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Parte 2 – Módulos eletrônicos: Bosch Le Jetronic


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Andre Luis Bernardo e Albino Buzolin Filho
18 de janeiro de 2010

Continuamos, nesta edição, com as dicas para facilitar o diagnóstico de problemas com módulos eletrônicos. Este mês abordaremos o sistema de injeção analógico Le Jetronic, presente em diversos carros, como Fiat Uno 1.6R, Chevrolet Kadett GSi e Monza MPFI, Volkswagen Gol GTi e Santana, Ford Versailles, entre outros.

O diagnóstico do defeito neste módulo é trabalhoso, pela dificuldade de medição dos sensores, individualmente, pois não temos acesso às leituras, justamente pelo fato de ser um sistema de injeção analógico. Assim, passamos para as principais causas de defeitos que normalmente encontramos.


figura 1

A. Um problema que acontece com frequência e confunde a cabeça de muitos reparadores é quando o veículo pára de funcionar de repente e volta logo em seguida, quando é dada a partida. Nesta situação, é comum creditar o defeito ao sensor de fluxo de ar, pois no momento que o problema ocorre, o reparador costuma desconectar o sensor, dar a partida e o veículo volta a funcionar normalmente e, na maioria das vezes, se plugar o sensor novamente, o carro continua funcionando. Conclusão: o problema é o sensor de fluxo de ar.

ERRADO! e é ai que os problemas começam, porque a reação do reparador é abrir a tampa do sensor e mexer nas regulagens, o que piora a situação, pois com esta ação, mais um defeito é colocado no veículo.
O defeito não é no sensor de fluxo de ar, mas, sim, no módulo de injeção, que diminui, por conta própria, o tempo de injeção. Esta é uma falha comum neste tipo de módulo.

Somente para se ter uma ideia, o tempo de injeção normal é de aproximadamente 2,5 milisegundos (ms), em marcha lenta. Com a falha, já tivemos casos que o tempo caiu para 1,5 ms.

E por que o veículo volta a funcionar ao soltarmos o sensor? Porque o módulo perde a referência do sensor e aumenta o tempo de injeção, como se estivesse em fase fria. Isso costuma confundir o diagnóstico.
A solução é trocar o módulo ou repará-lo, pois ao mexer no sensor de fluxo de ar, o carro pode até funcionar por alguns quilômetros, mas com certeza irá parar novamente ou, na melhor das hipóteses, rodar ‘quadrado’.




figura 2

 

B. Outro problema frequênte nestes veículos é falhar em alta rotação, principalmente os carros automáticos. Às vezes, ocorre também a diminuição do tempo de injeção. Este defeito pode ser causado pelo mau aterramento da central e sensores, que está localizado no parafuso do sensor adicionador de ar na fase fria (figura 1).

A solução é mudar a posição dos aterramentos do parafuso do adicionador, para fixá-los na tampa de válvula. No Volkswagen Santana foi inserido um rele de partida a quente que às vezes apresenta problema (figura 2). Este rele é ligado por um sensor afixado na tubulação de admissão, e quando está em funcionamento, coloca em série um resistor no circuito do sensor de temperatura d’água.

C. Este sistema apresenta bastante problema de bicos injetando direto, lembrando que no Le Jetronic, as válvulas injetoras pulsam todas ao mesmo tempo (full group) passando por quatro pré-resistores para abaixar a tensão nos bicos injetores.

Primeiro verifique se o chicote de algum bico injetor não está aterrado na carcaça, o que é muito comum. Isso faz com que os bicos fiquem sempre abertos. Se estiver tudo em ordem com o chicote, o defeito deve estar no módulo, comum de acontecer. A solução é a troca do módulo ou a sua reparação.

D. Mais um problema comum nestes veículos é a falta de ignição. Primeiramente coloque a canetinha de polaridade no pino positivo da bobina. Durante a partida o led vermelho tem que acender. Se estiver correto, vá para o pino negativo da bobina e meça com a canetinha, que terá de oscilar entre vermelho e verde durante a partida.

Se não tiver pulso, meça o pino 1 do módulo de injeção. Persistindo a falta de pulso teremos a conclusão de que o defeito é o módulo de injeção, sendo necessário a substituição ou o reparo do mesmo.
Este sistema tem um módulo EZK que nos mostra na lâmpada do painel códigos de piscadas:
- 2 piscadas: falha de circuito no sensor de temperatura d’água;
- 4 piscadas: falha de circuito do sensor de detonação;
- 5 piscadas: falha na unidade EZK ou sensor de pressão.
Esperamos ter contribuído para um diagnóstico mais preciso neste sistema de injeção. Obrigado ao Marcos Sarpa, da Dicatec, pelas fotos e esquema elétrico que usamos nesta matéria. Até a próxima edição.

 

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