Muito interessante este post hj em dia os veículos utilitários de pequeno porte estão usando motores diesel é uma nova fatia do bolo que aos poucos vem chegando às oficinas mecânica independente!!! Eu espero que agora em 2022 os cursos presenciais voltem a acontece pois é uma ótima ferramenta de conhecimento.. abraços a todos e que Deus nos abençoe hj e sempre
O ferramental é diferente e todos precisam se capacitar. A mecânica é mais simples. Porém o custo é muito elevado. Então os reparos devem ser mais precisos. Os clientes que compram estes carros terão enormes surpresas quando quebra algo. O sistema de tratamento de gases tem sido um amigo da oficina. Porém como o custo é muito alto pra reparar se abriu um leque para fazer coisa errada ou reparar de forma adequada a realidade do Brasil. Alguns colegas fizeram grandes investimentos em máquina de Injetores e Bombas. De certeza que tem uma rentabilidade muito boa.
Trabalhei com linha diesel leve nos últimos 10 anos.
No início da era Common rail, não tínhamos acesso à informação como temos hoje. E não tínhamos muitas opções de scanner ( de início, somente Bosch e Tecnomotor. Mais tarde Delphi/Napro... ). No geral, como o sistema common rail é bem mais simples pra trabalhar em relação ao sistema flex, com um bom multimetro se faz todas as medições necessárias de sinais dos sensores e atuadores. Com pouca noção, o mecânico resolve muito defeito.
Na última década com a implementação da norma euro V, as manutenções ficaram mais corriqueiras em função da carbonização e saturação de fuligem nos sistemas de recirculação e pós tratamento dos gases respectivamente. A capacidade de processamento das unidades tornaram-se muito mais eficientes e a eletrônica ainda mais complexa exigindo equipamentos de ponta para um diagnóstico eficiente sem falar na capacitação do técnico.
Vejo que a maioria das oficinas ainda não trabalham com veículos diesel por não "acharem viável". É uma manutenção relativamente mais simples, porém costuma "tomar pátio" das oficinas por causa da baixa oferta de peças com qualidade e demora na terceirização de serviços.
Não acho que haverá muitos lançamentos de novos modelos com motorização diesel. Até por quê já é uma tendência mundial abolirem os motores à combustão à começar pelo diesel como já acontece na Europa. E ainda, temos à questão da "política do diesel subsidiado" em nosso país.
Mas de uma forma ou de outra, ainda iremos conviver com a frota remanescente por vários anos que pelos mesmos motivos da falta de peças e mão de obra qualificada irá tornar a reparação ainda mais complicada e talvez desvantajosa...
Sim colega Marcel,
Quando trabalhei numa ccs Fiat, ouvi rumores sobre o desenvolvimento de um propulsor movido somente à Etanol. Na prática um veículo equipado com esse motor, seria bem mais eficiente e com maior rendimento frente aos atuais. É tudo uma questão de incentivo pra ser lançado. O Brasil têm grande potencial para produzir modelos priorizando o uso de combustíveis alternativos como o GNV, Biodiesel e o próprio Etanol.
É esperar pra ver...