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Estamos no segundo ano da inspeção veicular, e mesmo assim, a maioria das oficinas apresenta problemas financeiros, principalmente devido a precariedade na administração da empresa. Mas antes de entrar neste tema, vamos compreender o nosso mercado.
• A ANFAVEA (Associação Nacional dos fabricantes de veículos automotores) tem divulgado a quebra de recordes de vendas de automóveis. Isto representa mais veículos nas ruas que futuramente cairão nas mãos da rede independentes (oficinas, centros automotivos e etc.).
• O Presidente da FENABRAVE afirmou que as concessionárias têm a capacidade de atender apenas de 20 a 30% dos veículos.
Portanto sobra para a rede independente 70% da frota de veículos que circulam pelo Brasil, o que é um índice excelente. Podemos dizer que mandamos no mercado. Mas o que será que está acontecendo com as oficinas?
A maioria dos proprietários que conheço está com problemas e sempre utilizam à mesma frase:
“Estou trabalhando para sobreviver” ou “estou pagando para trabalhar.”
Vou listar nesta primeira parte, algumas das principais falhas que observo nas empresas que visito e que, Infelizmente, é a realidade de muitas espalhadas pelo país. Leia com atenção e veja se há identificação com uma ou mais falhas apresentadas.
• Falta de receita e custos altos;
• Falta de mão de obra;
• Falta de motivação;
• Falta de informação técnica para reparar veículos mais novos.
As empresas (oficinas) não apresentam um controle rigoroso, misturando muitas vezes contas particulares com contas da empresa.
O empresário da reparação não está olhando para dentro da sua oficina, não controla o tempo de reparo e não investe em conhecimento, tanto na parte técnica como administrativa.
Como todos sabemos, uma oficina cheia não significa que o estabelecimento está faturando, na maioria das vezes a oficina está cheia porque os veículos estão demorando muito para sair, por lentidão no reparo, na aquisição de peças ou aprovação do orçamento.
Outro problema comum é que muitos cobram baseando-se em ‘horas’, esquecendo que precisam avaliar o tempo que levará realmente para o reparo ser executado.
Outro ponto fundamental que não é avaliado é quanto a empresa custa por mês e por dia.
Questione-se sobre os pontos abordados e faça uma sincera autocrítica de sua empresa. Na próxima edição voltamos com dicas que irão lhes ajudar a iniciar uma administração de sua empresa.