Se um dia chegar ao Brasil, o Audi A1 híbrido será muito parecido com o modelo da foto nesta página. É de conhecimento público, no entanto, que a versão a combustão estreia ano que vem, por aproximadamente R$ 90 mil.
Por este valor, o consumidor leva para a garagem um hatch compacto Premium, equipado com motor 1.4 litro, turbo e injeção direta de combustível (FSI), que rende 150 cv de potência a 5.500 rpm e torque máximo de 240 Nm na faixa de 1.600 a 4.000 rpm. Algo parecido com o oferecido pela Fiat, no Punto T-Jet (exceto pela tecnologia FSI, que não está disponível na marca italiana, por enquanto).
A estrela é, no entanto, o carro-conceito. Com dois motores que trabalham em paralelo, um elétrico e outro a gasolina, o A1 Project Quattro chega, segundo a Audi, a 100 Km/h em 7,8 segundos, e desenvolve velocidade máxima de 201 Km/h.
Cada motor é acoplado a um eixo: o elétrico no traseiro e a combustão no dianteiro. A transmissão é a S-Tronic, automatizada, com dupla embreagem. A soma destas soluções permite ao modelo rodar 100 Km com apenas 4,9 litros de combustível, segundo a montadora.
A energia para movimentar o motor elétrico de 30 KW (40 cv) e 200 Nm de torque é fornecida por um conjunto de baterias de lítio e íon e, de acordo com a Audi, acima dos 100 Km/h os dois motores trabalham simultaneamente para impulsionar o veículo, que se torna 4x4.
Novo presidenteEm março, a Audi anunciou oficialmente a nomeação do brasileiro Paulo Sérgio Kakinoff como novo presidente da marca no País. Aos 34 anos, Kakinoff é o mais jovem executivo a assumir um cargo de presidente na história da Audi.
Em coletiva de imprensa, Kakinoff confirmou a intenção de comercializar o hacthback A1 no Brasil a partir de 2011, além de ampliar a gama de produtos oferecidos no mercado nacional, com a inclusão dos modelos da linha esportiva, os chamados Modelos S (TTS, no primeiro semestre, e S3, no segundo).