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Os presidentes das entidades Andap, Renato Giannini, Sincopeças-SP, Francisco de La Torre, e Sindirepa-SP e Nacional, Antonio Fiola, acompanhados do coordenador do GMA, Luiz Sérgio Alvarenga, representaram o aftermarket brasileiro na Autopromotec
O Brasil tem uma área mais de 20 vezes maior do que a Itália, porém, no setor de reparação de veículos é muito similar entre os dois países. O Brasil possui 90 mil oficinas independentes e a Itália 84.400. Segundo o coordenador do GMA, Luiz Sérgio Alvarenga, o que difere é que lá, após a implantação da lei que exige o direito de reparação, as empresas começaram a ser nomeadas pelas montadoras. “Há muitas oficinas independentes que receberam a bandeira de uma marca de veículos”, disse.
Ainda em sua apresentação, Alvarenga fez uma exposição sobre o cenário econômico brasileiro e as oportunidades do mercado brasileiro de reposição automotiva devido ao aumento da frota circulante e a entrada de novas marcas no país. “Percebemos que o Brasil está em evidência e houve interesse de fabricantes de equipamentos italianos em conhecer melhor o nosso mercado”, afirma.
O presidente da Andap, Renato Giannini, apresentou dados econômicos do setor, os processos de logística das empresas para atender a demanda de norte a sul do país com suas filiais e também comentou principalmente sobre a alta carga tributária que incide no aftermarket, como também nos produtos importados: “Foi muito importante poder destacar cada elo da cadeia produtiva do setor de reposição. No caso da distribuição, os pontos que mais chamaram a atenção são o número de filiais existentes e os impostos que representam mais de 59% do valor da peça”, aponta.
Já o presidente do Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre, destacou a diversidade de itens em estoque para atender a frota circulante e que o mecânico é o principal cliente, entre outras informações que possibilitaram aos empresários conhecer as principais características deste mercado: “A reposição automotiva no Brasil tem um formato distinto de outros países. Na Europa, por exemplo, não existem lojas de autopeças, os distribuidores é que fornecem as peças diretamente às oficinas. Poder mostrar um pouco destas adversidades na feira foi muito enriquecedor”, concluiu de La Torre.
Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Nacional, falou sobre o setor de reparação de veículos, características das oficinas, da mão de obra, fornecimento de autopeças, ressaltando que as empresas independentes são responsáveis por 80% da manutenção da frota circulante no país: “Foi a primeira vez que as entidades brasileiras foram convidadas a fazer apresentação na feira italiana. Isso indica que o mercado internacional começa a despertar interesse pelo aftermarket brasileiro”, explica Fiola, que também é porta-voz do GMA.
Além da apresentação, os dirigentes das entidades tiveram uma reunião com a diretoria da empresa que organiza o evento e também com representantes da associação italiana dos fabricantes de equipamentos, e da Messe, empresa responsável pela Automechanika em vários países, entre eles, Alemanha, México, Argentina, África do Sul, Espanha, Turquia e China.