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Mercado de reposição automotivo brasileiro foi destaque na feira italiana do setor de autopeças


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Por: Da Redação - 15 de julho de 2013

evento-feira-italianaOs presidentes das entidades Andap, Renato Giannini, Sincopeças-SP, Francisco de La Torre, e Sindirepa-SP e Nacional, Antonio Fiola, acompanhados do coordenador do GMA, Luiz Sérgio Alvarenga, representaram o aftermarket brasileiro na Autopromotec

Os dirigentes do aftermar­ket brasileiro participaram da 4ª edição do congresso IAAM, feira internacional que aconteceu em Bologna, na Itália. Evento internacional do setor que permite aos visitantes da feira conhecer as tendências internacionais.

O Brasil tem uma área mais de 20 vezes maior do que a Itália, porém, no setor de reparação de veículos é muito similar entre os dois países. O Brasil possui 90 mil oficinas independentes e a Itália 84.400. Segundo o coordenador do GMA, Luiz Sérgio Alvarenga, o que difere é que lá, após a implantação da lei que exige o direito de reparação, as empresas começaram a ser nomeadas pelas montadoras. “Há muitas oficinas independentes que receberam a bandeira de uma marca de veículos”, disse.

Ainda em sua apresentação, Alvarenga fez uma exposição sobre o cenário econômico brasileiro e as oportunidades do mercado brasileiro de reposição automotiva devido ao aumento da frota circulante e a entrada de novas marcas no país. “Percebemos que o Brasil está em evidência e houve interesse de fabricantes de equipamentos italianos em conhecer melhor o nosso mercado”, afirma.

O presidente da Andap, Renato Giannini, apresentou dados econômicos do setor, os processos de logística das empresas para atender a demanda de norte a sul do país com suas filiais e também comentou principalmente sobre a alta carga tributária que incide no aftermarket, como também nos produtos importados: “Foi muito importante poder destacar cada elo da cadeia produtiva do setor de reposição. No caso da distribuição, os pontos que mais chamaram a atenção são o número de filiais existentes e os impostos que representam mais de 59% do valor da peça”, aponta.

Já o presidente do Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre, destacou a diversidade de itens em estoque para atender a frota circulante e que o mecânico é o principal cliente, entre outras informações que possibilitaram aos empresários conhecer as principais características deste mercado: “A reposição automotiva no Brasil tem um formato distinto de outros países. Na Europa, por exemplo, não existem lojas de autopeças, os distribuidores é que fornecem as peças diretamente às oficinas. Poder mostrar um pouco destas adversidades na feira foi muito enriquecedor”, concluiu de La Torre.

Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Nacional, falou sobre o setor de reparação de veículos, características das oficinas, da mão de obra, fornecimento de autopeças, ressaltando que as empresas independentes são responsáveis por 80% da manutenção da frota circulante no país: “Foi a primeira vez que as entidades brasileiras foram convidadas a fazer apresentação na feira italiana. Isso indica que o mercado internacional começa a despertar interesse pelo aftermarket brasileiro”, explica Fiola, que também é porta-voz do GMA.

Além da apresentação, os dirigentes das entidades tiveram uma reunião com a diretoria da empresa que organiza o evento e também com representantes da associação italiana dos fabricantes de equipamentos, e da Messe, empresa responsável pela Automechanika em vários países, entre eles, Alemanha, México, Argentina, África do Sul, Espanha, Turquia e China.