Pessoal, sempre recomendei para meus clientes o óleo lubrificante recomendado pelo fabricante do veículo. Mas os recursos técnicos oferecidos atualmente se ampliaram, já fiz alguns treinamentos com o tema de lubrificação e a resposta era sempre a mesma, ocorre que um determinado óleo supera a especificação de recomendação da montadora, este óleo pode ser usado sem problemas. Veja a mudança que a VW fez com seu fornecedor, ela usava Elaion e agora usa Castrol. Partindo deste principio a tempos atrás o proprietário de um VW poderia dizer: Não, não vou usar um Castrol, para meu VW, tem que ser um Elaion, e agora? O contrário é complicado, se a montadora deixou de usar Elaion, qual seria o problema? Financeiro não foi, pois para não perder contrato o fornecedor poderia igualar ao preço oferecido por outro fornecedor. Outro exemplo, a Fiat usa o Selenia, onde teve várias mudanças e confusão também, em seus produtos depois que a Petronas assumiu. Aí vem a grande lógica, se um veículo, fiat por exemplo, o recomendado pelo manual é 10W30 Selenia nada me impede que eu possa ampliar a faixa de aplicação de trabalho do óleo para 5W40 Castrol , o contrário nunca. É o que comecei a repassar de informação para meus clientes. Claro que existem algumas particularidades, um motor com km próxima a 100 mil usando óleo mineral, e passar a usar óleo com base sintética e com propriedades detergentes mais eficientes, pode-se ter algum problema. Fica aí a interpretação de cada um, abraços.