Pessoal, o assunto independe do carro e do aditivo...é mais para discussão sobre o procedimento adotado para a correta dosagem ou mistura água/aditivo e retirada de ar do sistema, pois nem sempre é o motivo da manutenção, mas que fatalmente se torna necessário quando se esgota o líquido para dar acesso a outras partes ou peças, retífica de cabeçote, etc.
Então, considerando que em nenhum carro, o volume do líquido é 100% esgotado, a primeira questão é: como dosar corretamente a mistura?
Respostas:
Boa Flexray, o uso deste aparato é um excelente caminho...
Vamos então colocar mais condições, já que nem toda oficina tem este item...
Não é conhecida a qualidade e proporção do líquido que não se conseguiu esgotar...
Prezado Bange. Boa noite. Primeiramente gostaria de postar como funciona um aditivo. Se todos já sabem, me perdoem, mas talvez alguns não saibam como eles funcionam. Os aditivos formam uma casquinha no metal que isola o metal da água e aí não ocorre a corrosão. Quanto à proporção, eu uso sempre 2 litros de aditivo e completo com água destilada ou desmineralizada. Acho que a proporção não é muito importante, desde que não se coloque pouco aditivo. Até onde sei os fabricantes aconselham usar uma proporção de até 50%. Também não adianta colocar um copinho de aditivo e completar com água. A maioria dos proprietários que conheço, não se liga muito nisso e acha que basta colocar água, que não haverá problemas. Depois quando dá zebra e a conta do conserto é salgada vem a choradeira. Abraço.
Grande Tuck...
É mais ou menos por aí...pode-se mesmo considerar como uma casquinha, película, isolante e por aí vai...o importante é compreender que o que é chamado de aditivo, coolant, etc...para o arrefecimento, tem uma das características de proteger os materiais em contato com o líquido resultante.
Outras são a elevação do ponto de ebulição para mais de 130°C (a água fica entre 90 e 100°C, dependendo da altitude em que o carro se encontra), e abaixar o ponto de congelamento para algo em torno de -20°C (para a água considera-se o 0°C), uma outra é alterar a condutividade da água (não lembro de quanto agora).
Mas me permita discordar quando vc. coloca apenas 2l de aditivo...salvo se o seu carro tiver no total algo em torno de 4 a 5l.
Lembre-se de que a proporção fica entre 40 a 50% de aditivo....quanto a água desmineralizada...show!, mas vamos falar disso mais adiante...
no mercado tem mais de um tipo de concentração de aditivo existe a solução pronta que como supõe-se já vem dosado corretamente, digamos de passagem seria o ideal desde que a logicística reversa de embalagens fosse eficiente. tb tem os concentrados normalmente 4 de aditivo parra 6 de água onde o coreto é água desmineralizada, mas tb tem os super concentrado que normalmente é 2 parra 8 partes, mas este assunto da muito pano pra manga o ideal é a mistura na proporção descrita na embalagem previamente e a sangria chore é desperdiçado, a menos que vc tenha um meio eficiente de coleta que permita a coleta limpa de resíduo. outro passo é conhecer exatamente a litragem do sistema, ou adota-se um sistema não ideal mas que funciona isso só com a experiencia.
Senhores, bom dia. Esse assunto de aditivo para sistema de arrefecimento realmente dá pano para manga e aí já me lembrei do outro tipo de aditivo, o "Rad Clean". Pergunto: Esse tipo de aditivo que se propõe a limpar todo o sistema realmente funciona? Ele não ataca o selo das bombas de agua? Prezado Chicoobice, Você poderia explicar como se faz a medição de ddp da água para o bloco, comentada por você em outro tópico? Abraço.
P.S. Os carros antigos tinham uma torneirinha em baixo do radiador, que era uma "mão na roda". Nos carros modernos para drenar o liquido geralmente é enjoado e sempre fica uma quantidade presa. O Chevette tinha um plug Allen que também facilitava muito a drenagem.
Pessoal, vamos nos concentrar no manual do fabricante, não vamos focar ainda nos fabricantes do aditivo, pois de acordo com testes feitos pelo INMETRO, muitos fabricantes não põem na embalagem nem aquilo que deveria ou nem nas proporções corretas...quando chegarmos a algum consenso quanto ao método, a gente se volta aos produtos OK?
chicoobice, matou a pau...sem conhecer a litragem/volume do motor (com ou sem AC), não dá pra começar nada...
Então o básico do básico é ter o conhecimento deste valor...sem AC é menor e com AC é um tico maior...então já temos o primeiro item definido, e quanto ao uso do tipo de água, vamos falar mais adiante...
1 - Conhecimento do volume de líquido do motor.
Mas como eu já disse antes, em nenhum motor se consegue drenar 100% do líquido...e a qualidade do que fica é um contaminante indesejável (vamos esquecer se o dono trocou a 1 dia ou a 2 anos, que tipo utilizou ou se utilizou OK?...por enquanto...).
