Se em outros anos os motores já eram estrelas da Indy, unindo equipes em torno do desenvolvimento do equipamento de suas respectivas marcas, agora sua participação na disputa por vitórias fica ainda mais destacada. A IndyCar, entidade organizadora da categoria, anunciou mudanças de regulamento para a temporada 2013, que se inicia no dia 24 de março.
Atualmente, o grid da Indy é dividido entre equipes que utilizam as marcas Honda e Chevrolet. Dado o interesse comum en
tre os times que usam equipamento de um mesmo fabricante, desde o ano passado as fábricas organizaram o trabalho de desenvolvimento e a distribuição de informações entre seus apadrinhados. Por isso, no novo pacote de regras, regra que mais parece ter impactado a categoria é a que modifica a quilometragem máxima que os motores deverão suportar antes de serem substituídos.
Cada propulsor deve suportar um total de 2.000 milhas (aproximadamente 3.218 km), quando poderá ser trocado sem punição - em uma adição de 150 milhas (241 km) em relação ao ano passado. Mudanças de motor que são reprovadas pelos comissários continuarão "castigando" os pilotos com a perda de dez posições na corrida (no caso de a quebra ter acontecido em um teste, a pena será aplicada na etapa seguinte). A exceção é Indianápolis, que possui uma norma particular para isso.
Em outra modificação nas regras, os pontos para cada montadora serão obtidos por pilotos que não ultrapassarem o limite de cinco motores por ano. Na prática: caso um piloto vença uma prova, mas estiver em seu sexto motor, a marca não receberá os pontos correspondentes pela vitória e terá de se conformar com os pontos de seu segundo melhor representante - desde que ele também respeite o limite.