SW, que não dá o mesmo tratamento (retorno à normalidade), como simplificadamente citei para o caso do sensor de temperatura? Não pode ser um erro de leitura, ou conclusão atípica, no caso de nossos combustíveis serem a gracinha que são?
Me desculpem, mas devemos discutir mais sobre o assunto e não assumir que é apenas a interferência, dá-se o reset, e ponto final.
Valeu pelas informações da estequiometria...o mesmo ocorre em carros não flex?
PS.: acrescento que não há relatos do mesmo problema em carros flex, com apenas um tipo de combustível no tanque.
O que é exatamente um telecarregamento?
Colega:
Os passaros e abelhas são os maiores engenheiros.
No entanto eles não vão a faculdade para aprender o que sabem.
E muitos dos reparadores podemos dizer que são como os passaros e abelhas, Estes profissonais podem saber o que um engenheiro não saberia, que e pegar a ferramenta e reparar e fazer funcionar.
Quanto aos seus questionamentos criando confusão, encontre a simplicidade e faça um curso, mas mesmo não estando feliz venha fazer um estágio em minha oficina lembrando que o capitão do navio aqui sou eu ou faça um estagio na oficina de qualquer um deste fórum e veja a realidade das coisas e não virtual.
Vou começar a questionar coisas que você não sabe.
Diaz
Nobre Diaz,
O que nos difere do reino animal (não só abelhas e pássaros), é nossa capacidade de raciocinar, aprender, adaptar, argumentar, ensinar...dentre outras coisas...já os animais agem por instinto ou genética passada de geração para geração, ocorrendo mudanças apenas em função do meio ambiente em que vivem (assim nos ensinou Darwin).
Eu já disse em outro tópico que “ninguém é tão desprovido de conhecimento que não possa ensinar e nem tão inteligente que não possa aprender”, concordando em gênero, número e grau com o dito por você e o lemar.
Agora me permita discordar quanto a “...questionamentos criando confusão...”. Meus questionamentos são baseados ou em ignorância, onde sou mais ouvinte, ou em discordância...onde exponho meus contra-argumentos para discussão...jamais no sentido de criar confusão!
A distância entre Rio e Minas, é a única justificativa para abdicar de seu convite, mas se houver algum aqui no Rio, aceito de imediato.
Por favor, sinta-se à vontade para me questionar seja lá o que for...se eu souber, vou me esmerar em lhe responder, caso contrário, digo que não sei...e não vejo demérito nisso...demérito é não saber, não questionar e ficar sem o conhecimento...e isso vale para qualquer amigo aqui do fórum ou fora dele.
Bração,
Bange
Os passaros e abelhas são os maiores engenheiros.
No entanto eles não vão a faculdade para aprender o que sabem.
( Para bom entendedor, Sou reparador e não fico enchendo linguiça, consigo fazer o meu trabalho muito bem feito, e não sou frustrado por não ter feito o ensino Superior, mas não sou o ignorante que você pensa que sou ).
Sobre Charles Darwin você não achou nada para discordar dele também, ele não acreditava em Deus.
Você e tão critico, descrente e criador de casos.
Que se você ler a bíblia e ler que Jesus andando sobre as águas, vai dizer que é porque ele não conseguia nadar.
Quer saber não estou aqui ganhando financeiramente, estava neste fórum para ajudar o máximo que poder, mas você me desmotivou tanto com a suas colocações,
Você diz que participa de outro Fórum como a frase diz assim ( Em um outro fórum que participo ) devem ter expulsado você por ser chato.
Acima você diz que não tem conhecimento neste assunto, então não fique contradizendo quem atua na área, e se seu orgumento e dizer que quer aprendr procure uma escola que profissionais te tolere.
Estou fora deste FÓRUM fique a vontade com as suas colocações, usa palavras de um participante e contradiz com a colocação de outro participante
Prezado Bange,
Embora a sua iniciativa em debater assuntos técnicos com profundidade seja louvável, acredito que dentro do espírito deste Grupo, a forma com que você conduz a discussão não tem se mostrado produtiva, e pelo contrário, está esgotando a paciência de pessoas e profissionais extraordinários, que tem uma missão primordial: "CONSERTAR CARROS" !
O Reparador Automotivo atualmente precisa conciliar uma série de habilidades, aptidões e conhecimentos, tudo dentro de limitações de recursos e de tempo. E uma das formas mais eficientes de potencializar o conhecimento, é trocando idéias neste Fórum, de forma prática, nas ocorrências do dia a dia. E não pense que os reparadores se limitam simplesmente a resolver os problemas. Neste Fórum o que mais se procura é entender as causas do problema; aprimorar as estratégias de diagnósticos; e efetuar os reparos de forma eficiente e assertiva.
