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Seminário da Reposição Automotiva dá boas novas ao mercado

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Alexandre Akashi
15 de outubro de 2009

A principal foi a informação dada pelo secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, que anunciou a obrigatoriedade da inspeção veicular ambiental para toda frota de veículos da cidade de São Paulo

Mais do que nunca, as oficinas mecânicas da cidade de São Paulo têm motivos para comemorar. No último dia 22, durante o Seminário da Reposição Automotiva, realizado em São Paulo, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, confirmou que em 2010, toda a frota de veículos ciclo Otto com placas de São Paulo (automóveis e motocicletas) deverá passar pela inspeção veicular ambiental.


O Seminário da Reparação Automotiva contou com a participação de 550 pessas, entre reparadores, profissionais do varejo, distribuição e indústrias

Além disso, o evento abordou outros assuntos de interesse dos reparadores, como a participação dos deputados estaduais Said Murad e Major Olímpio, que falaram sobre suas atuações na Assembleia Legislativa a favor do setor e o painel das mulheres, que mostraram o ponto de vista feminino em relação às oficinas mecânicas.

Contou ainda com um debate sobre o Direito de Reparação (Right to Repair), a consultoria da vice-presidente da Booz & Company, Letícia Costa, sobre as novas oportunidades para o aftermarket brasileiro, e a apresentação do presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade, Alexandre Cruz, que mostrou os riscos da venda e utilização de autopeças piratas.


Segundo o secretário do Verde e Meio Ambiente do município de São Paulo, Eduardo Jorge (foto), a inspeção veicular ambiental tem permitdo ao consumidor indetifcar as oficinas de qualidade

Inspeção
Com o anúncio feito pelo secretário Eduardo Jorge, mais de 6,5 milhões de automóveis estarão sujeitos às análises de gases, o que tornam todos os motoristas potenciais clientes da oficina. Com isso, as expectativas de um 2010 melhor que 2009 são grandes. “Calculo uma melhora de faturamento de 10% a 15% para as oficinas”, avaliou o presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola.

A expectativa do presidente do sindicato é baseada na experiência deste ano, que obrigou todos os proprietários de veículos fabricados entre 2003 e 2008 a passar pela inspeção. “Tivemos um aumento de serviços na ordem de 30% por conta da inspeção ambiental”, revelou o proprietário da oficina Engin Engenharia Automotiva e conselheiro do jornal Oficina Brasil, Paulo Aguiar.

No início do mês passado, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente e a Controlar, empresa contratada para realizar a inspeção veicular ambiental, divulgaram a superação da marca de 1 milhão de veículos vistoriados. “A inspeção é muito mais uma ação de saúde pública, pois estudos da USP revelam que a poluição emitida pelos veículos pode diminuir em até um ano e meio a expectativa de vida da população”, disse o secretário em sua apresentação durante o seminário.

Em agosto, 83,82% dos carros com placa final 5 e 80,11% dos carros com placa final 6 realizaram a inspeção. Segundo a secretaria, a adesão média, por placa, é de 80% dos automóveis. A taxa de reprovação chega a 4% do total de vistorias, sendo que os veículos convertidos a GNV lideram o ranking, com 40% de reprovação, a grande maioria causada por falta de manutenção.

Se estes índices se mantiverem em 2010, deverão ser inspecionados 5,2 milhões de carros, com reprovação de 208 mil. Porém, a tendência é de os carros mais velhos apresentarem maior índice de reprovação.

