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  5. Shows de drift marcaram o X-Treme Motorsports

Shows de drift marcaram o X-Treme Motorsports

REMOVER SUBTITULO MATERIA NÃO PUBLICADA

Arthur Gomes Rossetti
16 de novembro de 2009

Criada sob o conceito de apresentar ao público brasileiro o “mundo” da personalização automotiva, o evento contou também com a presença internacional de Chip Foose

O ano de 2004 foi marcado pela 1ª edição do X-Treme Motorsports, feira de carros personalizados, acessórios e negócios, que mescla atrações dinâmicas e inovadoras. Diversas novidades em produtos, serviços e tecnologias estão ao alcance do visitante, que possui perfil socioeconômico (massivo) de classe média, com faixa etária entre 20 a 25 anos de idade.

Ela surgiu para atender a um determinado público que carecia de um evento especialmente voltado para os carros especiais e modificados. Na época a única feira que trazia algo semelhante era o Salão do Automóvel, porém esta com o foco mais dirigido para o segmento original, salvo algumas exceções entre os expositores.

O palco para o evento deste ano foi o Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo, com 20.000 m2 de área no pavilhão principal, sem contar a área externa, denominada de “arena”. É neste espaço que diversas outras atividades foram realizadas durante os dias 15 a 18 de outubro. Repleta de carros, motos, acessórios e manobras radicais, a arena revelou também talentos nacionais ao volante de modelos japoneses, importados especialmente para a prática do “drift”, esporte novo e que consiste em realizar um determinado percurso, no menor tempo possível e com o carro literalmente “de lado”, provocando a queima de pneus contra o asfalto. Alguns modelos que estavam presentes foram os Toyota Chaser (sedã médio) e Nissan Sylvia (coupé), ambos com tração traseira.

Com a palavra, o mito

O público pode conferir também a presença da estrela de TV “Chip Foose”, que apresenta o programa Overhaulin’ do Discovery Channel. Construtor de carros e proprietário da oficina Foose Design, nos Estados Unidos, Foose iníciu a carreira na funilaria do pai e, ainda adolescente fez o curso de design automotivo. O sucesso do programa é tão expressivo que serviu também de inspiração para o Lata Velha, transmitido pela Rede Globo.
Desta vez um Chevrolet Opala foi o veículo escolhido para que o próprio Foose ficasse encarregado de criar o projeto e supervisioná-lo. Durante os dias do evento, o público pode conferir as etapas de montagem do carro, como feito na televisão.

Jornal Oficina Brasil - Atualmente, quantas pessoas trabalham na sua oficina, a Foose Design?
Chip Foose - No total são doze colaboradores. No programa Overhaulin’, cerca de cinqüenta pessoas chegam a participar da transformação. É uma loucura. Grande parte do pessoal é voluntário, inclusive os colaboradores. Assim, por exemplo, quem fornece motor é responsável pela instalação e funcionamento. Áudio, idem, e assim por diante.

JOB - Qual o custo médio por homem/hora que um proprietário de automóvel tem que pagar numa oficina mecânica americana?
CF - Cerca de US$ 50/h. Temos que considerar que em um projeto executado para pessoas particulares, muitas vezes existem três ou quatro pessoas trabalhando no carro ao mesmo tempo. Tudo depende da complexidade do projeto ou tempo estipulado pelo proprietário. Para quem não sabe, o programa de TV Overhaulin’ surgiu após diversas preparações a clientes comuns, fato que continua a ser a principal fonte de renda na oficina.

JOB - Em média quanto custa transformar um veículo nos mesmos moldes do programa Overhaulin’?
CF - Se fôssemos considerar na ponta do lápis o custo de todos os equipamentos utilizados e o tempo de trabalho de cada colaborador, o projeto não sairia por menos de 300 mil dólares, fora o veículo. O programa só é possível graças aos patrocínios.
Para os clientes comuns, assim como eu e você, considerando um veículo que não precise de grandes reparos de funilaria, US$ 35 mil são o suficiente para uma bela pintura personalizada, um jogo de rodas exclusivas Foose e pneus esportivos. Geralmente a “brincadeira” começa por aí.

JOB - A crise financeira internacional afetou o seu trabalho?
CF - Realmente tenho de adimitir que a crise nos afetou. O faturamento caiu na ordem de 60%. Eu cheguei inclusive a comprar o galpão ao lado da minha oficina com a intenção de ampliá-la, porém optei por aguardar tudo voltar ao normal, para investir mais tarde. Posso citar o exemplo de um ótimo cliente do ramo alimentício do Canadá que havia encomendado um mega projeto, que ficaria maravilhoso. Com a crise, ele pediu para interrompermos o andamento das atividades.
Tenho a certeza que no próximo ano, bons ventos farão a onda dos carros modificados voltarem com força total.

JOB - Você costuma efetuar transformações em veículos de empresas, com temas específicos, assim como feito pelo pessoal da OCC (Orange County Choppers) como no programa de TV American Chopper? Qual o projeto que mais lhe agradou?
CF - Em nossa oficina já preparamos alguns veículos para empresas sim, e todos ficaram fantásticos. Prefiro não citar qual foi o melhor ou o mais complicado, pois realmente prefiro trabalhar para clientes comuns, ou seja, pessoas que tem um sonho e trazem até a mim a oportunidade de transformá-los em realizade.

JOB - É verdade que as tintas da marca PPG são as melhores do mundo para se trabalhar? Qual a sua preferência?
CF - Sem dúvida as tintas da PPG são fantásticas para se trabalhar, porém de uns tempos para cá utilizamos apenas as produzidas pela BASF. Os componentes utilizados na composição proporcionam um brilho incrível, duradouro por anos, mesmo sob as mais críticas intempéries climáticas. Mesmo que eu não fosse famoso, as utilizaria sem dúvidas. Inclusive devido ao sucesso de algumas cores que criamos para alguns veículos do programa de TV, a BASF muito oportunamente as incluiu em seu catálogo. Desta maneira o consumidor poderá adquirir a mesma cor utilizada por nós.

JOB - Em um episódio do Overhaulin’ você foi “pego” e presenteado com a pick-up Ford F-100 ano 1956 que pertencia ao seu pai. Com tantos compromissos e viagens, sobra algum tempo para você curti-la?
CF - É verdade, esta caminhonete representa muito, pois está conosco há mais de 40 anos e lembro-me do meu pai me levar para diversos lugares com ela. Quando o pessoal falou que ela havia sido roubada fiquei chocado, numa profunda tristeza Quando fui presenteado com a transformação fiquei pasmo, alegre, excitado, sem palavras. Quanto a curti-la, com certeza sempre que dou um passeio não perco a oportunidade.

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