Como as montadoras orientam esse, aquele ou até os próprios (??) produtos, que podem ser diluídos ou concentrados, orgânico ou inorgânico (sintético), vamos seguir esta linha e vamos criar o segundo item...
2 - Conhecimento do tipo e concentração do aditivo (orgânico, inorgânico, já diluído ou concentrado em que proporção), indicado pela montadora.
Viram agora a importância de um método para que o volume que permanece no motor seja considerado? Mas como?
Tuck, o Rad Clean (ou similar), não é bem um aditivo...ele é um preparado que podemos considerar como um corrosivo aglutinante, pois seu uso é indicado para limpeza do sistema e o fabricante alega que após seu uso, os detritos da corrosão ficam em suspensão, ou seja, ficam soltos ou se desprendem de todo o interior do sistema (cabeçote, bloco, bomba, mangueiras, radiador, etc...), facilitando a sua remoção por dreno. Em resumo ele não se presta ao arrefecimento...mas seu uso pode sim acelerar aquela corrosão que evoluiu até uma fina espessura nos tampões...mas pensem no seguinte: se a corrosão chegou ao ponto de provocar uma ruptura em alguma parte do sistema, é porque já precisava ser trocada não é mesmo? E existe melhor hora para isso? O problema é saber quando a ruptura ocorrerá efetivamente...se ainda dentro da oficina ou dias após o cliente sair...
Mas isto serviu para criarmos um terceiro item, pois creio que que faça parte do procedimento de todo profissional, avaliar e por o cliente ciente de problema ou possível problema, mesmo que o cliente não tenha reclamado nada sobre.
3 - Avaliar a necessidade ou não de limpeza ou troca de componentes.
Vamos lá pessoal...opinem mostrem seus procedimentos para discussão, pois ninguém é tão desprovido de conhecimento que não possa ensinar e nem tão inteligente que não possa aprender...espero que no final das contas possamos ter um razoável consenso (não espero uma unanimidade, claro).
>Senhores, bom dia. Esse assunto de aditivo para sistema de arrefecimento realmente dá pano para manga e aí já me lembrei do outro tipo de aditivo, o "Rad Clean". Pergunto: Esse tipo de aditivo que se propõe a limpar todo o sistema realmente funciona? Ele não ataca o selo das bombas de agua? Prezado Chicoobice, Você poderia explicar como se faz a medição de ddp da água para o bloco, comentada por você em outro tópico? Abraço.
P.S. Os carros antigos tinham uma torneirinha em baixo do radiador, que era uma "mão na roda". Nos carros modernos para drenar o liquido geralmente é enjoado e sempre fica uma quantidade presa. O Chevette tinha um plug Allen que também facilitava muito a drenagem.
Tuck
a água no sistema de arrefecimento deve ter ph neutro parra que não tenha (ionização) troca de cargas elétricas entre materiais diferente assim como ocorre na bateria, este é um dos motivos parra água destilada.
pois bem a ddp é um indicio de íons na água e isso significa que em algum ponto vai ocorrer troca de cargas elétricas, com o material condutivo, uma ddp de 0,4 já é um valor alarmante nos diz que a água esta altamente carregada de íons e onde esta trocar carga vai ocorrer ou uma eletro erosão ou uma eletro sedimentação.
o sentido da carga é proporcional ao ph não me lembro exatamente qual é acido e qual base, uma das função do aditivo é o controle do ph portanto este é um método parra analisar a qualidade do fluido refrigerante.
Bem-vindo ao tópico Motriz....
Creio que não seja bem uma cultura de não usar o aditivo...acho que é mais um misto de ignorância e custo.
O Brasileiro não tem o hábito de ler manuais e ainda tem a velha máxima do Gerson..."levar vantagem em tudo, certo?"
Sempre consigo convencer aos meus amigos que não usam (maioria por desconhecimento), com alguns argumentos simples...
1 - A troca recomendada (tanto de montadoras como de fabricantes do produto), é a cada 2 anos...quanto sai por dia um custo (de material), de 100 ou 120 Reais?...menos de 0,20 centavos...
2 - Após explicar (ou mostrar), os efeitos da corrosão e os custos estimados de bomba, radiador, retífica, M.O., etc...ficam até sem graça.
3 - Após explicar o risco de enfrentar uma viagem ou engarrafamento e ter que voltar a pé com a família...a resposta é ...claro que NÃO, quando pergunto: vale à pena?
Algumas montadoras falam pouco ou nem falam da periodicidade das trocas...acho que nenhuma fala do "por que?" trocar...
O fato é que quem tem grana, compra carro zero e troca de carro antes da troca de peneus...e não estão nem aí pra isso...
Outro fato é que pouquíssimos tem o habito de manter um registro das revisões (além da garantia), que seria até um diferencial na hora da venda, pois carro bem mantido é carro valorizado.
Imagine um carro que venha com todo o histórico de manutenções preventivas e corretivas...não lhe daria uma excelente condição de saber o que foi feito e o que precisará ser feito? Mesmo que o proprietário seja um zero a esquerda em conhecimento...tá tudo lá registrado...
