Na última edição, o jornal Oficina Brasil divulgou em primeira mão que o crescimento do setor de aftermarket da indústria automotiva foi de 10,7% em média em 2009, e que algumas empresas que participam deste mercado tiveram crescimento bem acima deste índice, como a Fiat Automóveis, que apesar de ser uma montadora, apresentou 12,5% de aumento no faturamento, assim como a Peugeot, que anunciou melhoria em 3,8%, em relação a 2008.
De forma semelhante, a General Motors do Brasil acaba de anunciar que obteve resultados 11,5% melhores em 2009 em relação a 2008. De acordo com o gerente comercial de pós-vendas atacado da GM, Paulo César de Souza, o incremento foi consequência do crescimento da frota circulante e também do favorecimento da retenção do cliente nas oficinas das concessionárias da rede, resultado direto obtido pelo novo serviço Chevrolet.
Em tempo: em agosto do ano passado, a montadora revelou mudanças profundas no sistema de atendimento aos clientes da marca, com a adoção de padrões similares aos das oficinas independentes, para fidelizar o consumidor à rede concessionária (veja matéria no site).
Para 2010, apesar de o executivo da GM não arriscar um número, as estimativas são boas. “Se tudo ocorrer na mesma linha de 2009, esperamos um cenário de crescimento”, avalia Souza. Se depender dos números da Anfavea, as previsões são boas. Somente em janeiro deste ano o número de licenciamentos de veículos zero km foi 8% superiores a janeiro de 2009, quando o mercado interno consumiu 197,5 mil veículos.