Este espaço é reservado para troca de informações entre Reparadores Profissionais, que possuem uma rotina árdua e estressante, e portanto não dispõe de muito tempo livre para saciar a mera curiosidade de pessoas fora do segmento. Mesmo assim, o que não faltou foi boa vontade do Diaz, Blietzkrieg, Chicobice entre outros para debater com você, mas para tudo há um limite.
Em resumo caro Bange, como moderador, preciso defender o bom andamento dos trabalhos aqui, e peço que entenda que algumas colocações e propostas precisam respeitar os propósitos e objetivos preferenciais deste espaço.
Caro Diaz, abandone esta discussão, mas jamais abandone o Fórum, pois você com sua experiência é uma referência no setor.
Att.
>Bang, vc é um curioso e nisso me identifico muito com vc mas vamos entender de modo geral como funciona a lógica dos flex.
Primeiro não existe um sensor nos carros mais novos que identifique qual a mistura do combustível, "no tanque", então vamos lá vc esta utilizando a gasolina, chegou no posto, e abastece mais que 4l, (estou supondo um veiculo em perfeito funcionamento) ao ligar a chave o sensor de nível (boia) manda a informação parra o painel e o mesmo comunica a central de de injeção sobre tal situação, já previsto na mesma o volume de combustível previsto nas mangueiras determina pelo tempo de injeção o tempo necessário parra este combustível ser consumido, queimado o combustível do sistema, o programa vai monitorar o sinal da sonda pre, para identificar através da mudança de o2 presente na descarga, que parra este caso vai aumentar, o programa é instruído a alterar o tempo de injeção, isso ocorre em todos os blocos de leitura, sendo assim a variante é o tempo de injeção, calculado qual a necessidade de injeção, o programa consegue determinar qual o percentual de álcool na mistura. parra este processo da-se o nome de janela de reconhecimento de combustível, masi conhecido como aprendizado da mistura.
Isso c tornou possível com o aumento da velocidade de processamento, e digas-se de passagem em um veiculo Hoje é empregado mais tecnologia que em muitos pc, só diferindo a sua aplicabilidade.
agora vamos aos bug,
sensor de nível, sensor de o2 que juntamente com elemento aquecedor é sonda lambda, motor forra de fase, (altera as informação de entrada de ar mascarando os cálculos de entrada de o2, temperatura do ar, sensor sujo de óleo altera a troca térmica mascarando a temperatura e informando falsamente o o2 de entrada, velas de ignição, esta quando não proporciona uma boa combustão o o2 que não reagiu na camará de combustão passa cru alterando o calculo de débito coreto, alem de efeitos eletro magnéticos que falarei depois, e sensor de o2, estes são os principais que alterados muitas vezes passa despercebido pelo sistema assim como por alguns reparadores, estou me referindo a problemas que não geram código de falhas. mas um reste de parâmetros e correção dos defeitos resolve. ( parâmetros, são resultado dos cálculos armazenados em um arquivo temporário)
agora vamos ao "travamento" onde necessita de telecarregamento, lembra das velas e eletro magnetismo, pois é tbem existe outras fontes mas isso deixo parra o Leandro, parra o entendimento lembra os disquetes que foram eliminados, mas no seu auge quando vc gravava um programa e o deixava exposto a campos magnéticos o programa erra corrompido, pois bem isso também pôde ocorrer nas memórias da central e necessita de correção ou telecarregamento, assim como tb por motivo de algum bug na programação, mas como em muitos casos é um arquivo pôde ocorrer de um veiculo não cegar a determinado situação e passar despercebido.
caro bang, certa vez um sábio amigo me falou o que faz o testo são as virgulas, as informações citadas nestas poucas linhas são resumo de de toda uma careira de experiencia, cada ponto, cada palavra, cada frase é uma suma do conhecimento que tenho, de nada adianta 200 linhas detalhando e dissecando, cada ponto c for lido de forma superficial,como normalmente faz-se em fórum, parra min aquilo que não me soma leio superficialmente mas não raro perco 10 minutos lendo 2 a 3 linhas parra entender a pericia e o argumento que um reparador usou para descrever sua sugestão. digo ainda que vc poderia perder horas lendo e degustando apenas esta pagina, e o que já foi dito até aqui, c vc entender, aprendera muito mais que em alguns cursos carros sobre o assunto. perguntar é sadio, mais estar aberto a entender a resposta é sabedoria.
Pessoal,
Percebo que estou sendo estigmatizado pelas minhas colocações e argumentações a bom nível, a meu ver injustamente, e mesmo que sinalizado de tal impressão, de nada adiantou tentar demovê-los de tal pensamento.
Não foi, em momento algum, intenção de criar confusão ou desentendimento.
