Caros amigos, bom dia a todos! Preciso da ajuda de vocês urgentemente, pois já estou ficando sem recursos e creio que sendo solucionado esse defeito, será de grande valia para o fórum e todos amigos reparadores. Estou com um Corsa 95 EFI 1.0 8v que chegou em minha oficina após rodar por várias e ninguém resolver o defeito. Sintomas relatados pelo cliente:
- Carro afogando
- Vez ou outra o carro fica fraco a ponto de não subir nenhum morro quando a ventoinha entra em funcionamento e os faróis (ou outros consumidores estão ligados)
Bom, após ouvir tais relatos do cliente, desconfiei primeiramente de algum problema de aterramento, então coloquei a mão na massa e parti para o diagnóstico. Fui checar todos aterramentos de carroceria, motor e central com uma lâmpada de 12v 21w em paralelo com o multímetro e todos estão OK, nenhuma queda de tensão. Comecei a ficar preocupado, pois deixei o veículo em funcionamento e ao armar a ventoinha com os consumidores ligados, o mesmo ameaçava morrer e até morria algumas vezes, mas descartei a possibilidade de aterramento ruim após os testes e dei continuidade ao diagnóstico, chegando assim a causa do defeito depois de alguns testes e observações. Instalei o manômetro de pressão e vazão de combustível, conectei o scanner e fui estudar o caso e acabei notando o seguinte:
- pressão da linha em 0,8 bar (normal)
- vazão altíssima (quase 280 L/H)
- Códigos de avarias ( falha 45: tensão alta no circuito da sonda lambda, defeito passado, mas apresenta de forma intermitente)
_ sonda Lambda trabalhando somente em mistura rica e às vezes apresentando falha de circuito aberto por operar numa leitura travada em 800mv a maioria do tempo (sonda nova da delphi, já havia sido substituída)
- Desconectei o chicote da sonda e com a ignição ligada medi a voltagem de referência em malha aberta vinda da uce e está normal (cerca de 400mv), então simulei uma senóide de 0 a 1v para a uce com um simulador de voltagem e o scanner mostrou perfeitamente o gráfico simulado, descartei a hipótese de problema na uce.
- tempo de injeção baixíssimo (0,7 a 0,8ms) devido a central estar diminuindo o máximo por causa do enorme excesso
- sensores MAP, TPS, CTS, IAC funcionando normalmente
- Tensão de carga medida nos polos da bateria e direto no alternador (B+) em marcha lenta em torno de 14,2V
- Bico injetor correto, porém paralelo, já havia sido trocado. Testei o mesmo na máquina e por incrível que pareça bateu os 32ML certinhos que a tabela da kitest pede. Resistência Ok, estanqueidade e vazão perfeitas.
- Não há vazamento de combustível pelos o-rings do bico no TBI.
- TBI desmontada e verificada, nenhum duto entupido, tudo ok.
- Regulador de pressão Ok
- Linha de retorno desobstruída
Então constatei o seguinte:
- Com o veículo em funcionamento e a pressão de combustível em 0,8bar e a vazão em 280 L/h, o ajuste de curto prazo estava sendo negativo o tempo todo indicando que a uce está baixando o máximo que pode a injeção de combustível no sistema, com o T.I chegando às vezes a 0,6ms (parâmetros de 0,8ms a 1,5ms para esse carro) e mesmo assim a vazão permanece inalterada e é aí que entra o motivo do carro morrer quando a carga do motor aumenta. Ao ligar os consumidores, a uce aumenta o T.I para compensar a carga aplicada no motor, mas devido ao carro já estar trabalhando afogado o tempo todo, qualquer aumento no T.I é suficiente para o veículo morrer. O carro está com a mistura tão rica, que as velas estão todas carbonizadas e mesmo tirando alguma tomada de vácuo, a leitura da sonda altera muito pouco e já trava novamente em mistura rica. Para haver uma estabilização no funcionamento e nas respostas ao acelerar, preciso abrir totalmente o regulador de pressão, deixando a linha com 0,4 bar, aí o carro estabiliza o funcionamento um pouco, para de engasgar nas acelerações e em marcha lenta, mas a pressão é muito baixa e a vazão chega aumentar quando abro totalmente o regulador.
Após tantos testes, decidi testar compressão de vazão de cilindros, sendo que para esse carro a compressão mínima é 174 psi e a máxima 224 psi. Valores encontrados:
- Compressão 135 em um cilindro e nos outros 3 uma média de 145 psi
- Vazão Ok em todos cilindros
- Comando de válvulas correto ( letra J)
Conclusão: vazão altíssima, compressão abaixo do mínimo. Caso o problema esteja no motor devido a compressão baixa, o que explicaria essa vazão de combustível enorme?
Respostas:
Olá meu nobre amigo eu já peguei uma x um Fiat uno 1.0 8v gás.95 1 bico que estourava direto a tampa do conjunto da bomba de combustível ele acendia a luz da injeção e dava o código de defeito 95 excesso de autoadaptacao eu revisei o conjunto bomba, revisei o tbi,bico filtro e nada do b.o sumir no meu caso o carro dava 8 bar de pressão a vazao não sei te falar pois eu não me atentei nisso o defeito do carro era um entupimento na mangueira do retorno trocado a mangueira o defeito foi solucionado espero ter te ajudado com meu relato abraços boa sorte e fica com Deus
@Garagem 160#210594
nunca li tanto rsrs tá valendo..
Era muito comum neste corsa o pessoal pegar a Bomba de 3 bar e colocar no lugar da de 1 bar.
Acredito que se fosse inverso seria pior.
Porém vc já tem um injetor que não é original. Cuidado com este injetor .. não sei se consegue da Marca Continental.
Como está a coloração das velas ?
Agora pode tentar restringir esta vazão pra ver se o defeito para !
Faça um teste convencional, coloque ele funcionar e abra o registro pra vc voltar a calcular a vazão.
Não lembro mais a vazão deste sistema não deve passar de 1,5l por minuto.
Essa sonda de um fio, sempre Deu problema no aterramento que é no coletor, tira a sonda limpa a rosca e puxa um cabo terra pro coletor pra teste.
Boa tarde a todos, meu amigo peguei um aqui com defeito muito parecido, o motor trabalhando afogado e ao ligar qualquer consumidor, o motor apagava na hora. No nosso caso o problema era causado pelo excesso de contaminação do óleo do motor, após a troca do óleo o defeito sumiu.