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As bieletas são peças fundamentais para o perfeito funcionamento do sistema de suspensão. Fixadas na barra estabilizadora, elas transmitem movimentos compensatórios para a suspensão, proporcionando melhor dirigibilidade e maior estabilidade ao veículo. Apesar de sua importância, muitos reparadores têm dúvidas ao realizar o procedimento de substituição. A seguir, conheça os principais pontos para uma troca correta deste componente.
O aplicador deve conferir qual bieleta é indicada para o determinado tipo de veículo, já que cada peça é desenvolvida mediante as características do carro e sua suspensão. Apesar de semelhantes, as peças têm diferenças no tamanho, no sistema de fixação e até no ângulo de encaixe.
Para iniciar a montagem, é aconselhável girar o pino esférico para o seu possível destravamento e também para verificar a lubrificação com graxa aditivada. Este procedimento garante total funcionamento das bieletas. Já no segundo momento, é indicado aplicar a trava química (cola) nos filetes para assegurar a fixação das bieletas na barra estabilizadora e no amortecedor, evitando que ela se solte durante o seu trabalho de controle.
Para travar o pino esférico é importante utilizar ferramentas específicas. O uso de ferramentas pneumáticas durante a montagem podem danificar o pino esférico e a coifa de proteção, por conta da velocidade excessiva da rotação e o torque de aperto.
Para finalizar, é fundamental observar os lados das bieletas ao fixá-las na barra estabilizadora. Em alguns modelos de veículos, a barra se movimenta lateralmente, causando o seu travamento. Neste caso, é necessário além de trocar as bieletas, verificar todos os pontos de fixação da barra estabilizadora, observando especialmente a condição das buchas da barra, e o aperto dos suportes.
As características comuns de desgaste, que geralmente necessitam de troca e revisões, podem ser facilmente identificadas. É possível notar o desgaste quando a haste está torta ou empenada, a coifa rasgada e as fixações com folga. No entanto, o recomendável é levar o veículo a uma oficina de confiança para uma revisão completa dos componentes de suspensão.
Para garantir total eficiência da suspensão, é recomendável realizar as revisões periódicas das bieletas e dos demais itens da suspensão no máximo a cada 10.000 quilômetros, ou quando perceber qualquer problema na suspensão, ou ainda, conforme especificações do fabricante. Se constatado defeitos na peça, a substituição deverá ser realizada imediatamente.