Só mantenho a postura de que pra mim não foram convincentes as explicações sobre possibilidade (não que ela não exista, mas porque só em um tipo?), o que representava o travamento (sim, tudo está ligado ao mesmo tipo), e a descrição do funcionamento...não que tenham sido colocações erradas e mesmo desconhecendo a fundo, reconheço a expertise de cada um ao fazê-las, mas ninguém argumentou algo sobre outras possibilidades que citei...
Só lamento que nenhuma tenha tido objetividade para um problema que é real, é do conhecimento da maioria, me parece que há apenas uma opinião que tem como causa única a interferência, porém ninguém atentou para dois fatos:
1 - Só ocorrer com carros flex, quando em uso dos dois combustíveis ao mesmo tempo.
2 - Não surgiu nenhuma outra opinião diferente de “ressetar” o módulo.
Prezado AdministradorOB, não vejo como argumento de irritação, o fato de os reparadores não terem tempo por esta ou aquela razão, repare que não destratei e não menosprezei a quem quer que seja, pelo contrário, e não posso aceitar que se alguém não gosta do assunto, não tem tempo, me achou arrogante, chato, etc...não tenha tido o livre arbítrio de não discutir...afinal nenhum de nós ganha por participar ou é obrigado a bater ponto neste ou em qualquer outro tópico.
De toda forma eu entendo o que ocorreu, entendo a sua interveniência, peço desculpas a todos e um pedido adicional a você para deletar este tópico, pois descambou para algo inimaginável inicialmente por mim.
Bração,
Bange
Bang vc esta colocando uma situação onde tem que c analisar todo o contesto.
sem compreender a relevância de cada ponto não tem como produzir uma objetividade.
1 - Só ocorrer com carros flex, quando em uso dos dois combustíveis ao mesmo tempo.
onde vc tirou esta estatística, apenas esta semana teve três carros que passou com problemas de reconhecimento de combustível, cada um uma causa diferente um estava usando alco a muito tempo o af parra álcool mas não conseguia nunca finalizar aprendizado, oxidação no borne da bateria erra a causa, um segundo falta do coreto processo de aprendizagem, culpa do combustível não, a troca q não foi feito corretamente.
outro desgaste nas velas não deixava o reconhecimento ser feito adequadamente.
nos carros antigos tb dava defeito apenas não erra dado a devida importância, algo que com o aperto as normas de poluição é programado de forma a forçar o proprietário procurar o reparo, em alguns caso sim necessita apenas um reste em outros mais grave um telecarregamento, que não é mais que apagar e transcrever os dados originais ou n ol seu caso formatar e reinstalar um sistema operacional.
2 - Não surgiu nenhuma outra opinião diferente de “ressetar” o módulo
apenas é mais complexo que isso tem que ser analisado o todo e não da parra simplificar de tal forma, e todo bom profissional analisa o todo a causa e aplica a correção necessária, é como um médico consulta exame só então remédio, caso medique ante é só os sintomáticos.
espero que entenda isso.
Prezado Bange,
Não vejo necessidade de deletar o post, pois como bem observou o Chicoobice, uma leitura atenta a cada um dos argumentos postados, agrega muita teoria, experiência e aplicações práticas do dia a dia, ou seja, é um material muito rico em informações, e nisto reside o mérito de sua proposta de discussão sobre o assunto.
Todavia ficou claro que as divergências aconteceram porque os reparadores conhecem como ninguém os princípios de funcionamento, comportamento em campo, principais problemas apresentados, formas eficientes de diagnóstico, e como resolver o problema. Este verdadeiro campo de provas é dominado por poucos, e é conseguido à custa de muito estudo, treinamento, gasto com literaturas e equipamentos específico, e acima de tudo muita experiência e vivência no pátio da oficina. Mas aparentemente este não é o conhecimento que você procura, daí a frustração de ambas as partes.
Acredito que em um grupo formado por engenheiros de calibração de ECU´s que tenham participado ativamente de um ciclo de desenvolvimento de um veículo flex possa explicar à você como é feita esta calibração em detalhes; quais os algorítimos aplicados; por que eles adotaram determinadas estratégias e não outras, e por que determinados bugs passaram batidos e foram assim mesmo para as ruas?
Enfim, sua participação é bem vinda neste fórum, desde que o foco esteja conectado ao dia a dia da reparação automotiva.
Att
BOA NOITE
Diaz meu Email- [email protected] informaçoes reparo central decode . obrigado..
>BOA NOITE
Diaz meu Email- [email protected] informaçoes reparo central decode . obrigado..
Colega:
Helvio infelizmente por alguns acontecimentos no fórum não estarei passando determinados matérias ou recursos.Talvez algum outro reparador poderá ajudar.
Espero que entenda, pois me deparei em uma situação desagradável que me fez repensar o objetivos que tinha.
Então estudo cada situação e avalio cada tópico e respondo de minha forma.