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Novo Palio cresceu e melhorou


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Bob Sharp
14 de dezembro de 2011
O Palio sempre foi bem aceito desde o lançamento em 1996. Mesmo tendo vendido mais de 2.5 milhões de unidades em 15 anos, precisava mudar. Sua última evolução, em 2008, não produziu o resultado esperado e as vendas caíam cada vez mais, nas palavras da própria Fiat. O Palio que vende – e que continuará em produção junto com o novo – é o Fire, de duas gerações atrás, o de 2004, o que teve os traços acertados por Giorgetto Giugiaro.

O novo mudou bem e ficou bem superior ao anterior tanto no rodar quanto em dimensões. Cresceu em todas as direções: 28 mm no comprimento, 31 mm na largura, 60 mm na altura e, muito importante, 47,3 mm no entre-eixos. O resultado é mais espaço interno, embora o porta-malas tenha diminuído 10 litros, passando para 280 litros. O novo Palio só existe como quatro-portas.

O peso aumentou de 940 kg  do Fire 4-portas para 999 kg, dentro da lógica (ver demais pesos adiante). São três motorizações, 1,0, 1,4 e 1,6 litro e sai de cena o 1,8 litro E.torQ usado no Sporting anterior. As versões são a Attractive 1,0 (R$ 30.990) e 1,4 (R$ 34.290), a Essence 1,6 com câmbio manual (R$ 37.990) ou Dualogic (R$ 40.990), e a Sporting, também manual (R$ 39.990) ou Dualogic (R$ 42.490). Para comparação, o Palio Fire Economy duas-portas custa R$ 25.590 e o quatro-portas, R$ 27.440.

A fábrica espera vender entre 8.000 e 9.000 unidades por mês, junto com as 5.000~6.000 do Palio Fire. A partir de março começa a ser produzido na Argentina também, na fábrica de Córdoba, uma vez que Betim chegou ao máximo de capacidade, que é de 950.000 carros por ano.

O novo Palio, vem com direção assistida hidráulica até mesmo na versão de entrada, mais computador de bordo, alerta de velocidade e de revisão programada, comando interno da abertura do porta-malas, duplo porta-luvas (quando não tiver bolsas infláveis) e outros detalhes. Fora, claro, o sabor da novidade. As linhas estão definitivamente mais modernas e agradáveis e o “bigode” ladeando o emblema da marca na extremidade dianteira, à Fiat Cinquecento, deixou o novo Palio simpático. Os faróis voltaram aos dois refletores, abandonados em favor de dois na última reestilização, o que na época foi mal-recebido.

O coeficiente de arrasto aerodinâmico é bom para o porte do novo Fiat, 0,33. A área frontal não foi divulgada, mas não é das maiores, em torno de 2,3 m².

Freios ABS, airbags e cintos com pré-tensionador são opcionais em todas as versões, o que merece aplausos. Direito de escolha deve ser respeitado enquanto esses itens não forem obrigatórios a partir de 2014. Airbags laterais são disponíveis opcionalmente para o Essence e o Sporting.

A Fiat decidiu aplicar discos não-ventilados nos dois Attractive, uma decisão que merece ser revista. Freios a disco são potentes e geram calor e fading não é benquisto em carro nenhum.

Controlador automático de velocidade é disponível como opção somente para o Sporting com câmbio Dualogic – como se não fosse possível um carro manual contar com o útil equipamento. Não dá para entender.

Faltaram as repetidoras das luzes direcionais e luz traseira de neblina, dois itens que o novo Palio não poderia deixar de ter. Mas ambos são fáceis de adicionar futuramente. Faróis de neblina são de série menos no Attractive 1,0, em que são opcionais. Em compensação, os espelhos externos são duas “televisões” convexas, proporcionando retrovisão ideal. Outro destaque é os limpadores de pára-brisa terem ficado praticamente escondidos quando estacionados, sanando um incômodo até então, como se os limpadores tivessem sido “esquecidos” e aplicados no último instantes.

Em compensação, o conjunto de suspensão e direção ficou excelente. Até os novos coxins do motor, do tipo hidráulico, influenciam na sensação de conforto, ao não deixar passar para a cabine as oscilações verticais do motor. Até as barras estabilizadoras dianteiras são diferenciadas segundo o motor: diâmetro de 20 mm no 1,0, 21 mm no 1,6 Essence e 22 mm, no 1,6 Sporting.

