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  5. Seminário da Reparação Automotiva 2010 reúne profissionais e discute estratégias, inovações e ações coletivas para o próximo ano

Seminário da Reparação Automotiva 2010 reúne profissionais e discute estratégias, inovações e ações coletivas para o próximo ano

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Da Redação
09 de agosto de 2010

Mais de 500 profissionais do setor da reposição automotiva se encontraram no último dia 3 de agosto no Seminário da Reposição Automotiva 2010, o mais expressivo evento do ramo no Brasil. Com o tema “Estratégia, Inovação e Ações Coletivas”. Uma nova abordagem para o crescimento do Aftermarket”, foram mostrados no encontro as novas perspectivas de mercado para o ano, novas tendências e inovações, que permitiram a discussão de assuntos que interessam a todo o setor.


O Seminário da Reposição Automotiva foi realizado pelo GMA (Grupo de Manutenção Automotiva) que integra as principais entidades representativas do setor - Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças), Sicap (Sindicato do Comércio Atacadista de Peças e Acessórios para Veículos de São Paulo), Sincopeças (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos no Estado de São Paulo) e Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo) e organizado pelo Grupo Photon.  


Mercado Europeu
O presidente e CEO do Grupo Auto Union, o alemão Hans Eisner, falou sobre a formação da cadeia produtiva do aftermarket na Europa. Destacou a Right to Repair, legislação europeia que compõe o universo automotivo no continente há algum tempo e que regulamenta desde o funcionamento das oficinas, as regras comerciais de distribuição de autopeças, a comercialização de veículos, direitos da reparação e proteção do design das montadoras. A lei permite ainda que os veículos façam a revisão em oficinas independentes mesmo durante o período de garantia.
Hans Eisner ressaltou que a questão da segurança é o que mais preocupa na Europa. No continente, existem mais de 300 milhões de carros e a expectativa é que o número cresça para 324 milhões até 2015. Atualmente existem 287 mil oficinas e 39% especializadas. Ao todo, existem 18 mil empresas ligadas ao ramo que movimentam 90 bilhões euros em vendas.


O alemão também falou da necessidade de preparação dos profissionais do ramo, uma vez que a tendência de mercado é o aumento da demanda. Por isso a importância de formação e treinamento nas oficinas “A concorrência aumentará. Os donos de oficina devem ter tino comercial também na venda de peças. Esse será o grande desafio”, disse Eisner.


Na Europa a legislação específica para a questão da reparação automotiva conta com uma campanha de conscientização desde 2007. “É um lobby da indústria ao governo da União Europeia que visa evitar o monopólio e promover a concorrência saudável no aftermarket”, disse. A legislação rege regulamentação do bloco de mercado, as diretrizes e as restrições e está em vigor desde 1º de junho de 2010.  O projeto foi estudado por quatro anos e conta ainda com uma rede de atividades de comunicação com internet, folhetos, imprensa e conferências pela Europa.


Com essa nova legislação todos têm acesso a informações sobre reparação e peças das montadoras, e isso dá liberdade aos clientes em escolher o melhor lugar para reparar seu carro. “É a lei da concorrência. Todos podem obter as informações técnicas. Fomos bem sucedidos e hoje conseguimos acessar o now-how das empresas amparados pela legislação. A lei oferece ao consumidor final o poder da escolha”, concluiu.


Inspeção veicular
A segunda palestra do dia foi sobre inspeção veicular e campanha Carro 100%, com o diretor e conselheiro do Sindipeças, Antonio Carlos Bento. Em síntese, a palestra tratou da consolidação do programa de inspeção veicular, os desdobramentos no país e a necessidade da discussão ampliada junto à cadeia produtiva de reposição, para que os profissionais estejam preparados para o atendimento da inspeção técnica.