Eu não tenho oficina e nem itens como refratômetro, medidor de PH... mas penso que algumas coisas devem ser substituídas no escuro...ex.: líquido do arrefecimento a cada 2 anos...óleo de freio a cada 5.000Km, 12 meses, etc... ou seja, dentro da estimativa de uso, seja da montadora ou do fabricante do produto (quando a montadora não fala).
Penso que sempre..sempre deve-se seguir a indicação da montadora e se esta nada falar, a proporção de 40% de aditivo é a mais indicada... mas e o aditivo? Orgânico ou inorgânico? Se o fabricante nada disser, tanto faz (pois o objetivo de ambos é o mesmo)...mas quando ela informa, tem razões técnicas para fazê-lo e a princípio não se deve alterar esta indicação.
Vamos deixar a retirada do ar para mais adiante...
O foco agora é saber como tratar o volume de líquido que não sai do sistema quando drenado...
Prezado. Um procedimento simples é encher o motor com água (melhor desmineralizada), rodar um pouco, jogar fora e aí colocar a água e o aditivo. Antigamente eu fazia isso, depois fiquei preguiçoso e só tiro a água com o aditivo velho (da ultima vez nem tirei toda) e coloco 2 frascos do tal Paraflu indicado para o meu carro e água desmineralizada/destilada. E aí acho que está de bom tamanho (eu disse acho).
Mas voltando ao assunto da ddp, prezado Chicoobice, qual seria o procedimento para medir a ddp? Seria medir da água para o bloco com o multímetro simplesmente ou tem algum procedimento mais maceteado? Abraço.
P.S. Conforme o Auto Motriz comentou, Um numero muito grande de proprietários nem sabe que existe esses aditivos para sistema de arrefecimento. Pensa assim: Ah! radiador leva água, né?
Ôpa, o Tuck trouxe uma informação importante...
Como não se conhece a qualidade e nem a quantidade do que restou no sistema, a melhor saída e substituir por algo que se conhece...então a saída é diluir o máximo possível e isto é feito colocando-se água pura no sistema, tantas vezes quanto necessário até que a concentração seja considerada desprezível...
Bom, colocar água e rodar?!?! Creio que nem precise rodar, mas tem que funcionar o sistema como um todo...lembram da VT? Ela está fechada até que seja alcançada a sua temperatura...só aí é que o líquido do interior se mistura com a água colocada e começamos a atingir o propósito de tornar aquela quantidade restante com saturação desprezível...mas será que uma única vez é o suficiente? Não sei...vamos ver?
As avaliações podem ser por observação visual da coloração (empírica), por refratômetro, PH, condutividade...quem tiver um dispositivo chegará mais rápido na conclusão de quando está bom...mas quem não tem também pode chegar bem próximo...só demandará mais tempo em circular apenas água no sistema...e isto tem que ser feito sem que a VT se feche, ou seja, sem baixar a temperatura do líquido a menos do valor da VT.
Se após a ventoinha ligar pudermos retirar uma pequena parcela do que sai do motor e adicionarmos a mesma parcela de água pura, em poucos minutos todo o sistema estará isento daquele resto de líquido ou tão diluído que não fará diferença alguma.
Este procedimento é conseguido mais facilmente com aqueles sistemas com mangueiras e registros, onde se pode controlar as velocidades de entrada e saída do líquido...tem vários aí pela internet e até uns de fabricação própria.
Bom, agora que o líquido residual inicial (desconhecido em qualidade e volume), foi substituído apenas por água, podemos afirmar que o tipo do conteúdo é conhecido e podemos calcular quanto que fica retido no motor...basta drenar o sistema, medir o volume e subtrair da quantidade total...ex.: Gol 1.0 Motor EA111, sem AC = 6 litros, menos o volume que foi drenado = 4,5 litros...a diferença é 1,5 litros, que é o que não se consegue retirar do motor.
Mas este valor é importante conhecer? Vamos ver...
Se o fabricante recomenda um produto vendido já diluído na proporção de 40% de aditivo e 60% de água, vamos calcular o resultado final...no exemplo do Gol acima...
Bom, como o volume total é de 6l, não vai adiantar comprar 6l do líquido do fabricante, pois 1,5l, não se conseguirá colocar no sistema,já que dentro existem 1,5l de água pura....complicou né?
Se formos apenas completar o sistema até o nível indicado no reservatório de expansão, só entrariam 4,5l, e a mistura final (sem calcular nada), ficaria numa proporção de digamos 25% de aditivo e 75% de água...alguém discorda? Mostra então qual é o resultado final...
Mas qual a saída então? A saída é usar o mesmo tipo de aditivo, mas na forma concentrada... e como fazer a concentração exata?
Simples...a proporção recomendada pela montadora é 40% de aditivo e 60% de água...então...
6l, é o total, dos quais...
40% de aditivo = 2,4l > coloca direto no sistema
60% de água = 3,6l > menos 1,5l que já estão lá dentro = 2,1l....mas nem é preciso calcular este valor...basta completar o sistema apenas com água, que a proporção exata será conseguida...concordam?
