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Sangue, suor e lágrimas


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Arthur Gomes Rossetti
25 de maio de 2010

A primeira etapa da Copa Chevrolet Montana de Stock Car começou incerta e sombria, sob uma garoa que insistia em não dar trégua. Na quinta-feira 8 de abril, após chegar ao autódromo internacional de Curitiba em Pinhais - PR, a equipe RS teve o primeiro susto: O carro 88 de Leandro Romera (RS Consult / Glan Data / Grupo Candinho / BullFlex / TrustCine / Matic / Oficina Brasil) que havia saído da oficina em Guarulhos por último, não chegara no horário previsto.

Sem conseguir comunicação através do telefone celular com o motorista e integrante da equipe, Cid Ferraz, todos ficaram apreensivos.  O alívio veio após cinco horas corridas, quando o guincho plataforma de Cid apontou em frente o Box da RS, em conseqüência de um congestionamento no caminho. Romera acabou sendo prejudicado, pois perdeu o treino livre de quinta-feira. Por outro lado o piloto Ítalo Silveira, carro 31 (Prata TX Sports / Kartódromo de Betim / Leitura / JChebly / Oficina Brasil) conseguiu completar algumas voltas para sentir o comportamento da nova carroceria pela primeira vez.


Ítalo Silveira em recuperação após ter sido tirado da pista

Após muita correria dos mecânicos para finalizar a montagem e os ajustes necessários nos dois carros em plena madrugada de quinta para sexta-feira, os bólidos ganharam a pista para a segunda bateria de treino livre. Depois de uma breve trégua da chuva, enquanto Ítalo se adaptava com o controle interno manual de distribuição de frenagem (que distribui a força mais para as rodas dianteiras ou traseiras), o cambio do carro de Leandro era reparado. O garfo da 3ª e 4ª marcha apresentou folga excessiva na região de apoio com o eixo, e um calço de ajuste foi inserido. Caso o ajuste não fosse efetuado, o olhal de apoio do eixo no garfo poderia vir a quebrar.
Problema resolvido, Leandro conseguia sentir o gosto de andar na Stock Car novamente desde a última etapa da extinta categoria Light em dezembro de 2009. Mas como a ‘bruxa estava solta’, após quatro voltas completadas na sessão de treino livre da sexta-feira à tarde, a surpresa: o motor apresentou superaquecimento. Como o regulamento não permite reparos no motor por conta própria, ele teve de ser trocado por um reserva. O fato fez com que a bateria da tarde fosse utilizada somente por Ítalo, que apesar de treinar com pneus velhos se saiu bem, ficando entre os 20 primeiros colocados.

Novamente os mecânicos do carro 88 não tiveram trégua, varando noite adentro para deixar o V8 tinindo para o treino classificatório. O serviço foi finalizado às cinco horas da manhã do sábado.
Na manhã do mesmo dia a tensão tomou conta de todos novamente, pois havia três grandes desafios para Romera superar no momento da classificação: o de não ter andado o quanto deveria nos treinos livres, o de não saber se o motor reserva proporcionaria a mesma performance em relação ao anterior, e por último, torcer para que o ajuste efetuado no câmbio fosse suficiente para eliminar a folga e proporcionar resistência para conclusão também da corrida de domingo.

Assim que os fiscais liberaram a pista para a tomada de tempo oficial no período da manhã do sábado, os carros 31 e 88 ganharam a pista. Como o regulamento permite apenas 18 voltas, os dois trocaram os pneus usados por novos, do tipo slick da Goodyear que é a fornecedora exclusiva da categoria.

Ao final da bateria chega à maravilhosa notícia que dentre os 44 carros inscritos no campeonato, ambos estavam entre os 10 primeiros colocados no grid de largada. Leandro cravou o 9º lugar e Ítalo o 11º. Com a desclassificação do piloto Marco Cozzi que havia cravado o 2º melhor tempo devido a apresentar peso total do carro abaixo do mínimo estipulado pelo regulamento, que é de 1.280 kg, uma posição a mais foi herdada nos dois casos, ficando em 8º e 10º lugar respectivamente.