A versão esportivada conta também com direção mais rápida, 14,6:1 de relação, 2,6 voltas entre batentes, enquanto nos demais é 15,6:1/ 2,77 voltas. O volante tem 370 mm de diâmetro, tamanho adequado. Nas três versões o diâmetro mínimo de curva é 9,9 metros. Fora essa importante diferença, o Sporting tem acelerador – elétrico, com controle eletrônico, como em todos – de abertura mais rápida e calibração de suspensão diferente, mais para o firme, inclusive com altura de rodagem 10 mm menor.

A plataforma física é nova e o desenho da carroceria coube ao Centro de Estilo Fiat de Turim, na Itália, com participação da equipe de Betim. O novo  monobloco foi tornado cerca de 30% mais rígido que o anterior, com mais emprego de aço de alta resiliência, o que permitiu conter o peso.

Foi cuidado também o ruído interno, com melhoria do índice de articulação em relação do Palio anterior, notando-se apreciável melhora nesse ponto. Conversa-se facilmente mesmo em velocidades de viagem.

 

Como anda

 

Ficou mesmo mais agradável. Está tudo mais preciso, a carroceria é sensivelmente mais firme. As três motorizações estão adequadas, com ênfase para o E.torQ 1,6 16-válvulas de 117 cv a 5.500 rpm (etanol) do Essence e do Sporting, com o bom torque de 16,8 m•kgf a 4.500 rpm – rotação alta em termos absolutos, sim, mas em baixo giro, ao redor de 2.000 rpm, já está quase nisso. Portanto, bem elástico. Os motores EVO 1,0 e o 1,4 também vão bem.

O motor EVO 1,0 desenvolve 73/75 cv (gasolina/etanol) a 6.250 rpm, com torque de 9,5/9,9 m•kgf a 3.850 rpm. Já o EVO 1,4 produz 85/88 cv (gasolina/etanol) a 5.750 rpm, e gera torque de 12,4/12,5 m•kgf a 3.500 rpm.

Só é estranho o Attractive não ter o excelente apoio para o pé esquerdo do Essence e do Sporting, que corrige uma falha do Palio anterior.

As medidas tomadas para o acerto do Sporting foram corretas, ficou mesmo bom de dirigir, especialmente andando mais rápido.  Os pneus “verdes”, ou pneus de baixo atrito de rolamento, não impõem dificuldade à resposta de direção.

Os números de desempenho declarados pela fábrica são:

 

Desempenho

Aceleração 0-100 km/h (s) G E

Attractive 1.0 15,8 15,0

Attractive 1.4 12,8 12,2

Essence 1.6 9,9 9,8

Essence 1.6 dualogic 9,9 9,8

Sporting 1.6 9,9 9,8

Sporting 1.6 Dualogic 9,9 9,8

Velocidade máxima (km/h)

Attractive 1.0 156 157

Attractive 1.4 171 173

Essence 1.6 190 192

Essence 1.6 Dualogic 190 192

Sporting 1.6 191 193

Sporting 1.6 Dualogic 191 193

 

 

A 120 km/h, o 1.0 está a 4.000 rpm, o 1.4 a 3.750 rpm, o Essence a 3.300 rpm e o Sporting a 3.500 rpm. O câmbio Dualogic foi reprogramado e atingiu o ponto ideal. As trocas automáticas ocorrem sem a conhecida hesitação e as manuais empolgam.

Os pesos em ordem de marcha são Attractive 1.0, 999 kg; Attractive 1.4, 1.007 kg; Essence 1.6, 1.062/1.069 (manual/Dualogic); e Sporting, 1.090/1097 (manual/Dualogic).

O novo Palio ficou com linhas agradáveis e continua prático. A solução do encosto do banco traseiro é ajustável em duas inclinações. Continua o ajuste dos faróis por trás da parábola, com acesso pelo compartimento do motor, para compensar a condição de veículo carregado. Coisas boas devem ser mantidas.

 

Bob Sharp é editor do blog Auto Entusiastas.

 

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