Vejam que devido ao fato de sempre ficar algum volume de líquido (água após a limpeza), dentro do motor, jamais com um aditivo já diluído, conseguiremos chegar a proporção indicada pela montadora...sem usar cálculos químicos, físicos, computador de última geração e ainda um pouco de aditivo concentrado.....
Se alguém discorda, falaí....
>Prezado. Um procedimento simples é encher o motor com água (melhor desmineralizada), rodar um pouco, jogar fora e aí colocar a água e o aditivo. Antigamente eu fazia isso, depois fiquei preguiçoso e só tiro a água com o aditivo velho (da ultima vez nem tirei toda) e coloco 2 frascos do tal Paraflu indicado para o meu carro e água desmineralizada/destilada. E aí acho que está de bom tamanho (eu disse acho).
Mas voltando ao assunto da ddp, prezado Chicoobice, qual seria o procedimento para medir a ddp? Seria medir da água para o bloco com o multímetro simplesmente ou tem algum procedimento mais maceteado? Abraço.
P.S. Conforme o Auto Motriz comentou, Um numero muito grande de proprietários nem sabe que existe esses aditivos para sistema de arrefecimento. Pensa assim: Ah! radiador leva água, né?
apenas medir uma ponta na água e outra no bloco ou terra bateria.
Pessoal, o assunto não morreu não heim!
Aproveitem que estou sem tempo para continuar e vão dando suas impressões e experiências....
Senhores, boa noite. Realizei a medição da ddp da solução de arrefecimento para o negativo da bateria no Palio e deu algo em torno de 0,27 Volts. Seguindo o critério fornecido pelo Chicoobice, ainda estaria bom. Interessante essa informação. Não havia lido nem ouvido falar desse parâmetro. abraço para todos.
>Senhores, boa noite. Realizei a medição da ddp da solução de arrefecimento para o negativo da bateria no Palio e deu algo em torno de 0,27 Volts. Seguindo o critério fornecido pelo Chicoobice, ainda estaria bom. Interessante essa informação. Não havia lido nem ouvido falar desse parâmetro. abraço para todos.
importante tb observar o comentário do lemar pois tem uma diferença acredito de bom tamanho um melhor confrontamento desta informação tb.
Pessoal, o material citado pelo lemar, encontra-se em http://www.mte-thomson.com.br/site/biblioteca/manual-de-arrefecimento/
Faço um alerta sobre pesquisas de internet, pois algumas podem ser consideradas e outras nem tanto...
Desconfiem de fabricantes que justificam o uso de seu produto devido a alguma coisa ou de fabricantes que citem dados de itens que não são de sua linha de produção...
A melhor referência será sempre da montadora, dos centros acadêmicos ou de entidades com laboratório acreditado...
Por falta de opiniões contrarias para discussão, estou considerando até aqui como certa a sequência, procedimentos, explicações, justificativas, etc...OK?
Aqui foi falado em água desmineralizada ou destilada ou deionizada...esse tipo de água, de fato, são as que não contém impurezas como, metais, calcário, etc... e em princípio são as mais indicadas para o uso em baterias, laboratórios...e no nosso arrefecimento.
Mas usar a água potável entregue pela companhia municipal ou estadual faz mal? Sim. Quanto? Não sei...mas sei que se um sistema novo usar sempre tal tipo de água, durará mais que se for usado com a água fornecida pela Cia. municipal ou estadual...
Esse tipo de água pode ser adquirida no mercado ou obtida das seguintes formas: que pinga de qualquer ar-condicionado, do degelo das paredes de um congelador/freezer caseiro, da chuva (se bem que hoje em dia falam em chuva ácida...), da condensação do vapor d'água de uma panela...
Mas considerando que temos sempre que limpar o sistema daquilo que nunca sai com o dreno normal, a quantidade de água com as características acima deve ser bem grande e pode tornar o custo elevado ou se ter sempre um estoque (obtido pelos meios citados), de uns 20l para cada operação de limpeza...fica aqui então a informação do que é ideal e do que nem tanto...mas que ainda é muito melhor do que não considerar aquela parcela que nunca sai do motor.
Quanto a aferição do PH, da resistividade ou DDP da água pura ou misturada ao aditivo, é bom se conhecer estes valores para conferir se ainda se encontra dentro de características aceitáveis, considerando que é um item de pouca importância pela maioria dos proprietários...ninguém mantém uma etiqueta (a exemplo do óleo do motor), colada ao vidro, com a data e kilometragem da última troca do aditivo né...mas eu como proprietário troco a cada 2 anos no escuro, ou seja, sem nada avaliar.
Seria muito bom se os amigos que tem clientes fidelizados, pudessem fazer um levantamento histórico da evolução de tais valores ao longo dos 2 anos de uso do aditivo, pois assim poderíamos traçar uma curva da evolução e confirmar a validade dos 2 anos ou concluir que com menos já era...quanto mais levantamentos, melhor será a precisão do resultado...fica aí a sugestão.