Motivos de rejeição na Inspeção Veicular Ambiental de São Paulo

34,2% - Emissão de fumaça azul
32,2% - Funcionamento irregular de motor
16% - Violação do lacre da bomba injetora
6,4% - Vazamento e alterações no sistema de escapamento
5,2% - Vazamentos aparentes
4,2% - Retirada ou alteração de equipamentos originais que influem na emissão
1,9% - Vazamentos alterações no sistema  de admissão de ar
Fonte: Controlar




No alto, fachada da Controlar; abaixo, técnicos realizam inspeção


Assim, cabe ao reparador iniciar desde já um trabalho de conscientização de manutenção preventiva com os clientes, para que a conta não fique muito alta no ano que vem. É importante lembrar ao cliente que para realizar a inspeção, ele deve efetuar pagamento de taxa, que hoje é de R$ 52,73 e é reembolsada quando o carro é aprovado. Quem for reprovado, tem prazo de 30 dias para fazer a manutenção e reagendar a inspeção gratuitamente.
E, por falar em manutenção preventiva, em breve todo o Estado de São Paulo poder á comemorar o Mês da Conscientização pela Manutenção Preventiva de Automóveis. O deputado estadual Said Murad comentou que está em andamento o projeto de lei estadual 692, de sua autoria, que prevê instituir junho como mês da prevenção, tal como ocorre no município de São Paulo, desde 2007.

Outro parlamentar que esteve presente ao evento foi o Major Olímpio, que atualizou o setor em relação ao projeto de lei 322, que regulamenta o funcionamento das oficinas. Segundo Olímpio, o passo agora é sensibilizar os demais parlamentares a votarem a proposta, que já passou em todas as comissões. “Escrevam aos seus deputados e peçam a eles para aprovarem a lei”, afirmou. “Se for preciso, tiro meu nome como autor e a apresentamos como uma lei da Casa, pois é uma lei que só traz benefícios, para todos”, disse.

Mulheres
As mulheres tiveram participação especial neste encontro. Em um painel especial, quatro consumidoras opinaram a respeito das expectativas que têm quando levam o carro a uma oficina. Em geral, buscam bom atendimento e honestidade, principalmente em relação ao prazo de entrega.
Para o presidente do Sindirepa-SP, o painel deu muitas dicas de o que fazer para se conquistar uma cliente, e deixou como mensagem uma grande oportunidade para fidelizá-las como consumidoras.

Outra mulher que impressionou foi a vice-presidente da empresa de consultoria Booz & Company, Letícia Costa, que mostrou as oportunidades de mercado para os reparadores, com o significativo aumento da frota circulante e evolução da conscientização da manutenção preventiva, que passou de 39,9% dos atendimentos nas oficinas em 2001 para 48,3% em 2007.


Mulheres opinam sobre serviços prestados pelas oficinas no Seminário da Reparação Automotiva: em gerla, buscam bom atendimento e honestidade


O evento contou também com fórum internacional, em que especialistas comentaram sobre o movimento Right to Repair (Direito da Reparação)

Um gráfico muito interessante utilizado por Letícia foi o da evolução de números de atendimentos das oficinas em relação à venda de carros zero Km. “Essa análise bate exatamente com o que ocorre na minha oficina”, afirmou o proprietário da Auto Mecânica Peghasus, Silvio Ricardo Candido. “Quando cai a venda de carros novos, sempre aparece mais serviço, a oficina lota”, disse.

No entanto, Letícia fez coro com as mulheres do debate ocorrido anteriormente, e recomendou aos reparadores mais atenção ao atendimento e ao serviço prestado, além de efetuar trabalho de pós-vendas, com acompanhamento da satisfação do cliente.

Internacional
O seminário deste ano abriu espaço para que os reparadores pudessem conhecer um pouco do que ocorre em terras estrangeiras, principalmente na América do Norte, mais especificadamente nos Estados Unidos, e na Europa.

Convidado para falar sobre o movimento Right to Repair (Direito da Reparação), o vice-presidente da AAIA (sigla inglesa para Associação da Indústria Automotiva de Reposição), Aaron Lowe, explicou como tem sido a batalha nos Estados Unidos para que os consumidores tenham o direito de fazer as devidas manutenções no carro na oficina de confiança, sem que isso interfira na garantia do veículo.

