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Dados recentes da pesquisa realizada pela CESVI BRASIL sobre disponibilidade do sistema ABS em veículos novos nacionais e do Mercosul mostram a continuidade da evolução do mercado em relação à oferta de ABS desde 2007, ano da primeira edição do levantamento. As versões com o sistema não disponível tiveram uma redução de 13% em comparação à primeira edição do estudo.
Nos resultados por categoria, houve um aumento de cerca de 9% na oferta do equipamento como item opcional em carros populares (hatches compactos) em relação a 2009, portanto em 2010 corresponde a 44% dos veículos, e 10% aos ofertados de série.
Nos resultados gerais, as versões com o sistema não disponível tiveram uma queda de 13%. Entretanto, em 2010 a disponibilidade do sistema em veículos de série teve redução em relação a 2009, de 39% passou para 37%. Já a oferta do ABS como item opcional teve um aumento de 8% em relação ao ano anterior, atingindo 31%.
Na categoria dos hatches médios, a pesquisa registrou o aumento de 10% no número de versões que disponibilizam o ABS como item de série desde o primeiro ano do levantamento. Na edição de 2010 do levantamento, 62% dos hatches médios apresentam o sistema de série.
Em relação ao sedan médio, desde 2007 essa categoria apresentava evolução na oferta do ABS em veículos de série. Em 2010, a pesquisa registrou a disponibilidade em 84% desses veículos, porém a queda de 7% em comparação a 2009. Alguns modelos que dispunham do item de série passaram a oferecê-los como opcional. A pesquisa também constatou o aparecimento de modelos com o dispositivo EPS embarcado de série em determinadas versões.
Comparativo com a Argentina
Em 2010, o mercado brasileiro continua atrás do argentino em relação à disponibilidade do ABS. Na combinação de veículos nacionais e importados, a pesquisa registrou que 73% dos veículos comercializados na Argentina disponibilizam o sistema em veículos de série, enquanto no Brasil o percentual é de 64%. Entretanto, como item opcional, o ABS é oferecido na Argentina em 6% dos veículos, enquanto no Brasil essa parcela corresponde a 18%.
Na comparação do número de veículos que não disponibilizam o ABS, foi constatada uma melhoria gradativa no mercado brasileiro, que passou a oferecer mais versões. Já no mercado argentino, verificou-se uma estagnação do número de veículos que não dispõem do sistema.