Bom, paramos na seguinte situação (já corrigido):
1 - Conhecimento do volume de líquido do motor.
2 - Conhecimento do tipo e concentração do aditivo (orgânico, inorgânico, 40%, 50%, etc...), indicado pela montadora.
3 - Avaliação da necessidade de troca de componentes e limpeza.
...feitas as trocas ou não de peças, limpeza do sistema, montagem, colocação do aditivo e proporção corretos, completar o sistema com água (vou chamar apenas de água, sem especificar se é ou não desmineralizada), vamos para o próximo item…
4 – Teste de estanqueidade do sistema.
Este item é de suma importância, pois não pode haver nenhum vazamento sob pena de vir a ocorrer prejuízo material (perda do aditivo), aquecimento, problemas como estouro de mangueira, danos na junta do cabeçote, retífica, etc…
A melhor maneira de se fazer este teste é colocar pressão no sistema, sem ligar o motor, com aquelas bombinhas manuais com manômetro...a pressão a ser colocada normalmente é a descrita na tampa do reservatório de expansão, que varia em torno de 1 a 1,5 Bar. Se for colocado um pouco a mais não tem problema, pois em situação normal o limite ficará sempre no valor indicado na tampa...além disso ela deixará passar o excedente por sua válvula...existem kits de teste que permitem também avaliar se a válvula da tampa está dentro das especificações...sempre é bom testar…
Coloque a pressão e vai tomar um cafézinho...meia hora depois, verifique se houve diminuição da pressão colocada...a variação máxima tem que ser ZERO, ou seja, nenhuma perda de pressão...caso ocorra, verifique onde, acerte o necessário e volte a colocar pressão, vai tomar mais café e reavalie se ficou OK.
>>>vou dar um tempo para críticas e sugestões<<<
AQUI NO MEU ESTADO NAO TEM ESSE CUSTUME. COLOCA DE QUAL QUE GEITO. EU SEMPRE COLOCO OQUE O FABRICANTE PEDE . FIZ EM O NOVO UNO 2011 CARA FICOU FELIZ DA VIDA ESXPLIQUEI PRA ELE. 50% DE AGUA E 50 DE ADITIVO O ADITIVO FOI 52 PILA ELE NUNCA TINHA FEITO ISSO EM NEM CARRO DELE SEMPRE ABRIA O RESERVATORIO E TACAVA DENTRO. VAMOS FAZER OQUE A MONTADORA PEDE QUE DA CERTO.NUNCA TIVE PROBLEMA.
lemar, deixa eu explicar melhor...
No material aparecem informações do tipo "...funcionamento do motor (85 a 95°C)"...temos motores que passam dos 95°C.
Também aparece que "O tempo máximo de utilização de um líquido de arrefecimento no motor é de um ano ou 30.000 km." .Ainda não vi recomendação de fabricantes para menos de 2 anos...e também rodar 30.00Km por ano!!! Poucos são os que chegam a essa marca em 3 anos...não tem algo de estranho aí?
Quanto ao valor da DDP, eu nunca pesquisei nada neste sentido, pois como proprietário sempre troco com 2 anos. Mas seria bom que a turma levantasse o histórico de evolução deste valor, como eu disse antes.
RIOBRANCO, temos que ter sempre um desconfiômetro...entender sempre o "porque" das coisas, questionar, avaliar, para não fazer sempre o mesmo no escuro, só por que acredita dar certo.
Veja que se vc. fizer uma manutenção em arrefecimento e colocar apenas 20% de aditivo, nada ocorrerá de imediato, e ninguém fica avaliando a velocidade de uma corrosão interna não é mesmo? Se vc. tivesse 100% de clientes fidelizados, o que não tem, sua afirmativa estaria correta e vc. seria um dos poucos a nos dizer o histórico dos carros com grande precisão.
Quando fizer a próxima manutenção, em qualquer carro que seja, confirme se vc consegue colocar de volta no sistema, a quantidade em litros descrita pela montadora...não vai conseguir, pois sempre fica um volume retido dentro do motor, que se não considerado e tratado, o serviço não fica 100% perfeito.
Eu mesmo cheguei a essa conclusão em 3 motores diferentes: Corsa 1.6 8V, Fiat 1,3 8V e VW 1.0 8V...3 motores diferentes de 3 montadoras diferentes...gostaria de estar errado ao afirmar que acontece o mesmo para todos os modelos de todas as montadoras e somente vocês que atuam em qualquer carro/modelo, todos os dias, é que podem confirmar (que volume fica retido), ou retornarem o meu erro nesta afirmativa.
>lemar, deixa eu explicar melhor...
No material aparecem informações do tipo "...funcionamento do motor (85 a 95°C)"...temos motores que passam dos 95°C.
Também aparece que "O tempo máximo de utilização de um líquido de arrefecimento no motor é de um ano ou 30.000 km." .Ainda não vi recomendação de fabricantes para menos de 2 anos...e também rodar 30.00Km por ano!!! Poucos são os que chegam a essa marca em 3 anos...não tem algo de estranho aí?