Lowe explicou que nos EUA, desde 2001 os carros possuem sistemas que identificam os níveis de emissões de poluentes, que bloqueiam diversas informações, necessitando de programas e aparelhos especiais que somente as concessionárias têm acesso e, com isso, o mercado de reparação independente perdem mais de US$ 5,8 bilhões em vendas, por falta de informações técnicas.

No Brasil, a partir do ano que vem, isso passa a ser uma realidade também, com a OBD-Br2, que estará presente em 60% dos carros produzidos, e irá monitorar, constantemente, os níveis de emissões de poluentes, e avisar ao motorista caso os limites estabelecidos por norma estejam acima do normal.
Já na Europa a situação é um pouco diferente, porém o objetivo é o mesmo: permitir ao consumidor reparar o veículo onde ele achar melhor. Especialista em direito, a advogada e pesquisadora do Instituto Brasileiro de Propriedade Intelectual na Alemanha, Karin Grau-Knutz, explicou que na União Européia (UE) existem leis que asseguram a concorrência, entre elas uma que expira no ano que vem, em que as montadoras são obrigadas a vender por um preço acessível todas as informações e ferramentas que o reparador necessita para reparar um veículo.

No entanto, Karin comentou que já há estudos para uma nova lei, nos mesmos moldes da atual. Um dado muito interessante apresentado pela pesquisadora foi o percentual total de custos do produto automóvel, que, segundo o relatório utilizado na Europa, é estimado em 40% correspondendo ao preço de compra, 40% correspondendo a serviços e 20% referente a custos com seguros, impostos etc.

Isso significa que manter um carro custa tanto quanto comprá-lo e, por isso, é preciso assegurar a concorrência no setor de serviços automotivos. “O acesso às informações técnicas e “suportes” é um instrumento de fomento da concorrência. É sobre esse prisma que devemos pensar a respeito do “Right to Repair”, concluiu a pesquisadora.


Nos postos da Controlar, técnicos realizam testes de emissões de gases; em média, 80% da frota comparece ao exame. Demanda sobe nas oficinas

Pirataria
O encontro contou ainda com palestra ministrada pelo presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade, Alexandre Cruz, que mostrou o trabalho feito pela entidade no combate à pirataria e falsificação de autopeças e outros produtos, e deu um alerta para quem vende e/ou utiliza produto de procedência duvidosa, podendo o reparador ser responsabilizado criminalmente caso o cliente sofra algum acidente.

Em reforço a esta questão, Cruz comentou que a palestra realizada no Ministério Público pelo assessor do GMA e diretor Sindirepa-SP, Sérgio Alvarenga, despertou o interesse dos promotores para que seja feita uma ação que envolve perícia em acidentes de trânsito para identificar se os veículos possuem peças piratas ou falsificadas que colocam em risco a segurança.

Seminário
Com participação de 550 pessoas, entre reparadores, profissionais do varejo, distribuição e fabricantes, o Seminário da Reposição Automotiva foi realizado no auditório Ruth Cardoso, no prédio da Fiesp, em São Paulo, e reuniu os dirigentes das principais organizações representativas do setor automotivo, como o presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, o conselheiro do Sindipeças, Antônio Carlos Bento, o presidente-executivo da Fenabrave, Alarico Assumpção, o presidente da Andap, Frederico dos Ramos, o presidente do Sicap, Mário Penhaveres, o presidente do Sincopeças-SP, Francisco De La Tôrre, o superintendente do IQA, Mário Guitti, o presidente do Sindseg-SP, Mauro Batista, e o  presidente SAE BRASIL, Besaliel Botelho.

Pela primeira vez, as palestras foram gravadas e os melhores momentos serão transmitidos pela RTA, unidade de treinamento via satélite do Grupo Germinal, no início de dezembro (confira a data no site www.oficinabrasil.com.br/hotsites/rta), para mais de 70 pontos de recepção, em 18 estados brasileiros.

Confira também a matéria no OB Digital!

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