Curiosidade: A RS Racing Drive To Performance foi a melhor equipe independente classificada no grid, ou seja, de orçamento limitado e sem vínculo com equipes da categoria principal Copa Caixa de Stock Car, fato ocorrente nas demais melhores classificadas.


O mecânico ‘Orelha’ em ação para sanar a folga no garfo do câmbio de Romera


Após o treino, quando tudo parecia ser flores, novamente o temor tomou conta da equipe. Na tarde do sábado enquanto todos comemoravam as importantes posições conquistadas no grid, um fiscal da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) chega aos boxes com uma denúncia anônima, afirmando que o carro 88 estava com supostas irregularidades na grade dianteira e no extrator traseiro de ar. Segundo Rui Salles, “a RS está completamente dentro das regras impostas pelo regulamento 2010. Imagino que algumas equipes provavelmente não souberam interpretá-lo corretamente. Poderíamos até mesmo citar a CBA outros carros com as mesmas características do nosso, mas isso não vem ao caso. Modificamos conforme sugerido pelo fiscal e partimos para a decisão no domingo”, comentou o chefe de equipe em nota exclusiva ao jornal Oficina Brasil.

Mais uma vez a equipe de mecânicos da RS foi obrigada a trabalhar na madrugada do sábado para o domingo, para deixar a Montana V8 de Romera supostamente ‘dentro do regulamento’.

Na manhã do domingo os ventos pareciam estar a favor da equipe de Guarulhos, fato que foi revertido no decorrer da disputada prova. Logo na largada Romera entrou na briga pelas cinco primeiras posições, mas devido à confusão criada pelos adversários foi obrigado a tirar o pé: Fábio Fogaça rodou na sua frente e por muito pouco não o acerta em cheio. Assim o piloto perdeu muitas posições, caindo para o 11º lugar. Enquanto isso Ítalo se beneficiou do ocorrido e pulou para a 7ª posição, ficando a frente do experiente piloto Sérgio Gimenez.

Em duas voltas Leandro fazendo uma excelente corrida briga por posições com Pedro Boesel e Douglas Soares, já subindo para o 9º lugar. Poucas voltas adiante Ítalo é atingido na traseira por Gimenez na entrada da curva 4, o que causou a entrada do Safety Car. Neste momento o mineiro foi para a última posição. Romera assim subiu para a 7ª colocação.

Na relargada, o pole position e líder da prova até então, Eduardo Leite teve problemas com o pneu traseiro esquerdo furado, o que deu mais uma posição para o piloto 88 da RS Racing, o 6º lugar na prova. Enquanto isso no final do pelotão Ítalo conseguiu realizar várias ultrapassagens, alcançando a 26ª colocação a qual permaneceu até o final.
Faltando apenas duas voltas para a bandeira quadriculada, o problema no câmbio de Romera voltou a aparecer, ocasionando a troca espontânea da 4ª para a 5ª marcha sem o comando do piloto. Desta maneira seis posições foram perdidas, terminando a prova em 12º lugar.

A prova foi vencida pelo campeão da extinta Pickup Racing Julio Campos, que corria em casa.
O ex-piloto de Fórmula 1 Nelsinho Piquet, convidado especial para a etapa de abertura foi o segundo, com o ex-campeão da Stock Car Light Diogo Pachenki completando o pódio.
Devido a participação de Nelsinho Piquet não ter sido oficial, os pilotos colocados após o 1º colocado herdaram uma posição a mais, o que garantiu a Romera a 11ª colocação e 5 pontos na classificação geral do campeonato, e a 25ª colocação para Ítalo.

Erramos: Ao contrário do informado na edição de março de 2010, a litragem correta do motor V8 que equipa a Copa Montana é de 5,7 litros (350 pol³).

 

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