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Missão de estudo do mercado de reposição europeu


REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Da Redação
23 de novembro de 2011

No momento em que todos se perguntam quais os caminhos e modelo que o mercado de reposição de autopeças no Brasil vai seguir, o SINDIREPA-SP, na pessoa de seu Presidente, resolveu partir para uma avaliação prática do que acontece num mercado maduro como o Europeu,  na busca de cenários para nosso próprio mercado.

 

A agenda da viagem inclui visitas à Feira de Paris (EQUIPAUTO), que acontece a cada dois anos, entrevistas com os seguintes profissionais de lideres do segmento automotivo europeu,  Josef Frank – Diretor de Aftermarket da CLEPA – European Associataion of Automotive Sppliers, Sabine Seide, coordenadora de vendas da TecDoc, Lucia Vaiga Moretti – Presidente mundial de aftermarket da Delphi, Laure Chabrol, Gerente de comunicação da DEKRA (incluindo visita a uma estação de inspeção veicular) e Hartmut P. Röhl, Presidente da GVS _ Gesamtverband Autototyeile-Handel (associação de Distribuidores de autopeças da Alemanha).

A maioria das reuniões aconteceu no estande do SINDIPEÇAS na feira e contou com o apoio de Theo Jaggi, Diretor do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), profissional com larga experiência e conhecimento do mercado de autopeças mundial.

Um dos pontos que ficou claro para o SINDIREPA foi a constatação de que o papel da oficina independente no Brasil é de extremo destaque, se comparado com a média do mercado Europeu , onde os estabelecimentos respondem com a média de 50% dos serviços.

“Vocês têm o mercado nas mãos e a cadeia de suprimentos precisa manter-se unida e coordenada para não perder esta liderança!” exclamou Hartmut P. Röhl, ao ouvir os depoimentos dos representantes das oficinas no Brasil.

Neste sentido, o líder das distribuidoras alemãs também alertou sobre a importância do papel do distribuidor na Europa, onde é o grande parceiro da oficina. Na Europa, dependendo do país, a cadeia de reposição comporta de 2 a 3 steps, mesmo onde existe a figura da loja de autopeças, a parceria do distribuidor com a oficina é grande, pois este o vê como o cliente final e procura suprir todas as necessidades das oficinas que são reconhecidamente a linha de frente do mercado independente de reposição.

O líder do mercado de distribuição na Alemanha também descreveu um cenário bastante competitivo, no que se refere à manutenção veicular de linha leve, no que diz respeito ao número de oficinas, com 28 mil oficinas independentes, sendo que 15 mil são pertencentes a redes suportadas por distribuidores e 22 mil concessionárias.

Outra competição acirrada acontece no fornecimento de vendas de peças para a oficina, onde as concessionárias têm agido de forma muito agressiva, pois se trata de uma atividade muito lucrativa para as representantes das montadoras.

No encontro com o Diretor da CLEPA, que é a entidade que reúne toda a cadeia de aftermarket na Europa, a ênfase da conversa girou em torno da legislação que, na comunidade  europeia, nos últimos anos, mudou a cara do mercado de reparação automotiva. “A legislação do setor, com o objetivo de aumentar a competitividade do mercado de reposição, e visando criar opções ao consumidor, quebrou muitas reservas e hoje as montadoras são obrigadas a fornecer informações técnicas aos reparadores independentes” explicou Josef Frank. Na conversa com o líder alemão também ficou claro que não há mais barreiras legais na cadeia de comercialização,  permitindo que distribuidores e lojas vendam para concessionários assim como estes vendem para distribuidores e lojas independentes.

Outro aspecto relevante diz respeito à presença cada vez maior de peças remanufaturadas que possuem o apelo ecológico e  destacou  que, na linha VW, 50% das vendas na reposição de motores e câmbios nas concessionárias já são de componentes reman, assim como o direito de desgn das autopeças externas, onde a Alemanha e França ainda mantém à risca, o rigor de proibição de produção e venda por terceiros, ao contrário da Inglaterra onde está tudo liberado. Outro encontro importante aconteceu com a representante da TECDOC, o software que padronizou os catálogos de aplicação de peças, numa ação que deu mais produtividade a toda a cadeia de reposição, dos fabricantes, distribuidores, lojas e oficinas. “Nosso sistema organiza as diversas codificações de autopeças dos fabricantes por produtos, utilizando como base o modelo do veículo” explicou Sabine Seid, Coordenadora de Vendas Internacionais da TECDOC.

