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Transmissão Easy-R Automatizada Renault: funcionamento e características construtivas


Conheça em detalhes o princípio de funcionamento, a função de cada componente, processo de ajuste e outras importantes dicas sobre este sistema, cada dia mais presente nos veículos nacionais

Melsi Maran
14 de setembro de 2015

Este sistema de transmissão automatizada, que equipa os modelos Sandero 1.6 8V e Logan 1.6 8V, foi desenvolvido pela ZF Alemã, e utilizado pelo modelo Lupo da Volkswagen, possui embreagem e um câmbio mecânico semelhante ao da versão manual. Um sistema eletrônico controla a embreagem e faz as trocas automaticamente. No Easy’R, a troca de marchas é realizada por controle eletroeletrônico e o motorista também pode trocar as marchas de forma manual seqüencial, com toques na alavanca de marcha.

O condutor pode dirigir de forma mais econômica ou esportiva automaticamente, pois o sistema se adapta ao modo de dirigir. Quando se fizer a solicitação de potência máxima (o chamado “kickdown”), o sistema Easy’R faz as trocas numa faixa de torque mais alta, tornando a condução esportiva ou possibilitando uma ultrapassagem mais segura. Para facilitar as manobras de estacionamento, o Easy’R traz a função Creeping, que faz com que o veículo se mova lentamente ao tirar o pé do freio com o veículo engatado em primeira marcha ou marcha a ré. O Creeping auxilia também nas arrancadas em rampas de até 4 graus de inclinação.

Características especiais da transmissão manual automatizada Easy R:

• sem bloqueio da chave de contato;

• sem bloqueio de estacionamento;

• sem desbloqueio de emergência;

• sem a função “Creeping” marcha de arraste;

• unidade de controle da transmissão externa;

• arrancada somente é possível em 1ª marcha;

• ao “desligar” a ignição a embreagem é fechada.

Se durante essa operação a alavanca seletora estiver na posição N não será engatada qualquer marcha.

A transmissão manual automatizada de 5 marchas Easy R implementa o conceito “shift bywire”, ou seja, não existe qualquer ligação mecânica entre a alavanca seletora e a transmissão. A posição da alavanca seletora é transmitida por meio de rede.

Através da alavanca seletora eletrônica, pode-se escolher o modo de operação da transmissão.

Eletrônica da alavanca seletora

Movimentando levemente a alavanca seletora para a esquerda, o modo de operação passa de automático (D) para manual (M) ou de manual (M) para automático (D). Pressionando a alavanca para cima ou para baixo as marchas podem ser trocadas em ordem crescente (+) ou decrescente (–). Nesse caso, a transmissão automaticamente passa a operar no modo manual (M). 

Deslocando a alavanca para o meio, encontra-se a posição neutro (N) e, movendo-a para cima a posição de marcha ré é selecionada (R) e para baixo a posição Drive.

Quando o motor for desligado, a chave de contato pode ser removida mesmo com a alavanca de seleção fora da posição (N).

Para assegurar que o veículo não se movimente involuntariamente é emitido no painel de instrumentos um aviso ótico e acústico que indica a necessidade de aplicar o freio de estacionamento.

A alavanca seletora possui em sua parte inferior um dispositivo que transfere seus movimentos para a eletrônica da alavanca. No extremo inferior da alavanca de seleção, está instalada uma placa guia com canais e rebaixos que servem de referência para o movimento da alavanca. A parte superior da alavanca possui um anel de borracha, cobertura esférica, capa de proteção e anel trava para fixação de todo o conjunto.

Estrutura da alavanca de seleção e engate de marchas

Na eletrônica da alavanca seletora há uma placa guia, uma placa móvel e uma placa de circuito impresso com elementos Hall. A placa móvel possui um imã que ativa os elementos Hall da eletrônica da alavanca seletora.

O movimento da alavanca seletora se transmite para o imã fixado na placa móvel.

Os elementos Hall na eletrônica da alavanca seletora registram esses movimentos e transmitem essas informações para a unidade de controle da transmissão.

Os símbolos do quadro de instrumentos são iluminados por LED e informam sobre o estado da transmissão.

Uma mola de compensação encontra-se pré-tensionada e montada na parte móvel do setor dentado. O setor dentado articulado é feito de material plástico e possui duas partes: uma tampa e um elemento principal.

Sistema de acionamento da embreagem

Uma mola helicoidal entre a tampa e o elemento principal amortece os impactos mecânicos do setor dentado nas paredes da carcaça e reduz, portanto, o desgaste mecânico.

A carcaça exterior aloja o elemento interior e a mola de pressão. A parte possui a roda livre com roletes, a cunha de bloqueio com o porta-cunha e a esfera guia. A esfera guia interliga o pistão ao setor dentado.

COMPENSAÇÃO DE DESGASTE

O ressalto de plástico do elemento interno apoia contra as paredes do batente da carcaça de alumínio.

O porta-cunha, juntamente com a cunha de bloqueio, se movimenta para a posição de repouso e libera os roletes. A carcaça exterior e o elemento interior são movimentados um contra o outro. A mola de pressão separa o elemento interior e carcaça exterior, compensando o desgaste da embreagem.

SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO DA EMBREAGEM

A embreagem fechada - Se o motor volta a receber corrente elétrica, o setor dentado retorna à posição inicial no batente inferior. O motor trabalha primeiro contra a mola de compensação. Essa operação é compensada pela mola do platô. Se o ponto de giro do setor dentado e o eixo da mola encontra-se em uma mesma linha, a mola de compensação encarrega-se de efetuar o movimento do motor. Com o movimento do setor dentado o pistão se retrai na carcaça de alumínio. A embreagem se fecha.

A embreagem aberta - O motor é alimentado com corrente elétrica e se encarrega de movimentar o setor dentado até o batente superior.

A mola de compensação complementa o torque do motor neste movimento, reduzindo as necessidades energéticas do motor.

O setor dentado empurra o pistão contra o garfo da embreagem. Esta força atua sobre a mola diafragma do platô, por meio do garfo e do rolamento da embreagem, abrindo a embreagem e liberando o disco.

ACIONAMENTO DA EMBREAGEM

Quando o atuador da embreagem está em funcionamento, o elemento interior se move na direção da embreagem. A cunha de bloqueio é empurrada entre os roletes da roda livre, movimentando-os para fora. Com essa operação os roletes são presos à carcaça exterior.

O setor dentado pressiona o pistão sobre a alavanca que puxa o garfo e a embreagem se abre.

RETORNO À POSIÇÃO DE PARTIDA

Para fechar a embreagem, o motor puxa o setor dentado com o pistão para dentro da carcaça de alumínio. Durante este movimento é mantido a conexão com o pistão. O movimento do setor dentado possibilita o recuo do porta-cunha. A cunha de bloqueio só é puxada para trás quando o ressalto de plástico encosta no batente superior. Posteriormente o setor dentado chega ao batente mecânico.

Os roletes desacoplam, anulando o efeito de bloqueio.

ATUADOR DE SELEÇÃO E ENGATE

Os dois motores são conectados ao segmento de seleção e engate do eixo seletor, por meio dos respectivos eixos de seleção e engate.

Os eixos asseguram a transmissão da energia de acionamento ao eixo seletor

O comando interno funciona de modo similar a uma transmissão manual, ou seja, o ressalto de comando do eixo seletor encaixa nos garfos.

MOTOR DE SELEÇÃO 

Ao ligar o motor de seleção, seu eixo transmite o torque para um eixo intermediário, que movimenta uma cremalheira fixada ao eixo seletor. Assim a rotação do motor é transformada em movimento ascendente e descendente do eixo seletor.

Com esse movimento é selecionado o garfo correspondente à marcha a ser engatada.

MOTOR DE ENGATE 

Ao ligar o motor de engate, seu eixo transmite o giro a um setor dentado fixado ao eixo seletor.

Dessa forma a rotação do motor faz girar o eixo seletor, possibilitando o engate da marcha correspondente ao garfo selecionado.

AJUSTE BÁSICO DO ATUADOR DE ENGATE

Durante o ajuste básico, o ressalto do eixo seletor percorre várias vezes as pistas dos garfos para seleção e engate das marchas. Com isso, a posição do ressalto do eixo seletor, a largura e comprimento da pista formada pelos garfos de engate das marchas são determinados. Ao se conhecer a largura e o comprimento das pistas de seleção e engate é possível ligar os motores quase simultaneamente. Assim, o ressalto do eixo seletor praticamente não toca as paredes das pistas formada pelos garfos da transmissão, diminuindo o tempo de troca das marchas.

Para encontrar a posição neutro se capta o final da pista dos garfos, por meio do motor de seleção, movimentando o ressalto do eixo seletor até os batentes mecânicos superior e inferior. Paralelamente a isso, o motor de engate extrai o ressalto do eixo seletor da pista de engate.

Calibrar a posição de neutro: Num procedimento semelhante, a largura e comprimento da pista de seleção são determinados. Com movimentos alternados nos sentidos vertical/horizontal do eixo seletor até que o movimento seja limitado pelo início de uma pista de engate.

Calibrar as marchas: Para captar o comprimento, a largura e o batente final da pista de engate é necessário percorrer cada uma delas de forma individual (na figura acima é apresentado um exemplo da 2ª marcha).

MOTORES DOS ATUADORES DA EMBREAGEM, SELEÇÃO E ENGATE

Estrutura

A carcaça de alumínio dos motores do atuador da embreagem e do atuador de seleção e engate constitui um módulo eletrônico equipado com dois elementos Hall para identificar o sentido de giro. O eixo de acionamento de cada motor está equipado com um anel gerador de impulsos. O anel possui sua parte exterior magnetizada, apresentando uma polarização norte-sul alternada. 

FUNCIONAMENTO

Ao girar o eixo de acionamento com o anel gerador de impulsos, as diferentes polarizações geram tensões com polaridade variável nos elementos Hall. A unidade de controle compara a sequência de sinal enviada pelos dois sensores Hall para determinar se o motor está girando e em qual sentido de rotação.

 

 

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