Bento falou também dos impactos sociais da avaliação preventiva, como economia no combustível – em média R$ 115 por ano -, manutenção mais baixa, prevenção de multas e segurança no trânsito, valorização na hora da revenda, preservação do meio ambiente e a responsabilidade social.
Em dados, o Brasil é o quinto colocado em número de mortes por acidentes de carro, segundo a OMS. Além disso, 84% das mortes são homens. Para o meio ambiente e saúde, a inspeção veicular pode gerar um bilhão e meio de redução na emissão de gases. “A emissão de gases diminuiu em quase 30% na cidade de São Paulo após a implementação da inspeção na cidade”, ressaltou.


Para o mercado, a instalação da inspeção técnica veicular pode gerar até 65 mil novos postos de trabalho em oficinas, indústrias automotivas e de autopeças, entre outros. “A arrecadação tributária aumenta, além disso, cria-se um novo mercado: a reciclagem e a remanufatura, que além de gerar renda, ajuda o meio ambiente”, disse. Segundo pesquisa do Datafolha, 77% dos brasileiros são a favor da inspeção veicular.


Bento apresentou também as conquistas do projeto de Carro, caminhão e Moto 100%. “Conquistamos grandes avanços e o programa virou uma bandeira de um movimento que engloba entidades, órgãos governamentais e setores que perceberam a importância da manutenção preventiva para reduzir mortes, acidentes e emissão de gases”, disse.


Garantia de produtos, pirataria e Nota Fiscal Eletrônica
A garantia de produtos foi o tema da terceira apresentação do dia.  Jeser Madureira, da Valeo, e Rodrigo Jimenez, da Mondial Assistence Brasil, apresentaram um case com estudos iniciais sobre a garantia das autopeças. Segundo o estudo,  a garantia é importante, pois não se trata apenas da substituição de um componente, mas das questões tributárias, qualidade, laboratórios de ensaios, entre outros, formam um conjunto complexo no mercado que possui especificações técnicas. A apresentação também abordou a relação oficina e consumidor e os bastidores que envolvem o varejo, a distribuição e o fabricante.


Um case sobre o combate a pirataria foi apresentado por Flávio Augusto Nunes de Meirelles, do IMEPPI – Instituto Meirelles de Proteção à Propriedade Intelectual. Meirelles falou sobre um projeto elaborado para a indústria ótica que obteve sucesso e como resultado, mais de 17 milhões de produtos pirateados destruídos.  Segundo ele, o que ocorre hoje com a indústria de autopeças já aconteceu com a indústria óptica.


O impacto da Nota Fiscal Eletrônica e os benefícios dessa nova tecnologia no marcado foi palestrado por José Guarino, da Radar Fiscal.  A utilização da NF-E, a contribuição para o mercado de reposição e os benefícios na competição equilibrada e os riscos do profissional em se manter na informalidade foram o foco principal da palestra. Segundo Guarino, todos os elos da cadeia produtiva devem estar alinhados e preparados, pois se o negócio é informal, as chances de sobreviver no mercado nos próximos anos são mínimas.


Próximos passos
Os temas apresentados terão desdobramentos e fazem parte do plano de ações do GMA. Por exemplo, a partir do evento que contou com a presença do diretor do Denatran, Alfredo Peres, será encaminhada uma carta ao Ministério das Cidades com cópia aos líderes dos partidos da Câmara dos Deputados solicitando a implantação da Inspeção Técnica Veicular por meio de resolução, seguindo o modelo adotado pelo Ministério do Meio Ambiente para o Programa de Emissões de Poluentes, delegando aos órgãos estaduais a gestão da parte operacional.


A questão da garantia de autopeças, assunto complexo que envolve todos os elos da cadeia (fabricantes, distribuidores, varejo e oficinas), também será amplamente debatida para garantir melhorias no sistema que é adotado hoje e que é considerado complexo e lento.


O combate à pirataria de autopeças faz parte da pauta do GMA que está adotando um plano de ações focado no varejo e contará com a consultoria do IMEPPI e também terá um disque denúncia.

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