Quanto ao valor da DDP, eu nunca pesquisei nada neste sentido, pois como proprietário sempre troco com 2 anos. Mas seria bom que a turma levantasse o histórico de evolução deste valor, como eu disse antes.
Ontem medi também a ddp de um Palio 1.6 e-torq que é de 2013 e nunca foi realizada manutenção na água de arrefecimento. Ele está como saiu da fabrica. A medição deu por volta de 0,1 V. Valor ótimo, penso eu para um carro que já está com dois anos e algo em torno de 20.000 Km. Abraço.
Boa Tuck, já temos o primeiro dado para nossa estatística, mas precisamos de muitos mais para termos uma conclusão.
Avaliar este motor, que é novo, é muito bom...mas precisamos também de motores que já sofreram algum tipo de corrosão, pois pode-se concluir algo do tipo: a velocidade do aumento da condutividade (ou elevação da DDP), ocorre de maneira mais acentuada em motores que já sofreram algum tipo de corrosão.
Só alerto para a precisão dos instrumentais, pois são valores baixos e qualquer erro pode mascarar os resultados...
Prezado Bange. É verdade. Tenho 4 multímetros em casa. 3 digitais e um analógico vagabundo antigo. Na verdade cada um dá uma medida, eu diria próximas umas das outras, mas...na verdade não sei qual é o mais confiável. Depois vou para a garagem com os 4, vou anotar os valores e posto aqui. Vou medir com o motor frio o meu Palio 1.0 e também o 1.6 e-torq do meu camarada. No Palio 1.0 eu coloquei um pouco de aditivo puro. Vamos ver se a ddp vai baixar nele. Abraço.
>Prezado Bange. É verdade. Tenho 4 multímetros em casa. 3 digitais e um analógico vagabundo antigo. Na verdade cada um dá uma medida, eu diria próximas umas das outras, mas...na verdade não sei qual é o mais confiável. Depois vou para a garagem com os 4, vou anotar os valores e posto aqui. Vou medir com o motor frio o meu Palio 1.0 e também o 1.6 e-torq do meu camarada. No Palio 1.0 eu coloquei um pouco de aditivo puro. Vamos ver se a ddp vai baixar nele. Abraço.
tenta mais uma informação medir a ddp em relação ao + da bateria isso da uma ideia da condutividade da água em dois carros que medi um deu praticamente tenção da bateria e o outro uma tenção de quase 2v abaixo.
Senhores, bom dia.Fiz uma medição comparativa no Palio 1.6 e-torq com os 4 multímetros que tenho aqui e posto os resultados: Com O analógico não dá certo, porque acredito que ele drena muita corrente para movimentar o galvanômetro e aí neste caso particular a medição não funciona. Com um multímetro Craftsman obtive 0,06 V, com um multímetro Micronta, 0,08 V e com multímetro ICEL,0,028 V Aí fica a pergunta: Qual é a medida mais correta? Essa medição de ddp entre materiais, penso eu que é meio manhosa e possivelmente teria que ter uma metodologia para que ela desse um valor preciso. pelo menos deu bem abaixo do valor critico. Depois vou realizar outras medições e posto aqui. Seria interessante realizar a medição num carro que o dono usasse somente água para tirar a teima. Abraço para todos.
Legal a sua comparação de medidores Tuck, pois como falei, pequenos erros do medidor em pequenos valores de leitura, podem mascarar o resultado.
Em testes de laboratório, o medidor deve ter uma certificação de calibragem periódica...e isto sai bem caro...mas podemos ter uma razoável ideia ao se obter um grande número de leituras, pois aí podemos fazer uma média, que se aproximará bastante da realidade.
Outra coisa que alerto é para a tensão da bateria...uma bateria com 11V, dará um resultado diferente de uma que tenha 13V...isto no mesmo veículo e com o mesmo líquido.
Como sugestão, forcem a bateria a ficar com 12V...carregando o necessário ou descarregando, conforme o caso.
Também seria interessante uma tabela padrão com:
É usuário de aditivo > ex.: Sim ou Não
Última troca do aditivo (em meses) > ex.: 2, 4, 6, 8...ou desconhecido
Veículo > ex.: Ford, VW, GM...
Modelo > ex., Corsa, Passat...
Observação > ex.: sem corrosão aparente ou com corrosão aparente
Valor obtido com a bateria em 12V > ?... (medição com ponta de prova + no borne + da bateria e ponta de prova - , imersa no reservatório de expansão)
Se todos tiverem a oportunidade de realizar este teste em todos os carros que passarem pela oficina, em pouco tempo teremos uma base para conclusões.
Ôps...esqueci de comentar o post do lemar, quando ele cita não haver água 100% pura...
Temos que, em princípio, acreditar nos fornecedores para a qualidade de seus produtos, mas sempre que possível conferir...