A empresa que desenvolveu o sistema TECDOC tem sede na Alemanha e hoje atua em toda a Europa sendo reconhecida como o mais eficiente e popular sistema de identificação de aplicabilidade de peças de todos os fabricantes de autopeças e montadoras.

Sem dúvida alguma um exemplo muito importante para nosso mercado, que perde muita eficiência pela falta de um sistema semelhante.

Na estada na França os representantes do SINDIREPA foram recebidos no estande da DELPHI por uma querida amiga gaúcha que hoje ocupa a Presidência de Aftermarket da multinacional, Lucia Veiga Moretti.

O encontro com Lucia, além de uma oportunidade de dividir a simpatia e inteligência da executiva, serviu para entender melhor a dinâmica do mercado europeu. No encontro com os  representantes do SINDIREPA, Lucia Moretti destacou que o mercado europeu, apesar do “padrão da comunidade europeia” apresenta cenários muito diversos em cada pais e precisa ser estudado isoladamente, principalmente, em termos comerciais. “Para fazer negócios na Europa tu precisas conhecer cada dinâmica de cada lugar e, às vezes, dentro de uma mesmo país encontramos realidades distintas” explicou a principal executiva da Delphi no segmento de aftermarket.

O trabalho do SINDIREPA finalizou-se com uma visita a uma estação de inspeção técnica veicular da DEKRA em uma cidade próxima de Paris. Este evento foi coordenado por Laure Charol, gerente de comunicação da empresa.

A primeira coisa que chamou a atenção dos brasileiros foi o tamanho do local, considerado pequeno para os padrões brasileiros. Tal fato é explicado  pela quantidade de pontos de inspeção que somam mais de 4 mil na França, assim a média de atendimento de cada local é menor e, no que foi visitado, chegava a 50 veículos por dia.

Laure Chabrol explicou que a legislação europeia exige que o veículo novo passe pela primeira inspeção (que inclui emissões e itens de segurança, suspensão, freios, direção, estrutura, iluminação, entre outros) após quatro anos de uso e, a seguir, a cada dois anos. O custo da inspeção é de 60 Euros, dura em torno de 30 minutos e, se o carro não é aprovado, o motorista recebe um selo temporário para exibir no para-brisa do veículo e recebe o prazo de 60 dias para promover o reparo. A média de reprovação na França é de 20%.

Na opinião do secretário executivo do GMA, Luiz Sérgio Alvarenga, a viagem oportunizou uma melhor compreensão do mercado europeu e que também auxilia a identificar a tendência para o mercado brasileiro, neste momento de transição, ainda que guardando algumas diferenças fundamentais, que envolvem questões, legislativas, tributárias e logísticas.

“Minha impressão é que teremos que liderar, no mercado de reposição brasileiro, um caminho  baseado na construção de legislação – como aconteceu na Europa – ou com soluções de “mercado” onde os agentes encontrem seus papéis por forças comerciais”, mas qualquer dos caminhos com foco nos consumidores” conclui Alvarenga.

Para o presidente do Sindirepa, Antonio Fiola, a experiência foi extremamente  válida e reforça a importância de conhecer a fundo outros mercados para prever tendências em nosso próprio solo.

“Nosso trabalho de estudo do mercado europeu foi muito importante para que pudéssemos entender a dinâmica do aftermarket europeu e traçar paralelos para o futuro do mercado brasileiro que ainda vai passar por uma consolidação, mas uma coisa fica clara no exemplo da Europa e que diz respeito à importância crescente da oficina, pois sem este elo não existe o mercado de reposição independente” conclui Antônio Fiola.

 

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