De fato, para se obter uma água 100% pura devemos além de executar corretamente a extração das impurezas, ter como aferir o resultado...ao menos é o que um fornecedor deve fazer com honestidade e qualidade...mas como aferir uma moléculinha dentro de um litro? Bom, aí temos que ter um padrão de aceitação ou tolerância para que o material seja considerado "puro"...qual é? Não sei, mas sei que por qualquer dos métodos aplicados para se obter uma água dita como 100% pura, para o nosso caso e em relação a água da bica, será muitas vezes melhor...
Vamos então para o próximo passo de nosso processo?
5 - Retirada de ar do sistema
Como eu creio ter dito antes, ar no sistema sempre vai ocorrer, o que não pode ocorrer é um excesso, pois nenhuma bomba é de sucção ou de pressão...elas são apenas de circulação (por isso trabalham "afogadas" ou submersas), e dependendo da quantidade de ar, a circulação fica prejudicada e não arrefece (esfria), o motor.
Como se processa a retirada de ar do sistema para o perfeito funcionamento?
>>>aguardo palpites, dicas, etc...<<<
Senhores, boa noite. Prosseguindo nosso debate quase acadêmico, fui à garagem e realizei novas medidas no palio ELX 1.0 no qual ontem coloquei mais um pouco de aditivo puro. Hoje o carro rodou algo em torno de 20 Km, ou seja, deu para misturar o aditivo com o resto da solução. O problema principal que constatei foi que a ddp vai caindo com o correr do tempo: Com o multímetro Craftsman, a medição começou em 0,34 V e após alguns minutos foi caindo até o valor de 0,16 V. Com o multímetro Icel, o valor começou em 0,1 V e foi caindo até 0,049 V. Com o multímetro Micronta, o valor ficou em 0,17 V. Qual a medida que é a mais real? É na hora que inicia a medição ou depois de algum tempo? Alguém sabe qual o melhor multímetro e se existe uma metodologia padrão para realizar essa medição? Eu penso que quando se conecta as pontas de prova no liquido, ocorre algum fenômeno eletroquímico que causa a queda da voltagem. No manual da MTE Thomson lê-se o seguinte: "Capacidade de conduzir eletricidade de 0,3 volts no máximo em qualquer temperatura". Está meio vaga esta especificação. Se alguém puder ajudar, seria legal. Abração para todos e bom domingo!
É...esse papo da leitura da condutividade vai dar panos pra manga…
Vejam que coloquei uma forma de ligação do voltímetro exatamente contrária a da MTE.
Ninguém (nem eu nem vocês e nem a MTE), mencionou se o motor deve estar ligado ou não, se desligado, existem cargas acumuladas em capacitores (da ECU, rádio, alarme...), e se ligado acho que piora e tudo pode interferir na leitura, pois não é o método científico para se fazer uma leitura de condutividade em líquidos, pois pra isso existem medidores próprios e que consideram apenas o líquido e não seu recipiente (no caso o motor). Adicione as condições da água (desmineralizada ou não), da proporção de aditivo e o próprio aditivo, que pode diferir de fabricante para fabricante, dentro do mesmo tipo (orgânico/inorgânico), de acordo com suas fórmulas. Resumindo: nosso grau de desinformação é muito grande e precisamos tirar isso a limpo de modo a se ter um procedimento aceitável e padrão.
Mas o papo pode rolar em paralelo ao assunto, já que tem tudo a ver…e a ideia é sempre esclarecer.
Voltando ao nosso item 5…
Considerando que ao se colocar o líquido de arrefecimento, da mesma forma que não sai os 100% dele quando se drena, também não entrará os 100%, pois acumulam-se bolsões de ar na parte superior das cavernas de refrigeração dos motores...temos que então lançar mão de algumas ações ou truques (dependendo do carro), para se eliminar ou diminuir este inconveniente.
O mais comum é adicionar o líquido até o nível máximo do expansor e ligar o motor em ML...na maioria dos casos o nível baixará bem e deve-se completar novamente...sempre até a marca do máximo.
Com o motor ligado em ML, observe constantemente o valor da temperatura (pelo painel, termômetro infravermelho ou de contato no cabeçote), pois em nenhuma hipótese ela poderá passar dos 100°C.
Alguns minutos (de 5 a 10, não há precisão), após o motor ligado em ML, a VT deverá se abrir e permitir a circulação do líquido...repare que algum volume de água sairá pela mangueirinha fina que entra na parte superior do expansor...e junto com ela algumas bolhas de ar…mas em alguns carros ainda não.
Dicas: a comprovação da abertura da VT e da circulação do líquido pode ser feita pela sensação tátil ou medição do aumento da temperatura da mangueira de saída do motor ou apertando-se bem a mangueira de saída (a gorda), do radiador (antes da derivação para o reservatório de expansão), pois aí se houver circulação a água espirrará pela mangueirinha fina dentro do expansor.
Confirmada a circulação do líquido, eleve o giro do motor para 2.000RPM, isto irá acelerar a velocidade de circulação e auxiliará a expulsão de qualquer bolha ainda presente no interior do motor...em todo o procedimento, complete o nível sempre que precisar.
Se tudo estiver normal, a ventoinha irá ligar na temperatura normal de trabalho do motor, feche o reservatório, dê umas aceleradas, desligue o motor e aguarde ele esfriar até a temperatura ambiente, verifique novamente o nível do líquido e completa se necessário.
E aí...acabou? Não…mas o que falta???
junindiesel, creio que o nome seja "fluido para corte", usado em torneamento e fresamento...ele é um óleo finíssimo e também refrigera o bit ou inserto de corte...não é apropriado para o arrefecimento de um motor...
Prezados. Onde eu trabalhava usavam nos tornos, fresadoras e retificadoras também. Chamavam de óleo de corte. A característica interessante desse liquido é que ele mistura com a água formando uma emulsão e fica parecido com leite. Alguem me disse que pode ser usado em radiadores, mas eu duvido. É capaz de ressecar ou atacar o selo das bombas e outras borrachas de vedação.
Lembram que o teste de estanqueidade foi feito lá no item 4? Mas lá não se ligou o motor, nada sofreu a ação do aquecimento e consequente dilatação...refazê-lo é indicado, agora que tudo está no seu lugar e pronto para uso, é a prova final...
6 – Reteste da estanqueidade
No teste feito no item 4, o objetivo foi o mesmo, porém o motor não estava ligado e nem aqueceu...no item 5, o motor foi ligado e sofreu aquecimento...o que pode ter acarretado alguma dilatação em juntas, conexões, abraçadeiras, etc…
Então, torna-se necessário um reteste de estanqueidade para confirmar se o sistema encontra-se perfeitamente selado e ele deve ser feito exatamente da mesma forma como no item 4.
Mas o teste agora não poderia ser com o motor ligado? Não… Porque?
Por que ao aquecer, as moléculas de ar dentro do líquido de arrefecimento (H2O + etilenoglicol ou monoetilenoglicol), se expandem gerando alguma pressão...além disso, o contato do líquido nos arredores dos cilindros e cabeçote (>250°C), iniciam um processo de vaporização que também gera pressão…
Daí, se a bombinha for colocada com a pressão em torno do máximo previsto pela tampa, mais a pressão gerada pela descrição acima, provavelmente será insuportável para muitas junções e abraçadeiras, podendo ocorrer algum vazamento pelo excesso ou até alguma ruptura em mangueiras.
Então ficamos assim…salvo alguma outra consideração.
Procedimentos para troca do líquido do arrefecimento:
1 - Conhecimento do volume de líquido para o motor.
Cada motorização/modelo, tem um determinado volume, que ainda varia se o carro tiver ou não AC, conhecê-la é fundamental.
2 - Conhecimento do tipo e concentração do aditivo
Cada montadora tem uma orientação (assim como o óleo do motor), onde o mais importante é conhecer o tipo (orgânico ou inorgânico), e a concentração (40%, 50%…). Salvo se houver certeza de que nenhum volume fica retido no motor ao se drenar o líquido, a composição pronta (já diluída), não é a indicada.
3 - Avaliação da necessidade de troca de componentes, limpeza e colocação do aditivo + água.
Substituir componentes (mangueiras, braçadeiras, VT, sensor, bomba, radiador, etc…), que não passarem em avaliações visuais ou em testes específicos.
Limpar o sistema, eliminando resíduos, líquidos antigos, etc...considerando sempre algum volume retido no motor.
No caso de uso do aditivo concentrado, este deve ser calculado em função do volume total do sistema e colocado primeiro, após isto, completa-se com a água (idealmente desmineralizada).
4 - Teste de estanqueidade do sistema.
Colocar pressão no sistema (ex.: com bomba manual e medidor de pressão), pouco acima do valor máximo da válvula da tampa e conferir se o valor permanece o mesmo por um período de no mínimo 1h, refazer o teste após a normalização de algum vazamento.
5 - Retirada de ar do sistema.
Independente da motorização, qualquer sistema deve estar isento de excesso de ar e o método mais comum é o de acrescentar líquido aos poucos e com o motor em funcionamento, mas com a VT aberta de modo a permitir o fluxo do líquido que ajuda a expulsar as bolhas de dentro do motor. Variar a RPM, após VT aberta. Cuidado com a possível elevação de temperatura neste processo...não deve passar os 100°C.
6 - Reteste de estanqueidade do sistema.
A finalidade é conferir se após o aquecimento do motor, não ocorreu alguma dilatação que tenha provocado algum vazamento, caso ocorra, conserte e refaça o teste.
Estas são as 6 etapas que pratico numa troca de líquido, independente do motivo.
Como o assunto sobre a avaliação das características ideais de um líquido (Ph, densidade, fotometria, condutividade, etc…), não são de meu domínio, deixo aos amigos a missão de clarear os métodos, procedimentos e comprovações de fim da vida útil do mesmo.
Se eu tiver algo a acrescentar neste sentido, volto aqui, mas vou ficar de olho nos resultados.
Bração,
Bange